Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

Mostrar mensagens com a etiqueta praia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta praia. Mostrar todas as mensagens

sábado, 12 de junho de 2021

O PERIGO DOS AGUEIROS

O PERIGO DOS AGUEIROS


Os agueiros (correntes de retorno) são correntes geradas perpendicularmente ao areal por acção da ondulação e da topografia do fundo e são frequentes nas praias da costa portuguesa - variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência.


Quando as ondas quebram empurram a água acima do nível médio e a água que ultrapassou aquele nível é empurrada de volta pela força da gravidade através de um canal submerso na areia. Como a água de retorno se concentra nesse canal, forma-se uma corrente forte ou muito forte na direcção do mar, puxando para longe da areia.

A forma de escapar a um agueiro é nadar lateralmente (paralelamente à costa) e nunca em direcção à costa. Não entre em pânico e nunca tente nadar/ir contra a corrente e nunca tenha vergonha de pedir ajuda !!!

Respeite o mar e os avisos que são facultados aos banhistas e, se possível, entre na agua quando haja um nadador salvador por perto.

Para sua própria segurança deve sempre verificar se há agueiros, bem como as condições do mar em geral, antes de entrar na água

domingo, 14 de março de 2021

Pescar apenas com xalavar !

Esta é uma modalidade de pesca diferente - nunca tinha visto pescar apenas com xalavar !

domingo, 11 de outubro de 2020

A irresponsabilidade dá mau resultado !

Um passeio na praia com uma carrinha todo o terreno pode dar mau resultado !

Aconteceu na praia do Bilene, em Moçambique.

                         

sexta-feira, 12 de junho de 2020

AGUEIROS - como escapar ?




Os agueiros (correntes de retorno) são correntes geradas perpendicularmente ao areal por acção da ondulação e da topografia do fundo e são frequentes nas praias d cost portuguesa - variam em tamanho, largura, profundidade, forma, velocidade e potência.

Quando as ondas quebram empurram a água acima do nível médio e a água que ultrapassou aquele nível é empurrada de volta pela força da gravidade através de um canal submerso na areia. Como a água de retorno se concentra nesse canal, forma-se uma corrente forte ou muito forte na direcção do mar, puxando para longe da areia.

A forma de escapar a um agueiro é nadar lateralmente (paralelamente à costa) e nunca em direcção à costa. Não entre em pânico e nunca tente nadar/ir contra a corrente.

Respeite o mar e os avisos que são facultados aos banhistas e, se possível, entre na agua quando haja um nadador salvador por perto.  
Para sua própria segurança deve sempre verificar se há agueiros, bem como as condições do mar em geral, antes de entrar na água.


quinta-feira, 5 de março de 2020

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Recordar a pesca em Moçambique

Nos meus tempos de juventude, em Moçambique, usava-se para o surfcasting uma montagem directa - uma chumbada furada, por onde passava a linha e no fim desta empatava-se o anzol, de olhal, pois não se usava o anzol de pata. E naquela altura (já lá vão mais de 30/40 anos) só se usavam canas de fibra, pois as de carbono ainda eram "ficção". Como é evidente, com uma montagem deste tipo numa linha o.50 ou 0.60 e uma cana de fibra, era muito raro perder-se um exemplar, mesmo dos grandes. As canas não eram muito compridas (cerca de 3 m) e era tudo uma questão de mais técnica do que de força, pois havia sempre o risco de se rebentar o beiço do peixe.

Sérgio Peres com um xaréu



Estou a falar duma pesca (surfcasting) em que era vulgar tirarem-se xaréus entre os 5 e os 8 kgs, anchovas às vezes com mais de 10 kgs, corvinas com mais de 4 kgs e raias até 10 kgs. Uma das últimas vezes que pesquei em Moçambique, em 1977, na praia do Régulo Luis (Beira), com um amigo de que hoje perdi o rasto (Zeca M´bava), estavamos entretidos a tirar xaréus entre os dois e os 3 kgs quando ao trazer mais um bem ferrado que estava já a cerca de 20 metros da areia, a cana dobrou completamente e o peixe deixou de fazer força - quando chegou só vinha a cabeça, o resto desaparecera - tinham chegado os cações. Foi altura de colocar um empate de aço e pouco depois veio um cação com cerca de 8 kgs com uma luta tremenda. O isco que utilizávamos era camarão grande inteiro e para o cação uma "mapura" inteira com cerca de 400 grs com um golpe na barriga (a mapura - nome que os locais chamavam a uma espécie de peixe muito vulgar naquelas praias e que em português nunca soube qual era).

     Sérgio Peres e amigos com uma raia