Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

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segunda-feira, 7 de março de 2022

Pescaria em Maputo

 Pescaria na marginal de Maputo (Moçambique)



domingo, 11 de outubro de 2020

A irresponsabilidade dá mau resultado !

Um passeio na praia com uma carrinha todo o terreno pode dar mau resultado !

Aconteceu na praia do Bilene, em Moçambique.

                         

sábado, 4 de junho de 2011

KATEMBE - a original

Catembe (ou Katembe) é uma localidade moçambicana situada na baía do Espírito Santo (Delagoa Bay) no lado oposto à cidade de Maputo. É um dos cinco postos administrativos que formam o distrito de Missevene na província de Maputo, a sul da província de Gaza. A região administrativa tem uma extensão de 430 km2 com cerca de 7.500 habitantes.


clique nas fotos para as ver no tamanho original















domingo, 18 de julho de 2010

LM RADIO de novo no ar

LM Radio original - clique na imagem

A LM Radio (também conhecida por LM B) esteve no ar de 1936 até 1975, a emitir em inglês a partir do Rádio Clube de Moçambique em Lourenço Marques, e desempenhou um papel muito importante na formação do estilo e conteúdo de radiodifusão em Moçambique e na África do Sul. A identificação da estação era transmitido de hora em hora em Português.

Após a independência de Moçambique (1975) passou a emitir da África do Sul com o nome de Radio 5. Agora, com dois dos locutores da rádio original (Peter de Nobrega e Reg de Beer), reiniciou as emissões a partir de Moçambique, com o nome original - LM RADIO - e com a mesma filosofia e qualidade que a fez ser considerada uma da melhores rádios do mundo.



clique em baixo para ouvir

LM Radio
People Live Longer - The Music Lives Longer!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Recordar a pesca em Moçambique

Nos meus tempos de juventude, em Moçambique, usava-se para o surfcasting uma montagem directa - uma chumbada furada, por onde passava a linha e no fim desta empatava-se o anzol, de olhal, pois não se usava o anzol de pata. E naquela altura (já lá vão mais de 30/40 anos) só se usavam canas de fibra, pois as de carbono ainda eram "ficção". Como é evidente, com uma montagem deste tipo numa linha o.50 ou 0.60 e uma cana de fibra, era muito raro perder-se um exemplar, mesmo dos grandes. As canas não eram muito compridas (cerca de 3 m) e era tudo uma questão de mais técnica do que de força, pois havia sempre o risco de se rebentar o beiço do peixe.

Sérgio Peres com um xaréu



Estou a falar duma pesca (surfcasting) em que era vulgar tirarem-se xaréus entre os 5 e os 8 kgs, anchovas às vezes com mais de 10 kgs, corvinas com mais de 4 kgs e raias até 10 kgs. Uma das últimas vezes que pesquei em Moçambique, em 1977, na praia do Régulo Luis (Beira), com um amigo de que hoje perdi o rasto (Zeca M´bava), estavamos entretidos a tirar xaréus entre os dois e os 3 kgs quando ao trazer mais um bem ferrado que estava já a cerca de 20 metros da areia, a cana dobrou completamente e o peixe deixou de fazer força - quando chegou só vinha a cabeça, o resto desaparecera - tinham chegado os cações. Foi altura de colocar um empate de aço e pouco depois veio um cação com cerca de 8 kgs com uma luta tremenda. O isco que utilizávamos era camarão grande inteiro e para o cação uma "mapura" inteira com cerca de 400 grs com um golpe na barriga (a mapura - nome que os locais chamavam a uma espécie de peixe muito vulgar naquelas praias e que em português nunca soube qual era).

     Sérgio Peres e amigos com uma raia