Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

terça-feira, 10 de junho de 2025

MAPA DE ACTIVIDADE DOS PEIXES - Junho de 2025

         LUA NOVA

    QUARTO CRESCENTE

   LUA CHEIA

   QUARTO MINGUANTE

 

MAPA DE ACTIVIDADE DOS PEIXES

 TABELAS REFERENTES A PORTUGAL
JUNHO DE 2025

DiaLua FasePesca
01 D
 
02 S Quarto Crescente
03 T
04 Q
05 Q
06 S
07 S
08 D
09 S
10 T  Lua Cheia 
11 Q
  
12 Q
13 S
14 S
15 D
16 S
17 T
18 Q Quarto minguante
19 Q
20 S
21 S
22 D
23 S
24 T  Lua nova
25 Q
26 Q
27 S
28 S
29 D
30 S

   

Regra geral os períodos de maior actividade coincidem com o nascimento e o pôr do sol

 Como é que é calculado o mapa de actividade dos peixes?  

sábado, 7 de junho de 2025

Desidratar sardinhas para uso posterior

 

Como desidratar sardinhas para uso posterior


A utilização de sal para desidratar alimentos e prolongar o tempo de vida útil é ancestral. Há evidências da sua utilização intencional na Mesopotâmia em 3000 a.C. e na Judeia em 1600 a.C. 
Em 1200 a.C. os Fenícios negociavam peixe seco no Mediterrâneo oriental. O objetivo é potenciar a remoção da água existente nos tecidos, contribuindo para a diminuição do tempo de secagem. A salga é normalmente utilizada antes da secagem.



Separe os filetes dos dois lados da cabeça e da coluna central ou, se preferir, as sardinhas inteiras depois de evisceradas.

Remova as barbatanas

Coloque uma fina camada de sal sobre um tabuleiro e os filetes ou as sardinhas sobre o sal com o lado da pele de cabeça para baixo e mais uma camada de sal sobre eles.

Mantenha o tabuleiro num local ventilado (sem luz solar directa).

Quando as sardinhas estiverem totalmente secas (cerca de 24 horas), coloque-as num caso plástico ou numa tigela e congele-as.

Assim poderá usá-las durante vários meses - quando entram na água, hidratam e teremos então um óptimo isco.



domingo, 24 de novembro de 2024

Todos os nós para a pesca

 

Todos os nós que precisa de conhecer para a pesca. Clique na imagem sff.



sexta-feira, 22 de novembro de 2024

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

MAPA DE ACTIVIDADE DOS PEIXES

Para ter a tabela sempre actualizada do mapa de actividade 
dos peixes clique aqui ou na imagem !


Este mapa é elaborado com base científica, através de um software específico que aplica os cálculos baseados nas conclusões dos estudos inciados em 1926 por John Alden Knight e publicados dez anos depois.

Para demonstrar a sua teoria Solunar, John Alden Knight fez uma compilação de dados de forma sistemática, a fim de obter mais detalhes sobre a captura de peixes. Estes dados, tratados de forma bastante aprofundada, que abrangeram tanto a captura de grandes e pequenos peixes, de forma isolada, como capturas de grandes quantidades através de métodos de pesca profissional, permitiram que chegasse à conclusão que praticamente todas as capturas foram feitas dentro dos períodos solunares, sendo que 90% das mesmas foram feitas nos períodos solunares maiores que eram coincidentes com a fase de lua nova.

Sempre que um dos períodos solunares (que correspondem a maior actividade dos peixes) coincidir com a 1ª hora do nascer ou do pôr do sol, poderá esperar-se nessas horas uma ainda maior actividade. Se estes períodos coincidirem ainda com as fases de lua nova ou lua cheia, então haverá condições para pescarias memoráveis.

Paralelamente, John Alden Knight estendeu as suas pesquisas às aves cinegéticas e ainda a outras espécies animais, confirmando que também estas eram estimuladas nos períodos solunares.

As flutuações barométricas influenciam bastante a actividade dos peixes, principalmente de forma negativa quando a tendência é para a descida, bem como a temperatura da água, que quando baixa leva os peixes a procurar maiores profundidades. Alterações climatéricas bruscas, tempestades, condições anormais da água, frentes frias e ainda outros factores podem interferir negativamente nos períodos de actividade (períodos solunares). Nos períodos que precedem tempestades há sempre um aumento da actividade do peixe, que, instintivamente, parece querer precaver-se...

A imprevisibilidade das condições atmosféricas a longo prazo, ainda que estas tenham alguma interferência nas tabelas solunares, são apenas um entre os vários factores utilizados no cálculo das ditas.


quarta-feira, 11 de outubro de 2023

O coração dos peixes

Os peixes possuem um coração relativamente primitivo.

Trata-se de um coração tubular em “S” que apresenta quatro cavidades de contracção sequenciais: o seio venoso, o átrio, o ventrículo e o bulbo. O seio venoso tem a parede fina e recebe o sangue vindo das veias sistêmicas que o direcciona para o átrio através das válvulas sino-atriais. O átrio, também de parede fina, está posicionado sobre o ventrículo e tem uma válvula na saída. O ventrículo, de paredes espessas, é responsável pela propulsão do sangue para o bulbo arterial (de formato triangular) e para a parede muscular.


O tubo seqüencial que é o coração dos peixes bombeia sangue saturado de dióxido de carbono num fluxo único para a região anterior do animal. Como os peixes têm respiração branquial, o arco aórtico gera ramos branquiais que conduzem o sangue pobre em oxigênio do bulbo arterial para as brânquias e daí é drenado para a aorta dorsal sendo então distribuído pelo corpo do animal. 


A circulação nos peixes é bastante parecida com a dos outros vertebrados de circulação fechada. O coração bombeia o sangue para a aorta ventral, que o distribui para os vasos aferentes das brânquias. O sangue passa pelas brânquias, onde ocorre grande queda da pressão devido à resistência dos capilares branquiais, e termina na aorta dorsal, que distribui o sangue para os diferentes tecidos sistêmicos. Após passar pelos capilares sistêmicos, o sangue retorna ao coração pelas veias. 


O tamanho e o desempenho do coração estão relacionados com o quão fisicamente activos os peixes são. Espécies relativamente inactivas e lentas tendem a ter corações pequenos e débito cardíaco baixo, enquanto espécies ativas tendem a ter corações grandes e alto débito cardíaco.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

A ÂNCORA E A BÓIA DE ARINQUE

A âncora (ferro) de uma embarcação, para além de ser utilizada para fundear num determinado local, para se pescar, tomar uns banhos ou simplesmente para uns momentos de descanso, é uma peça fundamental para situações de emergência, nomeadamente nos casos de avaria do motor, evitando que se fique à deriva ou que se seja arrastado para situações muito perigosas. A existência de dois ferros disponíveis e em boas condições a bordo é sempre recomendável, por razões evidentes.
Tipos de âncoras

Para que o ferro se mantenha numa posição ideal, de modo a que se enterre facilmente, deverá estar ligado a uma corrente, normalmente de tamanho nunca inferior ao comprimento da embarcação, que, com o seu peso, o obriga a permanecer deitado, proporcionando ainda um efeito de amortecedor que minimiza os movimentos provocados pela agitação das águas.


Na manobra de fundear, o ferro nunca deve ser atirado mas sim descido até tocar o fundo, soltando-se depois a amarra, devagar, de modo a facilitar o unhar no fundo. A descida do ferro deve ser sempre feita à proa da embarcação por um tripulante, evitando-se que seja quem está a manobrar o barco e tendo-se atenção a que não haja qualquer entrave ao desenrolar do cabo.

Atenção ao soltar a amarra


Com bom tempo e um fundo normal deve largar-se 3 a 5 vezes mais cabo que a profundidade no local (com a maré em preia-mar) – com mar mais “rijo” aumenta-se para 5 a 7 vezes.
Depois de fundeado e o cabo amarrado ao cunho, deve ter-se atenção, através de referências fixas na costa, se o barco garra (descai), para que não ocorram situações desagradáveis e perigosas.



A bóia de Arinque, também conhecida por balão ou bolona, para além de assinalar o local onde está o ferro, evita a perda de âncoras. Trata-se de um 2º cabo (cabo do arinque) que é preso à cruz da âncora, ao contrário do cabo principal que é preso ao olhal da sua haste. Na extremidade do cabo do arinque é colocada uma bóia, que marca a sua posição. Desta forma, sempre que não se consegue recolher o ferro com o cabo principal, utiliza-se o cabo do arinque, o que, na maioria das vezes, resolve o problema do ferro preso. O comprimento do cabo do arinque deve ser sempre um pouco superior à profundidade do local de fundeio (1 + 1/3).