Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

sábado, 29 de dezembro de 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

Uma bela teca


Há dias e dias de pesca - há aqueles dias que fazem valer a pena todos os outros que correm mal: quando deixamos de dormir a horas decentes para ir pescar; quando passamos frio; quando nadamos à luz da lua em busca do tal spot e não pescamos nada!
Este foi um daqueles dias especiais, que fazem esquecer os dias de grades, de canas partidas, de metros de multi perdidos nas rochas, amostras perdidas (embora o King tenha plantado 3 mesmo assim!


Estacionámos o carro, preparámos o material e fizemo-nos ao spot. Levávamos tudo montado para chegar e lançar - eu com um jerkbait e o King com um shad softbait. Ainda eu me preparava para fazer o primeiro lançamento e já o João me chamava aos berros com o maior exemplar da jornada capturado nos primeiros segundos. Só tive tempo de pousar a cana numa rocha e quando tirei a mochila das costas para pegar na máquina já o peixe estava a seco! O João exclamava: "Quando lhe vi a cabeça já foi tarde! Pensei que era mais pequeno! Impossível começar de melhor forma!

Rendi-me imediatamente às evidências e nem cheguei a molhar a amostra que trazia. Usei logo uma igual à do King!  Daí em diante, pescámos mais 5 robalos bons - 4 para mim e mais um para o King, que acabou por pescar o maior e o mais pequeno exemplares! 



Texto e fotos: João Cruz e King

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

BULDO - montagem MMX

Estas são as famosas montagens MMX !!! Fáceis de fazer, são de uma enorme eficácia e grande sensibilidade ao toque. Por estas bandas quase todo o Povo as usa, e foram introduzidas pelo nosso amigo e companheiro Xavier.




O destorcedor da ponta, é para engatar a linha (0.30/0.35) que vem do carreto (madre). O destorcedor do meio, é onde vai fixar o tenso (0.28/0.30) com a devida amostra, e que deverá ter mais ou menos o comprimento da cana.

Abraços.
Cabé

Texto e fotos - Cabé

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Douradas no mar de Sesimbra


Apesar de ser ter sido um ano dificil, quase sem ter embarcado, andava em pulgas para fazer a minha peregrinação anual a Sesimbra, para reencontrar grandes amigos e tentar encontrar novas amigas (leia-se douradas).
 
Tempo porreiro como previsão, alguns também bons relatos e na sexta feira eu e o meu companheiro de viagem Pisões, lá nos fizemos a caminho de Sesimbra, com vontade de ver o Pisões tirar a sua primeira dourada  (em 5 anos de tentativas nunca tinha tirado nenhuma). Pelo caminho, com a já habitual paragem nas Caldas para dar um abraço e beber umas cervejolas no bar do nosso grande 120 -  Aka Paulo Mendes. 

Após duas ou 3 horas de descanso no carro, lá embarcamos como sempre no amigável Zuca1, na companhia do grande comandante Jo Pinto e do seu bem disposto e companheiro habitual, o primo Marinho. 

Partimos tarde, com tempo, pois a previsão era das meninas saírem mais para o final do dia, e assim, chegados ao pesqueiro eleito, já a quantidade de embarcações no local era enorme. Com algum esforço, lá nos conseguimos encaixar  entre os outros barcos, aparelhos, redes e afins, e vai de começar a faina.

Anzois 3 a 5/0,  sardinha e caranguejo como isco, e o Alvarinho já a gelar na arca... Dos 4 pescadores houve um (Marinho) que preferiu experimentar uma técnica diferente pescando não com 3 anzóis mas apenas com uma chumbeira de correr a bater no anzol para testar a coisa.

Pouca actividade inicial até que vamos começando a ver uma ou outra menina dourada a sair perto de nós. 

2 horitas passadas, sem peixe a bordo ( a excepção de 2 serrões que comeram anzois 5/0), quando recolocávamos o barco, eis que a chumbeirinha faz efeito e na descida um arranque violento faz a cana do Marinho tremer... estava a primeira captura consumada... já não mexemos no barco e foi 1 horita á campeão com todos a trocarem de modo de pesca, o que veio a revelar-se fundamental.

Todas as capturas foram realizadas até ao meio dia, e todas de um tamanho fantástico - quando o peixe parou, ao levantarmos ferro para mudar de pesqueiro, algo correu mal... ferro preso no fundo e provavelmente embaraçado na corrente - rodeados de barcos e aparelhos, as manobras para tentar tirar o ferro tinham de ser curtas, e revelaram-se infrutiferas, deixando-nos apenas 2 hipóteses - ou ficávamos por ali, na esperança de que elas entrassem outra vez, ou cortávamos o cabo e teríamos de regressar a terra.

Resolvemos ficar por ali, e meus amigos, nem mais uma captura ! Valeu o franguinho á Guia, o Alvarinho, e um fantástico moscatel de 20 anos, com muita ferrugem dentro da garrafa, para nos aguentar-mos até ás 17h. A essa hora e já com menos embarcações em redor, tentámos, durante 20 minutos levantar ferro sem sucesso, e fomos obrigados a cortar o cabo, regressando felizes, apesar do "sabor a pouco".



Quanto ao resto a foto diz tudo... Grandes amigos, bom peixe, muita brincadeira, trocas de líquidos e uma viagem para recordar por muito tempo.

Ao Jo Pinto, Pisões, Marinho e Lost Soul (que nos fez uma visita, como sempre faz), o meu muito obrigado por mais este grande dia.

Abraço a todos!
Pedro Lourenço

P.S. As Capturas tinham entre os 2 e os 4.2 kgs

sábado, 8 de dezembro de 2012

A TÉCNICA DA RABEIRA / RABADELA




Umas das técnicas usados pelos pescadores no rio Tejo, muito eficaz a partir dos 10 metros de profundidade e com correntes fortes, é a rabeira ou rabadela. É com esta técnica que se tiram grandes exemplares no Tejo, nomeadamente douradas, sargos, corvinas e robalos.

Trata-se de um aparelho, com 3 anzóis, cujo comprimento varia conforme a profundidade e a força da corrente, podendo ou não utilizar-se chumbada, conforme se deseje que o aparelho trabalhe junto ao fundo ou mais perto da superfície.

Pode usar-se uma linha de mão ou uma cana do tipo big game (20 lbs c/ roldana na ponteira) com um carreto de tambor móvel (vulgo carreto de combate) e uma linha madre entre os 60 /70 mm e chumbada entre 500 e 1.500 gramas, conforme a força da corrente. O multifilamento não é aconselhado neste tipo de pesca.

RABEIRA CURTA

Na montagem a regra é que o comprimento da rabadela varie entre 8 e 10 metros mais que a profundidade do local onde se pesca. A rabadela é montada na madre a seguir à chumbada, onde são ligados os estralhos  (1, 2 ou 3 com linha 040 / 0,50mm) intervalados por 1 ou 1,5 m. Pode também utilizar-se apenas dois estralhos, ficando o 3º anzol montado na parte final da rabadela. 
Tenha em atenção que a legislação actual apenas permite um máximo de 3 anzóis.

RABEIRA COMPRIDA
Quando a corrente é muito forte o primeiro estralho deve estar mais próximo da chumbada (cerca de 1,5m) podendo estar mais afastado se a corrente for menos intensa.

Os iscos eficazes na rabadela são o caranguejo vivo, a navalha, choco, polvo, sardinha e o casulo.

 Porque se trata de uma pesca pesada e muito exigente, deve ter o cuidado de utilizar materiais de boa qualidade.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Homem ao mar - Manual de Salvamento

SFF clique na imagem para a ver aumentada

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Substituição de passadores e ponteiras

Aqueça sem ser em exagero (com um secador ou isqueiro) a zona do passador que está colada para que o passador se solte, cortando com muito cuidado a linha enrolada com um x-acto.

Depois de retirar toda a cola velha, cole o novo passador com cola epoxy.

Antes de iniciar o enrolamento passe um pouco de cola com um pincel para que a linha vá agarrando.
Faça o enrolamento da linha rodando a cana e não a linha. Depois de aplicada a linha proteja-a com um verniz adequado. (ou cola)



Pode utilizar uma caixa de papelão para auxiliar o enrolamento
Para as ponteiras o processo é semelhante, mas não se utiliza o enrolamento de linha.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Katembe em Moçambique

Pois é verdade, o Katembe também tem muitos amigos em Moçambique. Este é um deles, o Amândio, que vive em Maputo, nas fotos com uma boa bicuda capturada. Aqui fica um abraço para ele.



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Tipos de carretos de pesca quanto ao drag

O drag funciona como a "embraiagem" do carreto, num princípio simples - quanto mais apertado menos "patina" e serve para evitar que a linha se parta em esforço, devendo ser regulado para uma carga entre 25% e 33% do valor da carga de rotura da linha que contém, isto porque as indicações do fabricante se referem às linhas novas, mas aquelas que usamos já são usadas, e estão fragilizadas pela exposição solar, nós, atrito na areia e outros factores.

Frontdrag
O tipo mais vulgar, em que o drag é regulado na frente da bobine.



Backdrag
Drag regulado na parte traseira de grande parte do carretos utilizados em água doce, mas também nos carretos de tamanhos pequenos normalmente utilizados à bóia.



Baitrunner
Trata-se de um sistema de drag que se solta totalmente e volta a prender a embraiagem de forma simples. É muito utilizado na pesca da carpa - a ideia é deixá-las fugir com o isco sem qualquer resistência para que a ferragem seja melhor e mais fácil.





Quickdrag
Sistema de drag em que com menos de uma volta do manípulo (porca) da embraiagem a bobine passa de solta a completamente fechada (presa).

Imagens: net
Texto: J.M. Araújo/Katembe

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sargos - Costa Vicentina


Fim de semana prolongado em Aljezur - 19 sargos e 7 safias. Foram uns diazitos bons para matar a saudade - bom tempo, excelente ambiente natural, como sempre, e alguns bons peixes a complementar! E no fim do dia ao jantar, sargos assadinhos no carvão com batata doce de Aljezur... estavam incrivelmente gordos, pareciam sardinhas!
Jorge Ponte



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

ALTERAÇÃO DAS REGRAS DA PESCA LÚDICA EM PORTUGAL


Uma alteraçao da legislação que regulamenta a pesca lúdica, actualmente em vigor, deverá ser aprovada na próxima semana, na sequência de uma proposta de um grupo de trabalho criado pelo Governo, que integra várias comissões de pescadores.


Uma das alterações será o fim das licenças de pesca local apeada nos moldes actuais (é emitida para a área de uma só capitania e limítrofes, com um preço de 6 euros ano), que serão substituídas por apenas uma licença de pesca apeada válida para todo o território nacional, sendo o valor alterado para 8 euros / ano.

Também o valor das coimas actuais deverá ser alterado para cerca de metade, uma vez que foi reconhecido o seu exagero. ( a falta de licença  de pesca implica, na legislação em vigor, coimas entre os 500 e os 3.740 euros).

No PSACV – Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, onde apenas os residentes podem proceder à apanha de marisco, e onde também é proibido pescar às quartas-feiras, a proposta contempla o fim destas discriminações, bem como o fim do defeso do sargo.

O Katembe saúda estas alterações, que pretendem corrigir algumas verdadeiras barbaridades herdadas do anterior Governo, e que motivaram, na altura, várias manifestações de pescadores, desagradados com as medidas aprovadas.

Ainda que se desconheçam neste momento todas as alterações propostas, estamos convictos de que muita coisa ficará na Lei que necessita de ser alterada,  pois esta legislação afecta de forma injusta os cerca de 200 mil pescadores lúdicos portugueses.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

PARA PESCADORES - Um serviço único no mundo

A Empresa Pinhal Pesca, com sede no Pinhal Novo (Setubal) lançou um novo serviço para pescadores que, acredito, seja único no Mundo !!! Espreitem o anúncio deste serviço inovador...

sábado, 29 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Mare Nostrum

Quem vive do mar e mantém viva a esperança de uma vida melhor.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A LAGOSTA


A nossa conhecida lagosta é um crustáceo decápode marinho da subordem Palinura, em que uma das características é terem o segundo par de antenas muito compridas, semelhantes a chicotes. Existem mais de 30.000 espécies conhecidas de crustáceos .

Espécie demersal, prefere substractos rochosos e com vegetação e pode ser encontrada entre os 5 e os 150 metros de profundidade, embora seja mais comum entre os 25 e os 80 metros.

A sua cor é variável, dependendo do ambiente onde está inserida, sendo a cor vermelha/castanha a mais comum no Atlântico e Mediterrâneo e a cor verde/cinzenta no Índico e Pacífico.

Animal gregário, pode atingir os 50 cm de comprimento e cerca de 1 quilo. Com cinco pares de patas (um par muito curto) e um exosqueleto (esqueleto exterior/ carapaça) com vários espinhos, prefere ocultar-se durante o dia em buracos, saindo durante a noite para se alimentar.

A sua dieta é composta por algas, bivalves, anelídeos, moluscos, crustáceos, esponjas e até a própria espécie, mas preferencialmente por cadáveres de peixes ou outros seres vivos em decomposição.

Os seus principais predadores são, para além do homem, o peixe-porco e o polvo.

Em Portugal a reprodução ocorre entre Outubro e Março. A incubação dura entre 5 a 8 meses, consoante a temperatura da água e as larvas (filossomas) são planctónicas, transparentes e achatadas e passam à fase juvenil após seis a oito meses. Passados 5/6 anos já atingem 500/600 gramas (os machos crescem de forma mais rápida que as fêmeas) e podem viver até aos 14 / 15 anos.

A época de defeso em Portugal começa a 1 de Outubro e termina a 31 de Dezembro. Nos Açores a época de defeso é a mesma, mas com uma extensão até 31 de Março. O tamanho mínimo (medido entre o olho e o fim do abdómen) para a sua captura é 11 cm (23 cm nos Açores).

Sendo a lagosta um verdadeiro acepipe e um artigo de luxo, a ganância do ser humano tem levado a uma sobreexploração da sua pesca, ameaçando a manutenção da espécie a médio prazo.

Dicas para comprar lagosta:

Devem ser compradas vivas, serem pesadas e vigorosas.

As carapaças devem estar intactas

As articulações devem ser transparentes e volumosas.

Quando cozida a carapaça dever ser vermelha ou de cor rosada - fuja a 7 pés das carapaças com manchas pretas ou esverdeadas.

A carne deve ser firme e sem cheiros fortes.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

6ª Maratona Ibérica Tica / Amorim - Surfcasting Pescagil

Prova Nocturna de 12 horas de Surfcasting por equipas de 4 elementos.

sábado, 14 de julho de 2012

Sargos marcados - Costa Vicentina


Se capturar um exemplar marcado de uma destas espécies, por favor comunique o facto para um dos números indicados, bem como as referências solicitadas  e, se possível, liberte-o. Todos agradecemos, e o mar também! 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Tubarão no Tejo - A bordo do Santa Teresa - Junho de 2012


Tubarão na praia de Santo Amaro de Oeiras
Autor: Fernando Schedel


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Agulha dupla de fabrico caseiro para iscagem

Utensílio de fabrico caseiro que nem todos conhecem, é há muito utilizado por pescadores de mais idade (e experiência) ,  que facilita bastante a iscagem de iscas moles, como o camarão congelado, a ameijoa, mexilhão, canivetes, etc, que ficam com um aspecto quase perfeito e muito atraente para o peixe.
Fotos e texto: Pescacaxina (Fórum Katembe)
Clique sff nas imagens para as ver em tamanho maior

terça-feira, 5 de junho de 2012

Lula gigante encontrada por pescadores de Big Game

Al McGlasham é um entusiasta de Big Game e na passada sexta-feira, dia 2 de Maio, mais uma vez se fez ao mar em busca de espadartes e atuns, na companhia dos seus amigos Justin Lewis, Phil Bolton e de uma equipa de filmagens. Quando se encontravam a cerca de 30 milhas do porto de Jervis Bay (New South Wales) encontraram a boiar uma lula gigante ainda fresca, com sinais de estar morta há muito pouco tempo.

“Já fiz mais de 200 saídas de pesca nestas águas e nunca vi nada assim, é inacreditável”, afirmou Al em entrevista.

 

De facto trata-se de uma descoberta raríssima: todas as lulas gigantes já encontradas ( e são muito raras as descobertas) estão sempre em avançado estado de decomposição, exalando cheiros nauseabundos e sem cor (apenas a cor branca) – mas neste caso a lula gigante estava fresca, sem cheiros e com uma magnífica e brilhante cor de laranja, sinal de que teria morrido pouco tempo antes, possivelmente morta por um cachalote,  espécie abundante naquelas águas e o único predador das lulas gigantes ( a falta de parte dos tentáculos e outros ferimentos mostra que terá havido uma luta entre gigantes). Os cachalotes são mais pesados que as lulas e muito mais rápidos que estas, por isso, normalmente, vencem estas lutas de gigantes.

A equipa de filmagem conseguiu imagens de um tubarão que, indiferente ao movimento do barco e das câmaras, se foi banqueteando com os restos da lula.


Os pescadores recolheram amostras de tecido para estudo, o bico que foi oferecido a um museu e deixaram o resto para o tubarão azul e restantes oportunistas.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Algumas questões apresentadas à DGPA e respectivas respostas

As perguntas apresentadas no presente documento resultam da adaptação e resumo de perguntas apresentadas à DGPA. As respostas apresentadas são o resultado da consulta, por parte de técnicos da DGPA da legislação aplicável, tendo sido consolidadas com as entidades responsáveis pela fiscalização do sector, não constituindo, no entanto, qualquer interpretação dos textos legais, nem substituindo, para qualquer efeito, a consulta dos mesmos.

P- Que tipo de artes de pesca podem ser utilizadas na pesca lúdica apeada?
 
R- Na pesca apeada pode ser utilizada a linha de mão, cana de pesca, e a toneira, podendo ainda ser praticado o corrico ou corripo, ou seja, pode ser lançada a chumbada e respectivos anzóis e recolhidos lentamente, de forma a que a pesca se realiza como consequência do movimento de recolha do aparelho (cfr artigo 3º, nº 1, da Portaria 868/2006).

P - Que tipo de artes de pesca podem ser utilizadas na pesca lúdica a partir de embarcação?
 
R - Na pesca lúdica a partir de embarcação podem ser utilizadas a linha de mão, cana de pesca e a toneira, podendo ainda ser praticado o corrico ou corripo (cfr artigo 3º, nº 1, da Portaria 868/2006).

P - Que tipo de equipamento de pesca pode ser utilizado na pesca submarina?
 
R - Na pesca submarina podem ser utilizados instrumento de mão ou de arremesso, desde que a respectiva força propulsora não seja devida a poder detonante resultante de substância química ou a gás artificialmente comprimido.
 
P - Que tipo de equipamento ou artes de pesca podem ser utilizado na apanha lúdica?
 
R - Na apanha lúdica, tratando-se de uma actividade que não carece de qualquer licença para o seu exercício, não podem ser utilizados quaisquer tipos de artes de pesca ou utensílios. Os especimens apenas podem ser apanhados com a mão (cfr artigo 3, nº 2, da Portaria 868/2006).

P - Na apanha lúdica pode ser utilizada uma faca para a apanha de perceves ou lapas?
 
R - Não. A apanha lúdica só pode ser exercida manualmente, não permitindo a legislação a utilização de quaisquer utensílios, como a faca ou quaisquer outros (cfr artigo 3º, nº 2 da Portaria 868/2006).

P - Na pesca lúdica podem utilizar-se anzóis triplos, tipo fateixa?
 
R – Sim, exclusivamente em amostras, utilizadas no corrico ou corripo, nas quais é permitida a utilização deste tipo de anzóis. Nas restantes situações, apenas podem ser utilizados até três anzóis simples por linha de pesca (cfr artigo 2, alínea a) a c), da Portaria 868/2006).
 
P - Podem utilizar-se três anzóis simples soldados entre sí e iscados, para a captura de polvo?
 
R - Não. Na pesca com linha de mão ou com cana de pesca apenas podem ser utilizados anzóis simples, não sendo, portanto, permitida a utilização de três anzóis soldados entre si, o que corresponde a um tipo de anzol conhecido como fateixa. A utilização deste tipo de anzol (fateixa) apenas è permitido na pesca com corripo ou corrico, acoplado a amostras, as quais são rebocadas à superfície ou subsuperfície, não permitindo, portanto, a pesca de polvo.
 
P - Podem utilizar-se toneiras nas quais a coroa de anzóis possui barbela?
 
R - Não. Para efeitos da pesca lúdica, as toneiras são constituídas por uma linha de mão e por um lastro com forma fusiforme, podendo ainda ter acopladas até três bóias fusiformes, geralmente designadas por palhaços, tendo ambos os apetrechos (quer o lastro, quer as bóias) na extremidade inferior uma coroa de anzóis sem barbela, não podendo, portanto, ser utilizados anzóis com barbela neste aparelho de pesca(cfr artigo 2º, alínea d), da Portaria 868/2006).

P - Podem utilizar-se carretos eléctricos na pesca lúdica?
 
R - Sim. Nos termos da regulamentação da pesca lúdica, é permitida a utilização de carretos acoplados a canas de pesca, não se estabelecendo qualquer limitação ao tipo de carreto ou cana de pesca a utilizar (cfr artigo 2º, alínea b), da Portaria 868/2006).
 
P – Qual a pesca eléctrica que está interdita pela Portaria 868/2006?
 
R – Nos termos da Portaria 868/2006, de 29 de Agosto, está interdita a pesca eléctrica, ou seja, a pesca utilizando a corrente eléctrica como meio de captura do pescado. Esta pesca pratica-se estabelecendo uma corrente eléctrica entre dois pontos, dentro de água, de forma a que o peixe, por força dessa corrente eléctrica, é encaminhado para determinado local onde é capturado.
 
P - Podem utilizar-se sardinha esmagada como isco na pesca lúdica?
 
R - Sim. Na pesca lúdica podem ser utilizados iscos naturais ou artificiais, desde que não sejam constituídos por ovas de peixe ou por substâncias passíveis de provocar danos ambientais, nomeadamente substâncias venenosas ou tóxicas ou explosivos (cfr artigo 4º da Portaria 868/2006).
 
P - Para manutenção do peixe vivo, podem utilizar-se na pesca lúdica de mar mangas de rede (nylon, algodão ou metálicas) que fiquem parcialmente submersas na proximidade do local onde se esteja a efectuar a pesca?
 
R – Sim. Não se tratando de artes de pesca ou utensílios que permitam a captura de pescado, nada existe na regulamentação em vigor que interdite a sua utilização, razão pela qual se considera que a mesma não está interdita. Estes equipamentos, vulgarmente utilizados na pesca lúdica e em competições de pesca desportiva, permitem a manutenção do peixe vivo para que possa ser devolvido ao mar nas melhores condições, no final da pescaria.
 
P - Pode utilizar-se um chalavar para ajudar no levantamento do peixe quando este está preso no anzol?
 
R - Sim. Não se tratando de uma artes de pesca ou utensílios que, pela sua acção, permita a captura de pescado, mas apenas de um equipamento destinado a auxiliar a recolha e levantamento do peixe depois de o mesmo estar preso na linha de pesca, nada existe na regulamentação em vigor que interdite a sua utilização, razão pela qual se considera que a mesma não está interdita.
 
P - Podem utilizar-se fontes luminosas como chamariz do pescado, estando a pescar com cana de pesca ou linha de mão (com anzóis)?
 
R - Não. Apenas poderá utilizar fontes luminosas como chamariz na pesca com toneira, ou como indicadores de bóias (cfr artigo 3º, nº 4, da Portaria 868/2006). A sua utilização como chamariz na pesca com outras artes distintas da toneira constitui contra-ordenação punível com coima de 250 a 2493 euros (cfr artigo 14º, nº 2, alínea b), do Decreto Lei 246/2000).
 
P – Qual o número de canas de pesca que posso utilizar na pesca apeada?
 
R – Cada titular de licença de pesca lúdica pode utilizar até três linhas ou canas de pesca, podendo, em cada linha ou cana utilizar até três anzóis (cfr art 9 do Decreto Lei 246/2000, na redacção dada pelo Decreto Lei 112/2005).
 
P – Estando a exercer pesca submarina, pode-se utilizar uma lanterna, para efeitos de segurança?
 
R - Sim, com limitações. A interdição de fontes luminosas referidas no nº 4 do artigo 3 da Portaria 868/2006, sob o título “Artes”, diz respeito à utilização dessa mesma fonte luminosa para efeitos de atracção do pescado. No caso em apreço, e tendo em conta que a Portaria 868/2006 é essencialmente um regulamento da pesca lúdica apeada e a bordo de embarcação (com cana e linha de mão) e que por força do artigo 15 também se aplica à pesca submarina, com as necessárias adaptações, deve considerar-se que o referido artigo não se pode aplicar à utilização da lanterna na pesca submarina, visto que se trata de um equipamento que é utilizado por uma questão de segurança quando a pesca submarina se desenvolve em zonas de menor visibilidade. No entanto, não pode utilizar uma lanterna como forma de atracção do pescado, situação que em principio não se verifica na pesca submarina dado que esta actividade não se pode desenvolver entre o pôr e o nascer do sol.
 
P – Na pesca lúdica apeada pode utilizar-se uma rabeca (espécie de cesto utilizado em falésias (ver fig ), para efectuar o transporte do peixe desde a água até à mão do pescador?
 
R - Sim. Não se tratando de uma artes de pesca ou utensílios que, pela sua acção, permita a captura de pescado, mas apenas de um equipamento destinado a auxiliar a recolha e levantamento do peixe depois de o mesmo estar preso na linha de pesca, nada existe na regulamentação em vigor que interdite a sua utilização, razão pela qual se considera que a mesma não está interdita.
 
P – Pode ser utilizada a arte de pesca da imagem em anexo (fig 1 e 2), para a pesca de polvo?
 
Fig 1 e 2

R – Sim. Tratando-se de uma linha, apesar de mais grossa que as habitualmente utilizadas na pesca, à qual estão acoplados três anzóis separados, e tendo em conta a definição de linha de pesca constante do Portaria 868/2006, trata-se de uma configuração de “linha de mão” que não contraria a definição legal, pelo que nada existe na regulamentação em vigor que impeça a sua utilização na pesca de polvo, devendo ser respeitadas as regras em vigor no que diz respeito a tamanho mínimo (maior ou igual a 750 gramas) e quantidades máximas diárias (10 kgs não contabilizando o exemplar maior).

P – Pode ser utilizada uma cana, com linha de pesca e sem anzóis, (ver Fig 3 e 4) para a pesca de caranguejo ou polvo, bem como um chalavar para a recolha dos exemplares depois de presos à linha, por titulares de licença de pesca lúdica, na zona entre marés?

Fig 3 e 4
 
R – Sim. Tratando-se de uma cana, à qual é fixado o isco, através de uma linha, sem que seja utilizado qualquer anzol, e tendo em conta a definição de linha de pesca constante do Portaria 868/2006, trata-se de uma configuração de “linha de mão” que não contraria a definição legal, dado que ao referir-se “até três anzóis”, nada impede que não seja utilizado qualquer anzol, e como tal, nada existe na regulamentação em vigor que impeça a sua utilização na pesca de polvo, devendo ser respeitadas as regras em vigor no que diz respeito a tamanho mínimo (maior ou igual a 750 gramas) e quantidades máximas diárias (10 kgs não contabilizando o exemplar maior). No que se refere à utilização do chalavar, destinando-se o mesmo ao levantamento de exemplares que estão presos no aparelho referido, mantêm-se o referido na pergunta/resposta nº 12.

P - Se estiver a praticar pesca lúdica durante dois dias, posso capturar 20 quilogramas de pescado sem contabilizar o exemplar maior?

R - Não. O limite máximo de captura de pescado é de 10 quilogramas, sem contabilizar o exemplar maior (nº 1 do artigo 11 da Portaria nº 144/2009), não podendo continuar a pescar, caso atinja esse limite (nº 4 do artigo 11 da citada Portaria), pelo que, mesmo que esteja mais do que um dia em actividade de pesca lúdica, ao atingir o limite de 10 quilogramas, não contabilizando o exemplar maior, não poderá continuar a pescar.

Fonte: DGPA

Nota: A designação DGPA - Direcção-Geral das Pescas e Aquicultura foi alterada para DGRM - Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos. A DGRM é um serviço central da administração directa do estado, dotado de autonomia administrativa que tem por missão a execução de políticas de pesca, da aquicultura, da indústria transformadora e de outras com ela conexas, a coordenação, programação e execução, em articulação com os demais serviços, organismos e entidades, da fiscalização e controlo da pesca marítima, da aquicultura e das actividades conexas, no âmbito da política de gestão e conservação de recursos, bem como a certificação profissional do sector das pescas, sendo o serviço investido nas funções de autoridade nacional da pesca.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

KATEMBE - a original (2)

Catembe (ou Katembe) é uma localidade moçambicana situada na baía do Espírito Santo (Delagoa Bay) no lado oposto à cidade de Maputo. É um dos cinco postos administrativos que formam o distrito de Missevene na província de Maputo, a sul da província de Gaza. A região administrativa tem uma extensão de 430 km2 com cerca de 7.500 habitantes.

Depois da 1ª série de fotos aqui publicada em 2011 (Katembe - a Original) deixamos agora uma 2ª série, estas tiradas já neste mês de Maio de 2012.

clique nas fotos para as ver num tamanho maior










Fotos: Ilica