Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O meu 1º grande Robalo

E quando menos se espera... apanho o 1º robalo na minha curta vida de pesca (tenho 18 anos), sem estar a pescar propriamente com esse objectivo! De longe o meu maior exemplar, pois pesava 4,3 kgs.

Estava eu já há 2 horas num tipo de pesca que não me agrada, lançar da praia (Aljezur). A iscar com rabo de sardinha, um anzol relativamente pequeno, a visar o sargo, linha 0,40 no carreto mas com terminal 0,28 Prosargo. Esperava apenas que a maré vazasse o suficiente para subir para umas pedras. Entretanto, vejo o meu tio a lutar: tinha ferrado um robalo, quase certo... aguentou, aguentou, e quando já o viamos nas ondas... a seda partiu-se!

Depois da decepção, lá voltei à minha posição, sentado, a agarrar a cana, encolhido, e, de repente, ela afrouxou toda. Bem, já perdi o peixe, pensei. Começo a puxar e não sentia força nenhuma, até que quando estiquei a linha voltei a senti-lo (afinal, está cá ). O robalo nadou para terra. Chegou uma altura, já o via nas ondas. Até me assustei! O peixe, ao sentir que chegava terra, começou a nadar ao longo da praia, e eu fui acompanhando-o. Sempre que ele tentava ir para fora, eu entrava na água, se fosse preciso. Só não queria esticar muito a linha, forçá-la. A minha estratégia a partir daí foi simplesmente acompanhá-lo, e tentar aproveitar quando a onda passava por ele para o puxar um pouquinho mais para terra. Muitos pouquinhos e ele há-de chegar. Foi o que acabou por acontecer. A parte em que ja sá tinha agua pelo joelho foi a mais complicada, em que ele deu tudo por tudo, mas aguentei-o e uma onda final trouxe-o para terra. Vazou e tirei-o rapidamente para fora da linha de água.
Quem diria! O primeiro robalo daquele calibre que me calha e consegui trazê-lo, o que não quer dizer que nas próximas 10 vezes não fuja! Nunca pensei que tão cedo me calhasse tal exemplar, mas já posso dizer que apanhei um robalo com 4,3 kg... e adorei a experiência, foi muito gratificante. Tenho a certeza que neste dia, evoluí como pescador. Só temos de deixar os pequenos robalos viver, o que muitos pescadores não fazem, para que no futuro grandes exemplares nos proporcionem esta adrenalina!... AH, e perdoo o tipo de pesca que não me agrada: pesca de praia!

Texto e foto: Jorge Ponte
(Moderador do Fórum Katembe)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lisboa Boat Show e Lisboa Sport Show

O Katembe visitou a FIL - Feira Internacional de Lisboa (Lisboa Boat Show e Lisboa Sport Show) e os stands das duas melhores revistas de pesca publicadas em Portugal : "Mundo da Pesca" e "O Pescador".

Revista Mundo da Pesca


Revista O Pescador

No stand do "Mundo da Pesca", no sábado, fomos recebidos pelo Director da Revista, Carlos Abreu e no domingo pelo Director-Geral do Grupo V, Vitor Craveiro Pereira, a quem agradecemos a amabilidade e simpatia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

V. N. MILFONTES - saída 31 Jan 2010

A nossa saída de ontem, domingo 31 de Janeiro, não começou da melhor forma. Chegados ao Canal (Porto das Barcas) por volta das 7 horas, o barco, devido à grande amplitude da maré e porque esta estava a chegar ao máximo da vazante, estava assente no fundo, o que nos obrigou (Jomar, Luis e Xico) a "secar" até às 10.30, hora em que a altura da água já nos permitiu sair do porto.

A navegar


A chegada e a entrada no porto

Dia cinzento, com mar calmo, pouco vento e pouco peixe. Devido ao atraso e porque queríamos regressar cedo, apenas nos afastámos até às 2 milhas, experimentando algumas pedras mais conhecidas, ao fundo e à zagaia, praticamente sem resultados. Apenas o peixe miúdo dava sinais e os grandes não quiseram aparecer. Como todos sabemos, há dias assim ...

O adeus do Xico

O fraco resultado da pescaria

sábado, 23 de janeiro de 2010

À bóia na Praia Pequena

O isco era sardinha e camarão. Faço um balde de engodo, como é habitual na pesca á bóia e toca a pescar. Pesca a correr normalmente, com pequenos toques aqui e ali, mas nada de peixe. A maré continua a subir, com águas azuis e bem mexidas, com boas perspectivas para ferragem de peixe, e vou alternando tanto a altura da bóia como o isco, pois sei que eles andam por lá.
Tiro então dois bonitos sargos, que me deixam feliz.

O tempo vai passando e já na vazante deixo de sentir peixe. Mudo então de técnica e de material: monto uma cana de bóia de 4,5m Mário Barros Super - Magoito, chumbadinha de correr e um bela iscada de sardinha - esta é a altura com as condições ideais para ferrar uns peixes, pois o pesqueiro é conhecido pelos bons exemplares na vazante.

Aumenta de novo a esperança de um bom exemplar. Vou alternando o camarão com a sardinha, pois sei que nos caneiros abaixo passam grandes robalos, embora os toques que vou sentindo sejam de sargos.

Vou lançando e recolhendo até que, numa das vezes, ferro um peixe com uma força enorme que nem me dá tempo para reagir. Apesar de estar a pescar com a cana na mão e com o drag um pouco folgado, o impacto da ferragem leva-me a ponteira até à água e parte-me a linha, com a força do peixe. Mesmo que quisesse fazer alguma coisa não conseguia, tal a violência do toque.

Revivendo o momento, acredito que o peixe perdido seria uma dourada grande, das que por vezes aparecem naquele local.

E foi com este episódio que finalizei a pescaria, abandonando o pesqueiro com o consolo de ter sentido, mais uma vez na vida, um bom exemplar na ponta da minha cana.

Texto e fotos: RubenRoche

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Atum rabilho em extinção

O atum rabilho (thunnus thynnus) foi incluído pela WWF (World Wildlife Fund) na lista das dez espécies do planeta mais ameaçadas neste ano de 2010. A WWF, uma Organização de defesa da vida selvagem e do ambiente está activa em Portugal desde 1995.

"A WWF quer ver o atum-rabilho sobreviver no futuro, porque é uma espécie maravilhosa e tem suportado a indústria de pesca desde há milhares de anos" disse o Dr Sergi Tudela, Director do Programa Pescas da WWF Mediterrâneo. "Assegurar a exploração comercial sustentável do atum-rabilho, é missão que tem falhado de forma desastrosa, conduzindo a um cenário em que não resta nenhuma outra opção a não ser a proibição da pesca desta espécie e deixar este peixe recuperar. É a única saída, não existe um possível Plano B."







terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Só um exemplar de relevo

Saímos hoje em Paço d'Arcos para testar o novo motor Honda e aproveitámos para fazer duas horitas de pesca. Para além de um polvo no anzol, algumas safias e alcorrazes, apenas um bonito salmonete tirado pelo Ricky merece algum relevo, pelo seu tamanho.

Ricky e o salmonete


A lavagem

O regresso


domingo, 6 de dezembro de 2009

O novo visual da velhinha

Está finalmente concluído o novo visual da nossa carrinha Ford Escort, que para além do site passa a publicitar também o JIG - Pescar em Milfontes. Os agradecimentos do Katembe ao Jorge (Mestre e proprietátio do JIG), que foi o autor da decoração.







segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cana para pesca à bóia - como escolher

A escolha de uma cana para pescar à bóia no mar não é fácil. Na escolha, deparamo-nos com diversas características que podem tornar 2 modelos de canas tão diferentes entre si, o que nos pode levar a dizer, injustamente, que a “cana não presta” ou “esta é que é boa”.

No meu entender, existem 3 questões que influenciam uma correcta escolha da cana e que são:
- Que tipo de cana é o indicado para os locais onde pesco?
- Que tipo de cana é que eu gosto
- Como identificar as características de uma cana.
Para um pescador iniciado ou para aquele que pretende adquirir uma cana de qualidade, deve ter em atenção o seguinte: que tipo de cana é o indicado para os locais onde pesco?

Sobre a primeira questão temos de ter em conta o tipo de pesca fazemos e a morfologia dos pesqueiros. Comprimento da cana Se pescamos ao nível da agua ou em pontos mais elevados e se temos obstáculos. Estes dados permitem-nos definir se uma cana de 5mts é suficiente ou se precisamos de 6 ou mesmo 7mts. Uma cana mais curta tem vantagens na sua maneabilidade devido ao seu pouco peso e comprimento. Este tipo de canas destina-se a pesqueiros ao nível da agua, sem obstáculos e com pouca profundidade e para a utilização de bóias fixas.

A vantagem das canas grandes - >6mts - é poder evitar obstáculos tais como pedras que existem em alguns pesqueiros, tirar a linha da rebentação quando se pesca mais ao nível da água, ou com mares mais mexidos, pescar com bóias fixas a maiores profundidades e em caso de ferragem de peixe uma cana maior trabalha melhor o peixe do que uma cana curta.

A grande desvantagem é o seu peso e desconforto e em dias de vento pode-se tornar complicado a sua utilização. Penso que os 6 mts é uma boa medida, que permite fazer uma pesca em qualquer lado.

No caso das canas maiores, de 7 mts, esta é utilizada para formas de pesca e condições mais específicas. Por exemplo na pesca ao tento com bóia ou simplesmente com chumbo de correr, tem grandes vantagens pelo seu elevado alcance.

Poder de levantamento: outro factor a ter em conta é a carga de ruptura da cana. Este factor é importante para quem pesca bastante acima do nível da água ou para quem pesca em esporões e não pode utilizar camaroeiro ou cesto. Aqui o tamanho médio das capturas também tem influência.

A meu ver não é preciso uma cana que levanta 5kgs que é forçosamente mais pesada, quando as nossas capturas são exemplares com menos de 1kg Uma cana com carga de ruptura de 2kgs chega perfeitamente. Em caso de peixes maiores há formas de os tirar, quer utilizando utensílios próprios para o efeito quer encalhando .

Quando este tipo de capturas for mais frequente então pode-se equacionar a aquisição de uma cana com este tipo de características. Que tipo de cana eu gosto? Sobre a segunda questão, para aquilatar o tipo de cana de que se gosta, eu aconselho que vá experimentando várias canas com características diferentes, de forma a saber o que realmente gosta e se se adequa à sua forma de pescar.

Cada pescador tem a sua forma de pescar e, pegando no meu exemplo, as minhas escolhas recaem sobre as seguintes características:
A primeira opção é pelas as canas grandes. Já não consigo pescar com canas pequenas. Em acção de pesca parece que falta qualquer coisa na cana.
A segunda é a rigidez das canas: têm de ser rijas e direitas quando esticadas. Na pesca com bóias tipo caneta, aos sargos, a cana tem de ser rija e com acção de ponteira e leve com C.W. baixo, com um poder de levante na ordem do 1.5kg.
Na pesca de peão a cana tem de ser muito sensível na ponteira e semiparabólica na acção com poder de levante q.b. - aqui o C.W. é mais abrangente, chegando até às 100grs.

Para pescas fortes escolho sempre uma cana rija e potente, capaz de suster um bom peixe, e que me transmita confiança, quer na ferragem do peixe quer na sua recuperação. Não é fácil encontrar material que possamos experimentar, mas podemos sempre tentar junto de amigos de vício. Aconselho ainda que se faça a observação do trabalhar do material junto de outros pescadores, trocando informações junto destes.
Podemos também procurar junto das lojas de pesca que possam ter material usado e que possam disponibilizar para experimentarmos, orientando-nos para uma correcta escolha da cana.

Como identificar as características de uma cana:

Depois de analisarmos estes dados e escolhemos em traços gerais o tipo de cana que queremos, vamos então inclinar-nos para as características fundamentais de uma cana, que fazem com que 2 canas sejam tão diferentes entre si. A acção da cana, o Cast Weight, o equilíbrio, e o equipamento.

Acção da cana: a acção da cana varia entre Acção Parabólica e Acção de Ponteira, havendo ainda uma acção intermédia, a Semi Parabólica.

Acção Parabólica: define-se pela curvatura de praticamente todos os elementos da cana quando sujeitos a um esforço acentuado. Este tipo de canas são canas mais macias e com uma ferragem lenta. Isto quer dizer que quer um movimento imprimido pelo braço até chegar à bóia é mais lento, podendo perder eficácia. No entanto este tipo de cana é bom para trabalhar peixes maiores pois quando sujeita a um esforço considerável ela curva toda, sendo o esforço distribuído por todos os elementos - o efeito de mola da própria cana ajuda também a matar o peixe.

Acção semi parabólica: este tipo define-se pela curvatura dos 3 primeiros elementos quando sujeitos a um esforço considerável. São canas mais polivalentes, adaptando-se a todos os tipos de pesca, não comprometendo os resultados numa boa jornada de pesca. Este tipo de canas cumpre a sua função, quer a pescar em pesqueiros altos em que é preciso tirar peixe a prumo, quer nas pescas mais técnicas, em que precisamos de uma ferragem rápida e enérgica.

Acção de Ponteira: cana em que o primeiro elemento, a ponteira, é que trabalha - podemos dizer que as canas de acção de ponteira são canas mais técnicas, mais sensíveis, indicadas para aquelas pescas que é preciso rapidez quer na ferragem quer no matar do peixe e sua retirada da água.

Cast Weight: o Cast Weight, que na maioria das canas vem traduzido como acção, não é mais do que o intervalo de peso em gramas que a cana lança, tirando melhor rendimento no lançamento. Aqui existem 3 opções dependendo do tipo de pesca que fazemos. Existem canas com C.W. (Acção) baixo: por exemplo 6grs / 50grs que geralmente estão associadas a canas mais leves e sensíveis e com pouco poder de levantamento de peso. Também existem canas com C.W. elevado até 150grs e que são concebidas para pescas mais fortes nomeadamente para pesca em alta falésia, como é o caso de Sagres ou Cabo S. Vicente, em que são utilizados grandes e pesados peões. Geralmente canas com C.W elevado são sinónimo de canas fortes e robustas. Por fim existem as canas com um C.W. mais abrangente, 5grs / 100grs. Este tipo de canas tornam-se canas polivalentes permitindo pescar na maioria das condições encontradas.

Equilíbrio: é muito importante nas canas especialmente em canas superiores a 5mts. Para detectarmos se uma cana é equilibrada ou não estica-se a cana e pegamos nela junto ao porta carretos mantendo-a na horizontal. Se a tendência da cana for descair excessivamente para a frente, então estamos perante uma cana cabeçuda ou pendona. Neste momento devemos também sentir se a cana é pesada manejando-a alguns momentos. Em caso de grande desequilibro e/ou excessivamente pesada sentiremos na pele essa situação. Devemos também experimentar com um carreto semelhante ao que vamos utilizar na cana. O carreto serve também como contrabalanço podendo ajudar no equilíbrio da cana, mas também ajuda no aumento do peso que o braço tem de suportar.

Não é fácil encontrar uma cana que reuna todas as características que pretendemos e que seja também equilibrada. Para um compromisso leveza / robustez , recorre-se a materiais de melhor qualidade, logo também mais caros. Actualmente vivemos a moda das canas que levantam muito peso. Há quem anuncie 11 kgs de capacidade de levante. Para que isso aconteça é preciso reforçar a cana na sua totalidade, o que torna a cana muito pesada e naturalmente o maior peso está no ultimo elemento, junto á nossa mão, ou reforçá-la em algumas partes, nomeadamente no 2º e 3º elemento, tornando a cana pendona ou cabeçuda.

Devemos entender que a cana é uma extensão do nosso braço e que nos serve de ligação através da linha quer à bóia quer ao anzol. É algo comum aparecerem pescadores com inflamação dos tendões do cotovelo. Esta inflamação designa-se por Epicondilite ou Cotovelo de Tenista e deriva da repetição excessiva de movimentos sobre grande tensão dos músculos extensores do punho ou dos pronadores do antebraço. Em casos mais agudos, muitas das tarefas rotineiras do dia a dia ficam comprometidas, tais como lavar os dentes ou mesmo vestir. O tratamento pode chegar a ser cirúrgico, passando por acção medicamentosa e fisioterapêutica.

Materiais e equipamentos: Fibras e Carbonos

Sobre os materiais: as fibras e Carbonos utilizados na construção das canas são um mundo muito fechado, protegido pelas próprias marcas como segredos industriais. Às fibras de carbono são adicionados outros materiais de forma a aumentar a resistência e leveza. No entanto podemos ter presente que actualmente as canas na sua grande maioria são de fibras de carbono. É fácil constatar que as canas mais baratas, onde a espessura da parede dos elementos e a sua secção são maiores. Geralmente são feitas de fibras de carbono compósito ou fibras epoxy, resultando em canas são mais pesadas e geralmente mais macias.

Nas canas de melhor qualidade ou topo de gama , o Carbono utilizado é o Carbono Radial de alto módulo e Super Alto Módulo - as canas que utilizam este tipo de carbono são geralmente mais rijas e mais leves. Facilmente verificamos que as paredes e as secções dos elementos são menores.

Passadores e Porta Carretos: os passadores são compostos por 2 partes, sendo uma a estrutura que é fixada na cana e a outra o anel. A estrutura deve ser constituída por materiais ou ligas resistentes, leves e que não enferrugem.

O anel: são usados vários materiais designadas como cerâmicas. Estas devem ser duras e resistentes à abrasão provocada pela passagem constante da linha e ao mesmo tempo não lhe provocar danos.

Para as canas de bóia os passadores devem ser tipo monopata e de boa qualidade. Os passadores monopata são passadores mais leves e fáceis de substituir, ao contrário de outro tipo de passadores, em que, para serem substituídos, é necessário retirar todos os passadores dos restantes elementos.
Os porta carretos devem ser de elevada qualidade e feitos de materiais que não enferrujem. Também devem permitir uma boa fixação do carreto. Por vezes encontramos porta carretos subdimensionados, em que não é possível colocar um carreto maior.
A marca de passadores e porta carretos Fuji é normalmente a escolhida para bem equipar as canas com os seus materiais de qualidade. Geralmente as marcas que os utilizam encarregam-se de colocar bem visível essa informação. Naturalmente que uma cana equipada com componentes Fuji é uma mais valia mas também é mais cara. Existem outras marcas de passadores e porta carretos de qualidade, mas a Fuji é a marca de referência. Como em todos os materiais, existem diversas gamas, desde a económica ao topo de gama, podendo o preço de um conjunto atingir várias centenas de euros.

Assistência técnica: um ponto também a ter em conta é a assistência técnica. Não sendo regra que as marcas mais conhecidas tenham melhor assistência, penso que é preferível comprar uma cana das marcas mais populares à venda no nosso país do que uma marca sem grande representação. Fazer Stocks de peças sai dispendioso e mandar vir de fora demora tempo e sai caro. No entanto cada caso é um caso, pelo que a loja onde compramos o nosso material pode ajudar quanto a esta questão.

Grip ou Cabo anti derrapante: este é mais um pormenor que devemos ter em conta - a existência de um Grip ou cabo anti derrapante . Para quem isca e engoda com sardinha, sente muitas vezes que a cana e carreto ficam cobertos de gordura de sardinha, tornando-a escorregadia e um grip de borracha ou outro material ajuda neste aspecto. O ponto menos positivo é a sua limpeza.

Para as canas sem grip a grande vantagem é a sua limpeza. Este é um pormenor que fica ao critério de cada um. Se a cana escolhida não tiver um grip, existe para o mesmo efeito uma manga anti derrapante que pode ser colocada.

Factor económico: no nosso mercado existem marcas suficientes para que possamos fazer uma escolha de acordo com os nossos gostos e posses financeiras. Neste tempo de grandes dificuldades que atravessamos, a oportunidade de negócio é um factor a ter em conta. Por vezes existe material de colecções anteriores com grandes reduções no preço e nesta situação por vezes encontram-se topos de gama a preços de gama média da nova colecção. É uma oportunidade a considerar. Pergunte sempre na sua loja se existe material nestas condições ou se há alguma promoção. Eu tenho feito excelentes aquisições nestas condições.

Em síntese: a escolha de uma cana de bóia não é fácil devido às diversas características que podem ter, “mas o que é bom para mim pode não ser bom para vós” Trata-se de uma escolha muito pessoal. Uma boa cana deve ser rija, sensível, leve e resistente de acordo com o tipo de pesca praticado e adequada ao pesqueiro escolhido.

Texto: Rubenroche
Imagens: Katembe

sábado, 14 de novembro de 2009

Novo motor para o semi-rígido Katembe

Depois de muitas pescarias e muitas horas de trabalho, o motor Yamaha 50HP (2 tempos) que equipava o Katembe passou à história e foi substituído por um novo Honda PRO 30HP a 4 tempos.
O "velho" Yamaha nunca nos deu qualquer problema, embora tanto o consumo como o "ruído" fossem elevados.

O novo Honda

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cruzamentos no Tejo (3)

Mais um cruzamento com o Katembe no Tejo:

Lancha rápida da GNR/Brigada Fiscal

* LVI 23 "ZAVIAL" [LX-71-EST]
Classe - Ribamar
Deslocamento - 15,2 t
Comprimento fora a fora - 16,4 m
Boca - 4,23 m
Calado - 0,86 m
Motorização- 2 motores MTU 12V 183 TE93
Propulsão - 2 hidrojactos de água Hamilton 391
Potência - 2 x 1150 HP
Velocidade de cruzeiro - 25 nós
Velocidade máxima - 49 nós
Tripulação - 6
Armamento: Lança granadas?


* LVI - Lancha de Vigilância e Intercepção. A GNR / Brigada Fiscal tem ao serviço 12 unidades LVI espalhadas por todo o território nacional. Todas as unidades desta classe possuem embarcações auxiliares para abordagem

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Uma tarde no Tejo

Uma boa tarde passada no Tejo com poucas capturas e um canelon partido...

Scorpion

Pinguinhas

LM

Ricky

Ricky, Pernes e o canelon que se foi...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Entrevista ao Presidente da ANPLED na RTP2

Entrevista de João Borges, presidente da ANPLED - Associação Nacional de Pescadores Lúdicos e Desportivos, no Programa Portugal da Terra ao Mar, na RTP2, no passado mês de Setembro.