O isco era sardinha e camarão. Faço um balde de engodo, como é habitual na pesca á bóia e toca a pescar. Pesca a correr normalmente, com pequenos toques aqui e ali, mas nada de peixe. A maré continua a subir, com águas azuis e bem mexidas, com boas perspectivas para ferragem de peixe, e vou alternando tanto a altura da bóia como o isco, pois sei que eles andam por lá.
Tiro então dois bonitos sargos, que me deixam feliz.
O tempo vai passando e já na vazante deixo de sentir peixe. Mudo então de técnica e de material: monto uma cana de bóia de 4,5m Mário Barros Super - Magoito, chumbadinha de correr e um bela iscada de sardinha - esta é a altura com as condições ideais para ferrar uns peixes, pois o pesqueiro é conhecido pelos bons exemplares na vazante.
Tiro então dois bonitos sargos, que me deixam feliz.
O tempo vai passando e já na vazante deixo de sentir peixe. Mudo então de técnica e de material: monto uma cana de bóia de 4,5m Mário Barros Super - Magoito, chumbadinha de correr e um bela iscada de sardinha - esta é a altura com as condições ideais para ferrar uns peixes, pois o pesqueiro é conhecido pelos bons exemplares na vazante.
Aumenta de novo a esperança de um bom exemplar. Vou alternando o camarão com a sardinha, pois sei que nos caneiros abaixo passam grandes robalos, embora os toques que vou sentindo sejam de sargos.
Vou lançando e recolhendo até que, numa das vezes, ferro um peixe com uma força enorme que nem me dá tempo para reagir. Apesar de estar a pescar com a cana na mão e com o drag um pouco folgado, o impacto da ferragem leva-me a ponteira até à água e parte-me a linha, com a força do peixe. Mesmo que quisesse fazer alguma coisa não conseguia, tal a violência do toque.
Revivendo o momento, acredito que o peixe perdido seria uma dourada grande, das que por vezes aparecem naquele local.
E foi com este episódio que finalizei a pescaria, abandonando o pesqueiro com o consolo de ter sentido, mais uma vez na vida, um bom exemplar na ponta da minha cana.
Texto e fotos: RubenRoche