Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Pescaria de hoje, 23 de Janeiro

A remar contra a Maré, e contra todas as "previsões", tivemos uma jornada maravilhosa!!! Desde a nossa chegada às 05.30h da matina, até ás 11.00h, passámos por tudo, desde o puro prazer de pescar, galhofa, camaradagem, até safar a grade com um belo exemplar (Xavier-Jerbey), e a degustação dos bons e deliciosos enchidos e deliciosos néctars. Só me resta agradecer a este Povo que, sempre em nome do KATEMBE, sabe divertir-se e viver em Paz e Harmonia com o MAR. Grande Abraço .
Cabé

É verdade... hoje fui muito feliz, mas não mais do que se tivesse sido outro a tirar o Peixe. Provou-se mais uma vez a minha paixão por este pesqueiro, que tantas vezes tento "impingir" aos meus amigos. Quem lá esteve, viu que antes do meu saiu um Robalo bem maior. Insistam mais vezes por aqui e vão ver como me fazem feliz. Quanto mais não seja, por vos ter por perto.
Xavier (Jerbey)


Paulo Moreira

A equipa
Texto: Cabé e Xavier
Fotos: Costa

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O último robalo do grande Cabé

Pois foi meus amigos, trabalhei até tarde (01:00h) da matina e ás 05:00 horitas já o "Je" estava a levantar ferro porque a Fé era muito mais forte que a vontade de dormir. Pesou 2.350kgs, e tinha um lindo lombo preto que era uma delícia. Valeu-me a HIRO MABA que me foi oferecida pelo Rui Monteiro, para sacar o bicho daqueles caneiros.


Título: Katembe

Texo e foto: Cabé

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O meu 1º grande Robalo

E quando menos se espera... apanho o 1º robalo na minha curta vida de pesca (tenho 18 anos), sem estar a pescar propriamente com esse objectivo! De longe o meu maior exemplar, pois pesava 4,3 kgs.

Estava eu já há 2 horas num tipo de pesca que não me agrada, lançar da praia (Aljezur). A iscar com rabo de sardinha, um anzol relativamente pequeno, a visar o sargo, linha 0,40 no carreto mas com terminal 0,28 Prosargo. Esperava apenas que a maré vazasse o suficiente para subir para umas pedras. Entretanto, vejo o meu tio a lutar: tinha ferrado um robalo, quase certo... aguentou, aguentou, e quando já o viamos nas ondas... a seda partiu-se!

Depois da decepção, lá voltei à minha posição, sentado, a agarrar a cana, encolhido, e, de repente, ela afrouxou toda. Bem, já perdi o peixe, pensei. Começo a puxar e não sentia força nenhuma, até que quando estiquei a linha voltei a senti-lo (afinal, está cá ). O robalo nadou para terra. Chegou uma altura, já o via nas ondas. Até me assustei! O peixe, ao sentir que chegava terra, começou a nadar ao longo da praia, e eu fui acompanhando-o. Sempre que ele tentava ir para fora, eu entrava na água, se fosse preciso. Só não queria esticar muito a linha, forçá-la. A minha estratégia a partir daí foi simplesmente acompanhá-lo, e tentar aproveitar quando a onda passava por ele para o puxar um pouquinho mais para terra. Muitos pouquinhos e ele há-de chegar. Foi o que acabou por acontecer. A parte em que ja sá tinha agua pelo joelho foi a mais complicada, em que ele deu tudo por tudo, mas aguentei-o e uma onda final trouxe-o para terra. Vazou e tirei-o rapidamente para fora da linha de água.
Quem diria! O primeiro robalo daquele calibre que me calha e consegui trazê-lo, o que não quer dizer que nas próximas 10 vezes não fuja! Nunca pensei que tão cedo me calhasse tal exemplar, mas já posso dizer que apanhei um robalo com 4,3 kg... e adorei a experiência, foi muito gratificante. Tenho a certeza que neste dia, evoluí como pescador. Só temos de deixar os pequenos robalos viver, o que muitos pescadores não fazem, para que no futuro grandes exemplares nos proporcionem esta adrenalina!... AH, e perdoo o tipo de pesca que não me agrada: pesca de praia!

Texto e foto: Jorge Ponte
(Moderador do Fórum Katembe)

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ROBALO EM OEIRAS

Por Miguel Castro

Praia de Santo Amaro de Oeiras

Uma certa 5ª feira, por volta da 00h30, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, a noite estava para esquecer, pensava eu: uma ventania danada e o mar batia de tal forma que nem as chumbadas de 180 gramas aguentavam a iscada no mar.
Mas vinte minutos depois do 1º lançamento a cana bateu de tal forma que até o suporte rasgou a areia e a cana quase caía ao chão, tal a violência do toque. Apressei-me a agarrá-la e ..... meu Deus, a força do bicho era tal que apenas o carreto o segurava.
No momento pensei que nao teria fio que chegasse para acalmar o peixe, mas depois de uns minutos ele começou a ceder - mesmo assim foram 30 minutos de luta , ora anda cá ora vai lá - o peixe assim o queria, pois cada vez que sentia a barriga na areia virava a cabecinha e era ter força e tentar manter o drag ajustado para não partir a linha e ao mesmo tempo não permitir a fuga do animal. Passado algum tempo tive que gritar para uns amigos pescadores que estavam por perto para me darem uma mãozinha e um deles entrou um pouco dentro da água e assim que o robalo estava ao seu alcance agarrou-o pelas guelras e roubou-o ao mar.
Como me considero um pescador médio, até me custava a acreditar que tinha tirado um animal de tal tamanho!
Depois de medido e pesado o menino tinha nada menos que 94 cm de comprimento e 7,8 kgs de peso.
O peixe da minha vida e uma história para contar aos netos.
Material utilizado: anzol mustad chinu 2/0 - cana linha effe tunasurf - carreto okuma - fio hiro 0.40 e iscada generosa de sardinha

O robalo já nas minhas mãos (foto de telemóvel)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

As embarcações do Katembe (2)

KATEMBE
É um semi-rígido Searibs, 4,70m de comprimento, equipado c/ motor Yamaha 50HP 2 T, sonda e GPS, com capacidade para 8 pessoas, mas limitada a 3 para acção de pesca, para que se preserve um mínimo de conforto.















As embarcações do Katembe (1)

1 de Sines
Antiga traineira em madeira, com 7,60m, motor Lister Diesel 45 HP às 3.000rpm, 2 cilindros refrigerado a água, e motor auxiliar Mercury 35 HP, equipado c/ sonda, GPS e rádio, capacidade para 12 pessoas (6 para acção de pesca), que era utilizada na pesca profissional do robalo ao corrico.