Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Na Costa Vicentina

Mais uns diazitos na Costa Vicentina, no intervalo entre aulas e exames, para descansar um pouco a cabeça. Não só pelo local em si, o sossego, as magníficas paisagens... e o peixe também voltou a colaborar!

Na quinta-feira passada, decidi ir pescar numa pedra que em Verões passados me chegou a dar dezenas de safias. Fui com camarão (a pensar nelas) e com sardinha. Mal lá cheguei, capturei 2 safias com camarão ao fundo, mas a maré baixa apenas deu peixe mais miúdo. Na enchente coloquei uma bóia e comecei a pescar fora do fundão, num estrato de pedras, com uns mini-regos que pouco mais água tinham do que a altura da cintura de um homem e a engodar ao belisco, com sardinha, e a iscar com uns mexilhões que ia apanhando na hora em cima da pedra. Os sargos começam a entrar em cima do estrato. Se comessem em cima dele eram sargos; se a bóia fugisse para o fundão, comiam safias. E assim fiz a enchente na pedra, com 9 sargos e 6 safias. Antes de sair, apanhei uma dúzia de mexilhões para o dia seguinte. E que diferença fez!




Na Sexta-feira, começo a pescar à bóia, na enchente, mas as tainhas invadiram o local, permitindo apenas a captura de 2 sargos e uma safia. Mudei de técnica, montando uma chumbada furada de 30gs - lançamento mais para a frente, com um mexilhão apanhado no dia anterior, caindo junto a uma pedra... esperei bastante tempo, mas quando começo a recolher, algo se fez ao mexilhão e começo a sentir umas belas cabeçadas... um sargo grandalhão, pensei eu, mas ao fim de algum tempo a puxá-lo, comecei a achar estranho continuar a bater tanto... o sargo a meio do caminho costuma "amansar".
Como pescava com linha 0,25mm, tive o cuidado de preparar o local onde iria tirar o peixe, pois pescava em cima de uma pedra. O peixe furou-me os planos e arrancou para outras bandas e lá tive eu de me desenrascar. Fui obrigado a levantar o peixe no ar com ajuda de uma onda e metê-lo em cima da pedra. Foi por pouco, a linha partiu já com o peixe em cima da pedra... aqui está ele, e como previ a meio do "caminho", não era um sargo.






Texto e fotos: Jorge Ponte