Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

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segunda-feira, 19 de junho de 2023

A ÂNCORA E A BÓIA DE ARINQUE

A âncora (ferro) de uma embarcação, para além de ser utilizada para fundear num determinado local, para se pescar, tomar uns banhos ou simplesmente para uns momentos de descanso, é uma peça fundamental para situações de emergência, nomeadamente nos casos de avaria do motor, evitando que se fique à deriva ou que se seja arrastado para situações muito perigosas. A existência de dois ferros disponíveis e em boas condições a bordo é sempre recomendável, por razões evidentes.
Tipos de âncoras

Para que o ferro se mantenha numa posição ideal, de modo a que se enterre facilmente, deverá estar ligado a uma corrente, normalmente de tamanho nunca inferior ao comprimento da embarcação, que, com o seu peso, o obriga a permanecer deitado, proporcionando ainda um efeito de amortecedor que minimiza os movimentos provocados pela agitação das águas.


Na manobra de fundear, o ferro nunca deve ser atirado mas sim descido até tocar o fundo, soltando-se depois a amarra, devagar, de modo a facilitar o unhar no fundo. A descida do ferro deve ser sempre feita à proa da embarcação por um tripulante, evitando-se que seja quem está a manobrar o barco e tendo-se atenção a que não haja qualquer entrave ao desenrolar do cabo.

Atenção ao soltar a amarra


Com bom tempo e um fundo normal deve largar-se 3 a 5 vezes mais cabo que a profundidade no local (com a maré em preia-mar) – com mar mais “rijo” aumenta-se para 5 a 7 vezes.
Depois de fundeado e o cabo amarrado ao cunho, deve ter-se atenção, através de referências fixas na costa, se o barco garra (descai), para que não ocorram situações desagradáveis e perigosas.



A bóia de Arinque, também conhecida por balão ou bolona, para além de assinalar o local onde está o ferro, evita a perda de âncoras. Trata-se de um 2º cabo (cabo do arinque) que é preso à cruz da âncora, ao contrário do cabo principal que é preso ao olhal da sua haste. Na extremidade do cabo do arinque é colocada uma bóia, que marca a sua posição. Desta forma, sempre que não se consegue recolher o ferro com o cabo principal, utiliza-se o cabo do arinque, o que, na maioria das vezes, resolve o problema do ferro preso. O comprimento do cabo do arinque deve ser sempre um pouco superior à profundidade do local de fundeio (1 + 1/3).

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Náutica - o significado das bandeiras

 Código / significado das bandeiras utilizadas na navegação náutica

SIGNIFICADO DAS BANDEIRAS

Clique na imagem sff




domingo, 12 de abril de 2009

O REBOQUE DE ATRELADOS COM BARCOS

O reboque de atrelados com barcos exige a observância de algumas regras básicas de segurança, para que se evitem acidentes que podem ser de extrema gravidade.

Em primeiro lugar o veículo que vai fazer o reboque deve ter a potência adequada ao peso do conjunto atrelado/barco, bem como travões, suspensão e pneus correspondentes ao esforço exigido.

É norma as indicações do fabricante do veículo forneceram todas as informações sobre a capacidade de reboque do mesmo, mas em caso de dúvida informe-se sempre.

O atrelado é preso à bola de reboque da viatura, cuja montagem deve ser sempre efectuada por especialistas. Confirme se o engate está devidamente bloqueado (grande parte dos engates tem uma peça vermelha que passa a verde quando devidamente bloqueada). Prenda a corrente de segurança do atrelado à viatura e faça a ligação eléctrica.
Faça sempre a drenagem da água do barco, que deve estar sempre bem apoiado no atrelado e bem fixo através das precintas/correias, com especial atenção à da manivela, junto à proa do barco.

Tenha muito cuidado com o combustível dentro do barco, evitando que possa ser derramado em andamento. Retire do barco os utensílios que possam soltar-se ou aumentar o peso desnecessariamente.

E acima de tudo nunca se esqueça que a condução com o reboque obriga a uma atenção redobrada. O peso acrescido praticamente duplica a distância de travagem.

quinta-feira, 26 de março de 2009

ACIDENTE DE PESCA C/ ANZOL TRIPLO (Fateixa)

Todos os cuidados com a segurança são poucos.
No decurso de uma pescaria no Brasil, um dos pescadores, possivelmente mais desajeitado ou descuidado, cravou a fateixa nas costas de um companheiro. No vídeo abaixo pode ver como é que a situação foi resolvida. A sorte foi que um dos membros da equipa era médico e levava um estojo com material de pequena cirurgia - mas o azar foi que o ferido foi o próprio médico...


domingo, 8 de março de 2009

UM AUTOMÓVEL NA ÁGUA - RAMPAS E SEGURANÇA

Como sabemos, a utilização de rampas é a forma mais fácil e simples de colocar um barco na água. Há, no entanto, cuidados importantes que não se podem descurar, sob pena de acontecer uma situação como a retratada nas fotografias abaixo, a que tivemos oportunidade de assistir no Portinho do Canal em Vila Nova de Milfontes.

Deverá ter-se muita atenção à inclinação da rampa, estado do piso e estar certo de que a viatura tem potência suficiente para aguentar o atrelado. A utilização adequada de um cabo é sempre aconselhada quando o piso está escorregadio ou não é suficientemente rugoso.



Fotografias Katembe (com telemóvel)