Como todos sabemos, o Katembe publica mensalmente o Mapa de Actividade dos Peixes, onde se prevêm os melhores dias para a pesca. A todos os companheiros que o olham com algum cepticismo, confirmamos que o mesmo é elaborado com base científica, através de um software específico que aplica os cálculos baseados nas conclusões dos estudos inciados em 1926 por John Alden Knight e publicados dez anos depois.
Ainda hoje esta publicação (Tábua solunar : Previsão dos períodos de maior actividade da caça e da pesca para cada dia do ano / John Alden Knight) é utilizada em todo o mundo como ferramenta para pescadores e caçadores. A nossa Biblioteca Nacional tem-no também à venda - basta pesquisar o nome do autor que encontram o livro.
Ainda hoje esta publicação (Tábua solunar : Previsão dos períodos de maior actividade da caça e da pesca para cada dia do ano / John Alden Knight) é utilizada em todo o mundo como ferramenta para pescadores e caçadores. A nossa Biblioteca Nacional tem-no também à venda - basta pesquisar o nome do autor que encontram o livro.
Para demonstrar a sua teoria Solunar, John Alden Knight fez uma compilação de dados de forma sistemática, a fim de obter mais detalhes sobre a captura de peixes. Estes dados, tratados de forma bastante aprofundada, que abrangeram tanto a captura de grandes e pequenos peixes, de forma isolada, como capturas de grandes quantidades através de métodos de pesca profissional, permitiram que chegasse à conclusão que praticamente todas as capturas foram feitas dentro dos períodos solunares, sendo que 90% das mesmas foram feitas nos períodos solunares maiores que eram coincidentes com a fase de lua nova.
Sempre que um dos períodos solunares (que correspondem a maior actividade dos peixes) coincidir com a 1ª hora do nascer ou do pôr do sol, poderá esperar-se nessas horas uma ainda maior actividade. Se estes períodos coincidirem ainda com as fases de lua nova ou lua cheia, então haverá condições para pescarias memoráveis.
Paralelamente, John Alden Knight estendeu as suas pesquisas às aves cinegéticas e ainda a outras espécies animais, confirmando que também estas eram estimuladas nos períodos solunares.
As flutuações barométricas influenciam bastante a actividade dos peixes, principalmente de forma negativa quando a tendência é para a descida, bem como a temperatura da água, que quando baixa leva os peixes a procurar maiores profundidades. Alterações climatéricas bruscas, tempestades, condições anormais da água, frentes frias e ainda outros factores podem interferir negativamente nos períodos de actividade (períodos solunares). Nos períodos que precedem tempestades há sempre um aumento da actividade do peixe, que, instintivamente, parece querer precaver-se...
A imprevisibilidade das condições atmosféricas a longo prazo, ainda que estas tenham alguma interferência nas tabelas solunares, são apenas um entre os vários factores utilizados no cálculo das ditas.