Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

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domingo, 3 de janeiro de 2021

AS CORVINAS NO RIO TEJO

AS CORVINAS NO RIO TEJO

             A corvina é uma espécie de peixe ósseo que pode atingir tamanhos superiores a 2 metros e mais de 100 kgs de peso



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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Siluro - o demónio no Rio Tejo

«DE DIA PARA DIA, DE ANO PARA ANO, O NOSSO PEIXE NATIVO ESTÁ A ACABAR. DAQUI A 4 OU 5 ANOS ACABA MESMO. OS SILUROS COMEM TUDO, NÃO DÃO HIPÓTESE»

É o terceiro maior peixe do rio do mundo, pode atingir 2,80 metros e pesar cerca de 120 Kgs. O siluro invadiu o rio Tejo e está a reproduzir-se e a dominar ‘como um leão’ a fauna deste rio. E não só piscícola, pois há relatos de caçar patos e pombos nas margens. Só na barragem de Belver estima-se que possam já existir 10 mil siluros e, sem predadores, muitos peixes nativos que lhes servem de refeição estão em risco de desaparecer. Os pescadores já estão a sentir esta redução nas suas redes e temem que em poucos anos o Tejo fique sem peixe nativo… e eles sem modo de vida. O ICNF diz que será elaborado um plano de ação a nível nacional.


Vídeo: Marcação de Siluros na Barragem de Belver  -   Créditos: H. Henriques/Alamal River Club  

Também chamado de peixe-gato europeu, o siluro (Silurus glanis) é um peixe voraz e um predador de topo que não encontra rival e facilmente domina o ambiente onde entra. É o terceiro maior peixe de rio do mundo e pode atingir 2,80 metros e pesar cerca de 120 Kgs. Nativo da Europa Central e Oriental, o siluro foi introduzido na Península Ibérica na década de 1970, na barragem do Riba-Roja, no rio Ebro, em Espanha. Os especialistas acreditam que a partir daqui terá dispersado ou sido introduzido no Tejo por pescadores desportivos uma vez que é um troféu aliciante para esta comunidade. Ao Baixo Tejo terá chegado por volta de 2006.

Desde então tem vindo a reproduzir-se para números preocupantes. «Quando começamos a estudar a espécie em 2016, numa campanha de campo, apanhávamos aproximadamente 10 peixes durante uma semana. Actualmente, em três dias, apanhamos entre 20 e 30 siluros. Hoje em dia é comum os pescadores profissionais reportarem capturas de 30 a 50 siluros por dia. Em França, num rio mais frio e não tão produtivo como o Tejo, colegas da Universidade de Toulouse que trabalham com o siluro estimaram que em cada metro de rio existia um siluro adulto, com mais de um metro.

Os gémeos Dino e Dario Ferrari, de  Casalmoro (Mantova) entraram no Guiness 
com esta captura (spinning) de um siluro com 2,67m e 127 kgs

O perigo está literalmente à espreita. «O rio Tejo tem uma fauna única em Portugal, isto porque uma boa parte dos peixes nativos são endémicos de Portugal e Espanha, isto é, em todo o mundo só existem na Península Ibérica. E duas dessas espécies são endémicos do Tejo - só existem no Tejo e em mais lado nenhum do mundo - são elas a Lampreia-do Nabão e a Boga-de-boca-arqueada de Lisboa, esta última existe no troço principal. O rio Tejo tem ainda um conjunto de vários peixes migradores importantíssimos para nós, como a lampreia-marinha, a enguia-europeia, o sável, a fataça, todos eles são um recurso económico importantíssimo para as várias dezenas de pescadores que vivem nesta região. Também estes peixes migradores fazem parte da cultura do Ribatejo, dos pescadores Avieiros desta zona, fazem parte da identidade desta região. Ora o siluro é um predador de topo, é como ter um leão dentro de água, ninguém o preda e irá atingir enormes densidades alimentando-se destes peixes nativos» destaca Filipe Ribeiro, Doutorado em Biologia da Conservação e que  trabalha com peixes dos rios de Portugal desde 1998


quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Corvinas no Rio Tejo

 
As corvinas no Tejo - clique aqui sff

 
Presente em toda a costa portuguesa, com maior incidência na zona centro e sul da costa atlântica e em toda a costa mediterrânica (na zona Norte é capturada comercialmente durante o Inverno, em águas mais profundas), a corvina é uma espécie de peixe ósseo que pode atingir tamanhos superiores a 2 metros e mais de 100 kgs de peso.
 
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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Pesca no Estuário do Tejo

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(por Mário Baptista)

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domingo, 20 de junho de 2010

No tejo - Katembe - 20 Jun 2010

Domingo, 20 de Junho, o Katembe no Tejo.
O habitual: vento, safias e choupas.




domingo, 14 de março de 2010

Saída no Tejo - 14 Março 2010

Ao fim de dois meses em seco, o Katembe voltou a sair hoje no Tejo para "matarmos o bicho". Dia com vento, sem peixe digno de registo, em que apenas os polvos nos "safaram"...

O Yuri, operador da grua do CDPA e o Ricardo, preparando-se para colocar o Katembe na água

O Forte de S. Pedro de Paço d'Arcos, visto do Rio Tejo

O Ricardo às voltas com os cabos da grua

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Só um exemplar de relevo

Saímos hoje em Paço d'Arcos para testar o novo motor Honda e aproveitámos para fazer duas horitas de pesca. Para além de um polvo no anzol, algumas safias e alcorrazes, apenas um bonito salmonete tirado pelo Ricky merece algum relevo, pelo seu tamanho.

Ricky e o salmonete


A lavagem

O regresso


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cruzamentos no Tejo (3)

Mais um cruzamento com o Katembe no Tejo:

Lancha rápida da GNR/Brigada Fiscal

* LVI 23 "ZAVIAL" [LX-71-EST]
Classe - Ribamar
Deslocamento - 15,2 t
Comprimento fora a fora - 16,4 m
Boca - 4,23 m
Calado - 0,86 m
Motorização- 2 motores MTU 12V 183 TE93
Propulsão - 2 hidrojactos de água Hamilton 391
Potência - 2 x 1150 HP
Velocidade de cruzeiro - 25 nós
Velocidade máxima - 49 nós
Tripulação - 6
Armamento: Lança granadas?


* LVI - Lancha de Vigilância e Intercepção. A GNR / Brigada Fiscal tem ao serviço 12 unidades LVI espalhadas por todo o território nacional. Todas as unidades desta classe possuem embarcações auxiliares para abordagem

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Uma tarde no Tejo

Uma boa tarde passada no Tejo com poucas capturas e um canelon partido...

Scorpion

Pinguinhas

LM

Ricky

Ricky, Pernes e o canelon que se foi...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Cruzamentos no Tejo (2)

Com o Farol do Bugio como fundo, o Katembe cruzou-se, no Estuário do Tejo, com o mais bonito navio da Marinha de Guerra Portuguesa, o NRP Sagres.


O navio foi construído em 1937/38 nos estaleiros de Blohm & Voss, de Hamburgo, e o seu nome original foi Albert Leo Schlageter, para a Marinha Alemã. Hoje existem, ainda no activo, mais três navios construídos com os mesmos planos (o Tovarich da armada da Ucrânia, o Eagle da Guarda Costeira dos E.U.A e o Mircea, da Marinha Romena).

Com o final da 2ª Guerra, o Albert Leo Schlageter foi capturado em 1945 pelas Forças Aliadas no porto de Bremerhaven ficando na posse dos E.U.A., país que em 1948 o vendeu ao Brasil, que o baptizou como Guanabara ao serviço da sua Marinha.

Foi em 1962 que Portugal comprou a embarcação ao Brasil, baptizando-a de Sagres, passando, desde então, a servir como Navio Escola da Marinha de Guerra Portuguesa.

Uma das suas características mais conhecidas são as cruzes de Cristo vermelhas que ostenta nas velas, símbolo da Ordem de Cristo, que eram usadas pelos navios portugueses do século XV.

Características:
Deslocamento: 1725 t (máx. 1869 t)
Comprimento: 89.5 m
Comprimento à linha de água: 70 m
Boca: 12 m
Pontal: 7.55 m Calado: 5.5 m
Altura do mastro: 45.1 m
Área vélica: 1935 m2
Motor Diesel: 1.000 CV
Velocidade: 9 nós

Guarnição:
9 Oficiais
17 Sargentos
113 Praças
63 Cadetes (51 masculinos e 12 femininos)

domingo, 27 de setembro de 2009

A pescaria de hoje

Mais uma saída no Katembe, hoje, no Tejo. Muitas safias e uma dúzia de polvos, todos capturados quando pescávamos com anzol, pois não utilizámos polveiras.

LM

Ricky

Um agradecimento ao skipper Tony e à equipa da embarcação Xanda (na foto),
por nos ter cedido algum isco, depois do nosso se ter esgotado.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

MOTO AVARIA NO MEIO DO TEJO

Mais uma vez o Katembe estava lá. Desta vez dois companheiros numa mota de água, que após avaria na mesma ficaram à deriva no meio do rio, foram rebocados pelo Katembe até à Doca de Paço d'Arcos. Tudo correu bem, o que é para nós um motivo de satisfação.

Os dois aventureiros (de colete amarelo) e a mota a reboque

Já na doca - tudo ok!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

As safias de 5 de Agosto

Hoje saímos com o Katembe da Doca do Bom Sucesso (Lisboa), logo de manhã, com apenas alguns pacotes de ganso para isco, pelo que foi mais um dia de safias e choupas, e meia dúzia de sargos legítimos pelo meio. Mais uma vez o vento a levantar da parte da tarde, após a preia-mar, aumentando também a ondulação.




domingo, 2 de agosto de 2009

Sábado 1º de Agosto no Tejo

Ontem, sábado, saímos de Paço d' Arcos às 9 da manhã. Maré a encher e chuva "molha tolos" até às 2 da tarde. Peixe???? Alcorrazes e charrocos... Depois parou a chuva e o vento aumentou, já com a água a correr com muita força (vazante) e foi a partir daí que apareceram os sargos e choupas, alguns de tamanho razoável!
Enfim, mais um dia bem, passado!!!

Ricky e as safias

O Katembe na lavagem

domingo, 5 de julho de 2009

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

PESCARIA DO CARNAVAL (2) - TEJO / CASCAIS

Com a pescaria de ontem em VNM o vício despertou. Não resistimos e levámos o Katembe para a água. Andámos para os lados da Boca do Inferno. Muitos besugos, fanecas e alguns polvos que se engancharam nos anzóis, foi o resultado de mais um dia bem passado. Ficam algumas fotos.



sábado, 27 de dezembro de 2008

As cobras também pescam !

Algures no Rio Tejo (Espanha), o Pepe Alba, assistiu e fotografou uma cena invulgar: uma cobra "pescadora". A serpente capturou uma perca e durante mais de uma hora tentou engolir o peixe (pelo lado da boca, no sentido das escamas, para evitar problemas...), mas desesperada teve de desistir, e abandoná-lo, pois não tinha uma boca suficientemente grande para que coubesse a presa.