Aqui fica o vídeo do resgate de dois pescadores que foram apanhados em falso pelo mar, que, felizmente, correu bem. Todo o cuidado é pouco.
Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Difilobotríase ou doença do peixe cru
Difilobotríase
Doença do peixe crú
Doença do peixe crú
Trata-se
de uma infecção causada por um parasita do peixe, vulgarmente conhecido como a ténia
dos peixes. A contaminação ocorre através da ingestão de peixe cru ou mal
cozido que esteja infectado e a larva desenvolve-se no intestino do hospedeiro
definitivo, o ser humano.
Tal
como na ténia (a chamada bicha solitária) obtida através da carne de porco ou
de bovino mal cozida, o verme desenvolve-se no intestino do hospedeiro e pode
atingir mais de 10 metros de comprimento, dividido em milhares de segmentos. Os
ovos formam-se nos segmentos e passam para as fezes, criando novos focos de
contaminação.
O
parasita dos peixes é um verme (Diphyllobothrium latum) da espécie dos
helmintos e está disseminado por todo o mundo, sendo mais frequente em África,
na Ásia e em muitas áreas do Leste Europeu, bem como na América do Norte e do
Sul.
Na
fase inicial da infecção o indivíduo não costuma apresentar quaisquer sintomas,
mas quando a infecção se torna mais intensa surgem as náuseas, vómitos e
diarreia, perda
de apetite e de peso, carência de vitamina B12 e, ocasionalmente, a obstrução
intestinal e a anemia perniciosa (megaloblástica).
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
NOVEMBRO NA COSTA VICENTINA
Fui passar uns dias até ao Rogil, em Aljezur, e como não podia deixar de ser tinha de ir ao mar tentar a minha sorte. Deixo aqui um relato do que se passou, complementado por algumas fotos.
5 DE NOVEMBRO
Abalei às 5:45 de Lisboa rumo ao Rogil. Depois de lá chegar e ir aviar algum material de que precisava, fui directo a Odeceixe apanhar uns caranguejos e mexilhões para iscar. Os caranguejos eram poucos e estavam escondidos, mas ainda apanhei uns 15. O mar era forte e a previsão era semelhante para toda a semana, pelo que tinha fé que o caranguejo desse algum sargo valente ou mesmo um robalo.
Com o isco desenrascado, fui até um pesqueiro fazer as últimas horas da enchente e um pouco da vazante. Um pesqueiro muito pouco fundo (1 a 2 m de profundidade com mar cheio) que já me deu alguns chibos mas também excelentes pescarias de sargos, quando vão comer ali em cima do laredo, em marés vivas e mar mexido, como era o caso neste dia.
Estava com fé no caranguejo, a primeira iscada foi inteiro e tudo. Para minha
supresa, em menos de um minuto senti um toque bom e lá veio o anzol mas
caranguejo nem vê-lo... bom sinal, só peixe bom se faz assim a um caranguejo
inteiro! Na segunda iscada igual, e ainda em menos tempo aconteceu o mesmo. Mau,
assim já não estou a gostar. Depois disto, os toques com caranguejo
desapareceram.
Experimentei com mexilhão, e nada lá ia comer. Já estava mentalizado num chibo, quando um toque bom no mexilhão me acordou da letargia e, desta vez, consegui ferrá-lo e trazer um bom sargo, entre 400 a 500grs. Ainda tentei enganar outro, mas não tive sorte. Bem, já tenho o meu jantar. Já não preciso de ir ao supermercado e consolei-me com esse pensamento.
Experimentei com mexilhão, e nada lá ia comer. Já estava mentalizado num chibo, quando um toque bom no mexilhão me acordou da letargia e, desta vez, consegui ferrá-lo e trazer um bom sargo, entre 400 a 500grs. Ainda tentei enganar outro, mas não tive sorte. Bem, já tenho o meu jantar. Já não preciso de ir ao supermercado e consolei-me com esse pensamento.
6 DE NOVEMBRO
Era o dia em que se previa mar mais manso, ou menos forte. Era o único dia, tendo
em conta que a maré era ainda grande, em que podia tentar a minha sorte numa "semi-ilhada", mas pelo caminho vi que o mar ainda tinha força.
O objectivo era ir até estas pedras que muitas alegrias e alguns matateus
já me ofereceram. No novo pesqueiro, o mar tinha muita força. Tinha que pescar com
uma chumbadinha de 20grs porque ali, mais pesado, era sinónimo de chumbada presa.
Tentava sempre esperar os raros intervalos em que o mar acalmava, e quando
conseguia, sentia peixe. Numa dessas ocasiões ferrei um sargo com mexilhão. Entretanto, como a a maré subia, ainda
tentei a sorte noutro local ao lado, mas nem um toque senti.
7 DE NOVEMBRO
Fui apanhar mais uns mexilhões, mas também comprei alguma sardinha. Esperava um
mar mais bravo ainda, mas quando cheguei ao pesqueiro, não estava bravo. Estava
bruto mesmo!
O local escolhido adequa-se a este tipo de mar, pelo que fui com alguma expectativa. Esperei um pouco que o mar enchesse, pois ainda seria muito difícil tirar um peixe caso ferrasse um, com muitos rebolos à mostra pelo caminho. Quando os condições melhoraram, comecei a pescar. Comecei a sentir toques, mas não os conseguia ferrar. Estava com um anzol 2/0. À quarta ou quinta tentativa consegui um sargo de palmo, claramente com medida legal, mas não da minha medida., que voltou para o mar. Fiquei desiludido. Então é isto que anda aqui? Com um mar destes? Mas tinha de continuar a tentar.
No meio dos toques e de
outro sargo que foi devolvido, apareceram 2 sargos bons (cerca de 400 grs) que
foram comigo para casa. E ainda um polvo pequeno que trouxe comigo porque sei que o
polvo é um excelente isco com mares fortes, e só não o tinha utilizado antes
porque não tinha!
8, 9, 10 e 11 DE NOVEMBRO
No dia 8 chegou o meu tio, já não fui sozinho. Com a maré baixa decidimos ir até umas
pedras mais dentro do mar. O mar continuava muito forte, mas menos que no dia
anterior. Mesmo assim, pescava-se ali muito mal. E como as águas eram feias,
muito tapadas. Mexilhão nem vale pena usar, se enganar algum só com sardinha,
pensei eu. Mesmo assim não senti um toque nas duas horas que ali estivemos.
Mas há coisas para contar. A uma dada altura chega-se o meu tio ao pé de mim: Já não é grade! Consegues adivinhar o que apanhei?". Eu tentei adivinhar: "Sei lá, uma salema? um bodião?". Era uma moreia - não era grande, mas como se enrolou toda na linha, ia morrer e por isso a trouxemos, e serviu ainda umas boas postas para fritar. E o meio, como que por milagre, o meu tio ainda apanhou um belo sargo, com umas 800 g, com sardinha. Ainda fomos tentar a sorte da baía com o mar cheio - um toque aqui e ali, mas nada de especial. Hoje é que é levo um chibo, pensava. Mas não aconteceu. Uma viúva, e grande (para viúva), salvou-me disso - em surfcasting, com o mar assim. Quem diria?
O Mar subiu de novo. Era maluco outra vez! Para piorar a situação, vento, muito vento de norte. Frio. Águas tapadas. Belas condições para um chibo!
Mas ambos nos safámos com 1 sargo cada um, dos bons, com sardinha., no dia 9.
Com o mar cheio, um surfcasting onde eu apenas senti 2 toques. O meu tio aí
teve a sorte toda. Apanhou um belo sargo quase tirado a ferros (cerca de 800 grs)
e outros 2 com umas 400. Quando a maré vazou fomos para as rochas. Chegámos a um
pesqueiro que me pareceu promissor, depois de uma hora a explorar e encontrar os
melhores caminhos, por entre regos, fundões, rebolos e rochas inclinadas.
Andava-se muito mal ali. Comecei a pescar, só com sardinha, e senti um toque
imediato, com a ferragem desta vez a resultar. Até que enfim um sargo hoje,
pensei. Mas este está um pouco "mole". Quando vi, percebi a "moleza". Um
rascasso. Ora, m*rda! Depois de um trabalhão para tirar o anzol daquilo sem lhe
tocar...
Volto à carga. Toque bom, ferragem e boa luta. Este tem de ser um sargo! E foi mesmo. Excelente sargo, com umas 500/600 g. Volta a isca para a água, outro bom sargo, mas um pouco mais pequeno. Isto promete! Bem, foi sol de pouca dura. A actividade desapareceu com o baixar da maré. Do outro lado, via o meu tio lutar com um peixe que não conseguiu tirar - soltou-se do anzol. Quando já me vinha embora, aconteceu algo inédito para mim - como o peixe não comia comecei a tirar a montagem da água mas estava presa. Ups, soltou. Mas que peso é este? Outro polveco? Não. Era aquilo que podem ver na foto abaixo. Serviu para o petisco!
E assim terminou esta aventura de Novembro. O peixe colaborou pouco, mas as condições eram tudo menos boas. Esperemos melhores dias. Ponto positivo: Não levei nenhum chibo para casa!
Mas há coisas para contar. A uma dada altura chega-se o meu tio ao pé de mim: Já não é grade! Consegues adivinhar o que apanhei?". Eu tentei adivinhar: "Sei lá, uma salema? um bodião?". Era uma moreia - não era grande, mas como se enrolou toda na linha, ia morrer e por isso a trouxemos, e serviu ainda umas boas postas para fritar. E o meio, como que por milagre, o meu tio ainda apanhou um belo sargo, com umas 800 g, com sardinha. Ainda fomos tentar a sorte da baía com o mar cheio - um toque aqui e ali, mas nada de especial. Hoje é que é levo um chibo, pensava. Mas não aconteceu. Uma viúva, e grande (para viúva), salvou-me disso - em surfcasting, com o mar assim. Quem diria?
O Mar subiu de novo. Era maluco outra vez! Para piorar a situação, vento, muito vento de norte. Frio. Águas tapadas. Belas condições para um chibo!
Mas ambos nos safámos com 1 sargo cada um, dos bons, com sardinha., no dia 9.
Depois de um descanso no dia 10, no dia 11 decidimos arriscar um local que não conhecemos bem. O mar era
mais manso, mas ainda vinham de vez em quando alguns enchios. Águas feias e
alguma nortada.
Volto à carga. Toque bom, ferragem e boa luta. Este tem de ser um sargo! E foi mesmo. Excelente sargo, com umas 500/600 g. Volta a isca para a água, outro bom sargo, mas um pouco mais pequeno. Isto promete! Bem, foi sol de pouca dura. A actividade desapareceu com o baixar da maré. Do outro lado, via o meu tio lutar com um peixe que não conseguiu tirar - soltou-se do anzol. Quando já me vinha embora, aconteceu algo inédito para mim - como o peixe não comia comecei a tirar a montagem da água mas estava presa. Ups, soltou. Mas que peso é este? Outro polveco? Não. Era aquilo que podem ver na foto abaixo. Serviu para o petisco!
E assim terminou esta aventura de Novembro. O peixe colaborou pouco, mas as condições eram tudo menos boas. Esperemos melhores dias. Ponto positivo: Não levei nenhum chibo para casa!
Fotos e texto: Jorge Ponte
sábado, 16 de novembro de 2013
Como remover uma fateixa espetada (vídeo)
Uma das muitas situações desagradáveis (e perigosas) que podem acontecer na pesca é a de uma fateixa espetada. Aqui fica em vídeo uma das formas de se resolver a situação.
ATENÇÃO
Só deve ser feito por quem saiba mesmo o que está a fazer para que não corra mal.
domingo, 27 de outubro de 2013
CURIOSIDADES - AS TREMELGAS
OS TORPEDINIDEOS
Ordem: Torpediniformes
Família: Torpedinidae
Género: Torpedo
Espécie: T. torpedo
Nomes-comuns: Torpedo, tremedeira, treme-mão ou tremelga
Algumas
espécies de raias têm a capacidade de produzir electricidade que pode provocar
choques violentos, de cerca de 200 volts, durante ataques às suas presas ou em situações
de perigo / auto-defesa. São conhecidas
por tremelgas e são comuns na costa portuguesa, nomeadamente na costa Mediterrânea.
O
aparelho eléctrico destes animais é composto por cerca de 3 milhões de células
equiparadas a pequenas pilhas eléctricas independentes. As descargas são sempre
feitas na vertical, sendo o positivo na parte superior do dorso e o negativo na
parte inferior - o que quer dizer que, para se sentir o choque, terá de se
fechar o circuito, isto é, tocar no animal em pontos diferentes, na parte de
cima e na parte de baixo ao mesmo tempo.
As tremelgas
não atingem tamanhos relevantes, não ultrapassando, em regra, os 60 cm de
comprimento. Encontram-se geralmente meio enterradas na areia ou no lodo de
fundos até aos 180 metros, têm um corpo arredondado, uma pele lisa e nua e cauda
curta, sendo muito raro encontrá-las perto da superfície. São essencialmente
carnívoras, alimentando-se de moluscos, vermes, crustáceos e, ocasionalmente,
de peixes mais pequenos. O pequeno tamanho da boca e a sua posição na parte
inferior do corpo dificulta a captura de peixes, pois têm necessidade de se
colocar por cima das presas para que as possam comer.
É utilizada para a alimentação humana, e foi usada na medicina pelos antigos Romanos
e Gregos para tratamento de dores musculares devido às suas propriedades eléctricas. Nos séculos XVIII e
XIX usavam o óleo de fígado de tremelga como combustível para iluminação.
Foto: Blogue o Fogão do Kuka
É conhecida em algumas zonas do Algarve por "galinha do mar" porque as suas barbatanas fazem lembrar asas de galinha, devido ao seu feitio. Apesar do seu aspecto estranho, a sua carne tem um sabor delicado e é um excelente peixe para a confecção de caldeiradas.
domingo, 6 de outubro de 2013
Pesca de kayak
Mais um excelente vídeo do amigo Rui Carvalho, um especialista neste tipo de pesca.
Para além de pescador, o Rui vende os melhores kayaks do mercado e todo o tipo de material relacionado e ainda trata da documentação necessária.
Para além de pescador, o Rui vende os melhores kayaks do mercado e todo o tipo de material relacionado e ainda trata da documentação necessária.
Lula gigante encontrada em Espanha
No passado dia 1 de Outubro, na praia de "La Arena", na cidade de Pechón (Cantábria), deu à costa o cadáver de uma lula gigante fêmea (Architeuthis spp), arrastado pelas corrente marítimas, com 180 kgs e mais de 10 metros de comprimento - cada olho do animal tinha um diâmetro de cerca de 25 cm e cada ventosa mais de 5 cm de diâmetro.
Estes animais, pouco conhecidos e muito pouco estudados, vivem a grandes profundidades nos oceanos (mais de 1.000 metros), um pouco por todo mundo, e chegar aos 15 m de comprimento. O único predador que se lhes conhece é o cachalote.
Júlio Verne, na sua obra "Vinte mil léguas submarinas" escrita em 1870, já fazia referência a estes monstros marinhos.
Aqui em Portugal, neste Verão, no passado dia 18 de Julho de 2013, o pescador Eduardo Pinto, de 50 anos, mais conhecido em Sesimbra por ‘mestre Xixa', lançou as redes ao mar, de madrugada, para apanhar pescadas e sargos, mas não imaginava que viesse também à rede uma lula gigante de 6,5 metros de comprimento e 50 kgs de peso, a maior que já se viu em Sesimbra, garantem. Para colocar a lula no barco (de 5 metros), ‘mestre Xixa' teve primeiro de cortar-lhe a cabeça, porque não cabia inteira na embarcação. O molusco foi apanhado a 500 m de distância da costa.
A lula gigante atraiu muitos curiosos ao porto de abrigo de Sesimbra, que não quiseram perder a oportunidade de registar o acontecimento, através de vídeo e fotografia.
O canhão de Setúbal, que está perto da costa, pode explicar o aparecimento destes animais. Não é um acontecimento novo, mas é raro. As lulas podem estar doentes ou feridas, devido às redes de pesca, e andarem à deriva para mais próximo da costa.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Um peixe bastante perigoso (papa tintins)
Um pacu, um peixe originário da América do Sul, parente das piranhas, com dentes poderosos preparados para partir nozes e frutos duros, foi pescado no lago Oresund, na Suécia, levando a que as autoridades emitissem avisos muito sérios, alertando para que as pessoas do sexo masculino passem a ter muito cuidado nos banhos no lago, resguardando sempre as suas partes íntimas, e que nunca, mas mesmo nunca, tomem banho sem os respectivos calções.
Os pacus são conhecidos por ataques às partes íntimas dos banhistas do sexo masculino, com dentadas poderosas que podem arrancar ou esmagar as mesmas, havendo vários relatos de acidentes em alguns locais do mundo, nomeadamente no Brasil e na Nova Guiné.
As autoridades suecas desconhecem como apareceram os pacus no lago, acreditando tratar-se de alguém que os tinha em aquários que os tenha solto no lago.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
RUIXÓ - Um ferro (âncora) revolucionário
RUIXÓ
Ocean Blue
Uma empresa espanhola iniciou a comercialização de um ferro para embarcações de recreio que, segundo afirma, nunca ficará preso no fundo, sendo sempre recuperável. Trata-se de um sistema aparentemente simples, com borrachas que fazem toda a diferença.
O sistema de borrachas, cujo número aumenta consoante a corrente e o tamanho do barco, permite que, para se levantar o ferro, se prenda o respectivo cabo à embarcação e...marcha avante. O sistema automático faz com que as puas se abram (num ângulo de 170 graus) soltando o ferro, que depois de solto volta à posição original, permitindo que, por exemplo, se possa mudar de pesqueiro sem necessidade de o levantar do fundo.
Veja o vídeo com as explicações
sábado, 27 de julho de 2013
Finalmente publicadas as alterações à Lei da pesca
Uma das alterações foi o fim das licenças de pesca local apeada nos moldes actuais (era emitida para a área de uma só capitania e limítrofes, com um preço de 6 euros ano), que foram substituídas por apenas uma licença de pesca apeada válida para todo o território nacional, sendo o valor alterado para 8 euros /ano.
Também o valor das coimas actuais foi alterado para cerca de metade, uma vez que foi reconhecido o seu exagero. (a falta de licença de pesca implicava, na anterior legislação, coimas entre os 500 e os 3.740 euros).
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