Alguns robalos capturados pelo amigo Nuno Silva. Ficam as fotos...
Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.
quinta-feira, 28 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
A segurança na pesca
A pesca lúdica é considerada um desporto perigoso no nosso País, onde morrem em média 8 pescadores desportívos/lúdicos por ano - a grande maioria por incúria, desvalorização das regras básicas de segurança, ou ainda por desconhecimento do local. Clique sff na imagem para ver o artigo completo.
ATENÇÃO
As imagens deste artigo podem impressionar pessoas sensíveis
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Nós utilizados em embarcações
CHICOTE DO CABO - São cada uma das pontas (extremos) dum cabo;
SEIO DO CABO - Parte intermédia entre os chicotes;
ANETE DO FERRO - É o nome que toma a manilha onde se amarra o cabo para fundear ou suspender o ferro (âncora);
BÓIA DE ARINQUE - Bóia que se prende ao ferro por intermédio dum cabo de pequena bitola quando se fundeia, para assinalar a sua posição. No comprimento do cabo a amarrar entre o arinque e o ferro, deve ter-se em conta a amplitude da maré;
MEALHAR - São três ou quatro fios cochados (torcidos) toscamente;
FIO - Constituídos por dois, três fios muito finos, cochados;
BITOLA DUM CABO - É o seu perímetro (vulgo grossura ou espessura)
SEIO DO CABO - Parte intermédia entre os chicotes;
ANETE DO FERRO - É o nome que toma a manilha onde se amarra o cabo para fundear ou suspender o ferro (âncora);
BÓIA DE ARINQUE - Bóia que se prende ao ferro por intermédio dum cabo de pequena bitola quando se fundeia, para assinalar a sua posição. No comprimento do cabo a amarrar entre o arinque e o ferro, deve ter-se em conta a amplitude da maré;
MEALHAR - São três ou quatro fios cochados (torcidos) toscamente;
FIO - Constituídos por dois, três fios muito finos, cochados;
BITOLA DUM CABO - É o seu perímetro (vulgo grossura ou espessura)
clique na imagem sff para a ampliar
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Ilha do Pessegueiro
Do tempo em que o Forte da Ilha do Pessegueiro, era ocupado pelos Mouros se conta esta lenda.
Um capitão mouro vivia no referido forte com um grupo de soldados, sua mulher e filhos. Tinha a seu cargo a defesa da fortaleza e o treino dos seus soldados. Sonhava, ele, fazer do seu filho (criança de 8 anos), um grande guerreiro, corajoso e forte, destemido e sanguinário.
Mas o menino detestava as armas e fugia aos treinos a que o pai o submetia. Gostava muito de brincar e tinha um coração bondoso, tanto para com a gente como para todos os animais. Afeiçoou-se de tal maneira a uma gralha, que era ela o seu passatempo favorito. Onde estava o menino lá estava o pássaro, o pai enfurecido do seu desinteresse pelas artes da guerra, ameaçou-o que matava a gralha se ele não deixasse de brincar com ela. Então, uma noite quando todos dormiam o menino pegando na sua companheira gralha resolveu fugir para que seu pai não matasse a amiguinha.
Muitos dias se passaram. Todas as buscas foram em vão pois não encontravam o pobre menino. Chorava a mãe, arrependia-se o pai. Quando voltaram a ver o filho, já ele estava morto junto a uma fonte num vale, com a sua amiga gralha pousada no seu corpo, morta também. Desde ai, aquela fonte ficou conhecida como a "Fonte da Gralha".
Esta fonte encontra-se submersa pela água da nova barragem construída na herdade da Cabeça da Cabra.
fonte: Instituto de Estudos de Literatura Tradicional
sábado, 29 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Uma bela teca
Há dias e dias de pesca - há aqueles dias que fazem valer a pena todos os outros que correm mal: quando deixamos de dormir a horas decentes para ir pescar; quando passamos frio; quando nadamos à luz da lua em busca do tal spot e não pescamos nada!
Este foi um daqueles dias especiais, que fazem esquecer os dias de grades, de canas partidas, de metros de multi perdidos nas rochas, amostras perdidas (embora o King tenha plantado 3 mesmo assim!
Estacionámos o carro, preparámos o material e fizemo-nos ao spot. Levávamos tudo montado para chegar e lançar - eu com um jerkbait e o King com um shad softbait. Ainda eu me preparava para fazer o primeiro lançamento e já o João me chamava aos berros com o maior exemplar da jornada capturado nos primeiros segundos. Só tive tempo de pousar a cana numa rocha e quando tirei a mochila das costas para pegar na máquina já o peixe estava a seco! O João exclamava: "Quando lhe vi a cabeça já foi tarde! Pensei que era mais pequeno! Impossível começar de melhor forma!
Rendi-me imediatamente às evidências e nem cheguei a molhar a amostra que trazia. Usei logo uma igual à do King! Daí em diante, pescámos mais 5 robalos bons - 4 para mim e mais um para o King, que acabou por pescar o maior e o mais pequeno exemplares!
Texto e fotos: João Cruz e King
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
BULDO - montagem MMX
Estas são as famosas montagens MMX !!! Fáceis de fazer, são de uma enorme eficácia e grande sensibilidade ao toque. Por estas bandas quase todo o Povo as usa, e foram introduzidas pelo nosso amigo e companheiro Xavier.
O destorcedor da ponta, é para engatar a linha (0.30/0.35) que vem do carreto (madre). O destorcedor do meio, é onde vai fixar o tenso (0.28/0.30) com a devida amostra, e que deverá ter mais ou menos o comprimento da cana.
Abraços.
Cabé
Texto e fotos - Cabé
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Douradas no mar de Sesimbra
Apesar de ser ter sido um ano dificil, quase sem ter embarcado, andava em pulgas para fazer a minha peregrinação anual a Sesimbra, para reencontrar grandes amigos e tentar encontrar novas amigas (leia-se douradas).
Tempo porreiro como previsão, alguns também bons relatos e na sexta feira eu e o meu companheiro de viagem Pisões, lá nos fizemos a caminho de Sesimbra, com vontade de ver o Pisões tirar a sua primeira dourada (em 5 anos de tentativas nunca tinha tirado nenhuma). Pelo caminho, com a já habitual paragem nas Caldas para dar um abraço e beber umas cervejolas no bar do nosso grande 120 - Aka Paulo Mendes.
Após duas ou 3 horas de descanso no carro, lá embarcamos como sempre no amigável Zuca1, na companhia do grande comandante Jo Pinto e do seu bem disposto e companheiro habitual, o primo Marinho.
Partimos tarde, com tempo, pois a previsão era das meninas saírem mais para o final do dia, e assim, chegados ao pesqueiro eleito, já a quantidade de embarcações no local era enorme. Com algum esforço, lá nos conseguimos encaixar entre os outros barcos, aparelhos, redes e afins, e vai de começar a faina.
Anzois 3 a 5/0, sardinha e caranguejo como isco, e o Alvarinho já a gelar na arca... Dos 4 pescadores houve um (Marinho) que preferiu experimentar uma técnica diferente pescando não com 3 anzóis mas apenas com uma chumbeira de correr a bater no anzol para testar a coisa.
Pouca actividade inicial até que vamos começando a ver uma ou outra menina dourada a sair perto de nós.
2 horitas passadas, sem peixe a bordo ( a excepção de 2 serrões que comeram anzois 5/0), quando recolocávamos o barco, eis que a chumbeirinha faz efeito e na descida um arranque violento faz a cana do Marinho tremer... estava a primeira captura consumada... já não mexemos no barco e foi 1 horita á campeão com todos a trocarem de modo de pesca, o que veio a revelar-se fundamental.
Todas as capturas foram realizadas até ao meio dia, e todas de um tamanho fantástico - quando o peixe parou, ao levantarmos ferro para mudar de pesqueiro, algo correu mal... ferro preso no fundo e provavelmente embaraçado na corrente - rodeados de barcos e aparelhos, as manobras para tentar tirar o ferro tinham de ser curtas, e revelaram-se infrutiferas, deixando-nos apenas 2 hipóteses - ou ficávamos por ali, na esperança de que elas entrassem outra vez, ou cortávamos o cabo e teríamos de regressar a terra.
Resolvemos ficar por ali, e meus amigos, nem mais uma captura ! Valeu o franguinho á Guia, o Alvarinho, e um fantástico moscatel de 20 anos, com muita ferrugem dentro da garrafa, para nos aguentar-mos até ás 17h. A essa hora e já com menos embarcações em redor, tentámos, durante 20 minutos levantar ferro sem sucesso, e fomos obrigados a cortar o cabo, regressando felizes, apesar do "sabor a pouco".
Resolvemos ficar por ali, e meus amigos, nem mais uma captura ! Valeu o franguinho á Guia, o Alvarinho, e um fantástico moscatel de 20 anos, com muita ferrugem dentro da garrafa, para nos aguentar-mos até ás 17h. A essa hora e já com menos embarcações em redor, tentámos, durante 20 minutos levantar ferro sem sucesso, e fomos obrigados a cortar o cabo, regressando felizes, apesar do "sabor a pouco".
Quanto ao resto a foto diz tudo... Grandes amigos, bom peixe, muita brincadeira, trocas de líquidos e uma viagem para recordar por muito tempo.
Ao Jo Pinto, Pisões, Marinho e Lost Soul (que nos fez uma visita, como sempre faz), o meu muito obrigado por mais este grande dia.
Abraço a todos!
Pedro Lourenço
P.S. As Capturas tinham entre os 2 e os 4.2 kgs
sábado, 8 de dezembro de 2012
A TÉCNICA DA RABEIRA / RABADELA
Umas das técnicas usados pelos pescadores no rio Tejo, muito
eficaz a partir dos 10 metros de profundidade e com correntes fortes, é a
rabeira ou rabadela. É com esta técnica que se tiram grandes exemplares no
Tejo, nomeadamente douradas, sargos, corvinas e robalos.
Trata-se de um aparelho, com 3 anzóis, cujo comprimento
varia conforme a profundidade e a força da corrente, podendo ou não utilizar-se
chumbada, conforme se deseje que o aparelho trabalhe junto ao fundo ou mais
perto da superfície.
Pode usar-se uma linha de mão ou uma cana do
tipo big game (20 lbs c/ roldana na ponteira) com um carreto de tambor móvel
(vulgo carreto de combate) e uma linha madre entre os 60 /70 mm e chumbada
entre 500 e 1.500 gramas, conforme a força da corrente. O multifilamento não é
aconselhado neste tipo de pesca.
RABEIRA CURTA
Na montagem a regra é que o comprimento da rabadela varie
entre 8 e 10 metros mais que a profundidade do local onde se pesca. A rabadela é
montada na madre a seguir à chumbada, onde são ligados os estralhos (1, 2 ou 3 com linha 040 / 0,50mm) intervalados
por 1 ou 1,5 m. Pode também utilizar-se apenas dois estralhos, ficando o 3º anzol montado na parte final da rabadela.
Tenha em atenção que a legislação actual apenas permite um máximo de 3 anzóis.
RABEIRA COMPRIDA
Quando a corrente é muito forte o primeiro estralho deve
estar mais próximo da chumbada (cerca de 1,5m) podendo estar mais afastado se a
corrente for menos intensa.
Os iscos eficazes na rabadela são o caranguejo vivo, a navalha, choco, polvo, sardinha e o casulo.
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