Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

sábado, 8 de dezembro de 2012

A TÉCNICA DA RABEIRA / RABADELA




Umas das técnicas usados pelos pescadores no rio Tejo, muito eficaz a partir dos 10 metros de profundidade e com correntes fortes, é a rabeira ou rabadela. É com esta técnica que se tiram grandes exemplares no Tejo, nomeadamente douradas, sargos, corvinas e robalos.

Trata-se de um aparelho, com 3 anzóis, cujo comprimento varia conforme a profundidade e a força da corrente, podendo ou não utilizar-se chumbada, conforme se deseje que o aparelho trabalhe junto ao fundo ou mais perto da superfície.

Pode usar-se uma linha de mão ou uma cana do tipo big game (20 lbs c/ roldana na ponteira) com um carreto de tambor móvel (vulgo carreto de combate) e uma linha madre entre os 60 /70 mm e chumbada entre 500 e 1.500 gramas, conforme a força da corrente. O multifilamento não é aconselhado neste tipo de pesca.

RABEIRA CURTA

Na montagem a regra é que o comprimento da rabadela varie entre 8 e 10 metros mais que a profundidade do local onde se pesca. A rabadela é montada na madre a seguir à chumbada, onde são ligados os estralhos  (1, 2 ou 3 com linha 040 / 0,50mm) intervalados por 1 ou 1,5 m. Pode também utilizar-se apenas dois estralhos, ficando o 3º anzol montado na parte final da rabadela. 
Tenha em atenção que a legislação actual apenas permite um máximo de 3 anzóis.

RABEIRA COMPRIDA
Quando a corrente é muito forte o primeiro estralho deve estar mais próximo da chumbada (cerca de 1,5m) podendo estar mais afastado se a corrente for menos intensa.

Os iscos eficazes na rabadela são o caranguejo vivo, a navalha, choco, polvo, sardinha e o casulo.

 Porque se trata de uma pesca pesada e muito exigente, deve ter o cuidado de utilizar materiais de boa qualidade.

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