Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.
sábado, 29 de dezembro de 2012
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
domingo, 16 de dezembro de 2012
Uma bela teca
Há dias e dias de pesca - há aqueles dias que fazem valer a pena todos os outros que correm mal: quando deixamos de dormir a horas decentes para ir pescar; quando passamos frio; quando nadamos à luz da lua em busca do tal spot e não pescamos nada!
Este foi um daqueles dias especiais, que fazem esquecer os dias de grades, de canas partidas, de metros de multi perdidos nas rochas, amostras perdidas (embora o King tenha plantado 3 mesmo assim!
Estacionámos o carro, preparámos o material e fizemo-nos ao spot. Levávamos tudo montado para chegar e lançar - eu com um jerkbait e o King com um shad softbait. Ainda eu me preparava para fazer o primeiro lançamento e já o João me chamava aos berros com o maior exemplar da jornada capturado nos primeiros segundos. Só tive tempo de pousar a cana numa rocha e quando tirei a mochila das costas para pegar na máquina já o peixe estava a seco! O João exclamava: "Quando lhe vi a cabeça já foi tarde! Pensei que era mais pequeno! Impossível começar de melhor forma!
Rendi-me imediatamente às evidências e nem cheguei a molhar a amostra que trazia. Usei logo uma igual à do King! Daí em diante, pescámos mais 5 robalos bons - 4 para mim e mais um para o King, que acabou por pescar o maior e o mais pequeno exemplares!
Texto e fotos: João Cruz e King
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
BULDO - montagem MMX
Estas são as famosas montagens MMX !!! Fáceis de fazer, são de uma enorme eficácia e grande sensibilidade ao toque. Por estas bandas quase todo o Povo as usa, e foram introduzidas pelo nosso amigo e companheiro Xavier.
O destorcedor da ponta, é para engatar a linha (0.30/0.35) que vem do carreto (madre). O destorcedor do meio, é onde vai fixar o tenso (0.28/0.30) com a devida amostra, e que deverá ter mais ou menos o comprimento da cana.
Abraços.
Cabé
Texto e fotos - Cabé
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Douradas no mar de Sesimbra
Apesar de ser ter sido um ano dificil, quase sem ter embarcado, andava em pulgas para fazer a minha peregrinação anual a Sesimbra, para reencontrar grandes amigos e tentar encontrar novas amigas (leia-se douradas).
Tempo porreiro como previsão, alguns também bons relatos e na sexta feira eu e o meu companheiro de viagem Pisões, lá nos fizemos a caminho de Sesimbra, com vontade de ver o Pisões tirar a sua primeira dourada (em 5 anos de tentativas nunca tinha tirado nenhuma). Pelo caminho, com a já habitual paragem nas Caldas para dar um abraço e beber umas cervejolas no bar do nosso grande 120 - Aka Paulo Mendes.
Após duas ou 3 horas de descanso no carro, lá embarcamos como sempre no amigável Zuca1, na companhia do grande comandante Jo Pinto e do seu bem disposto e companheiro habitual, o primo Marinho.
Partimos tarde, com tempo, pois a previsão era das meninas saírem mais para o final do dia, e assim, chegados ao pesqueiro eleito, já a quantidade de embarcações no local era enorme. Com algum esforço, lá nos conseguimos encaixar entre os outros barcos, aparelhos, redes e afins, e vai de começar a faina.
Anzois 3 a 5/0, sardinha e caranguejo como isco, e o Alvarinho já a gelar na arca... Dos 4 pescadores houve um (Marinho) que preferiu experimentar uma técnica diferente pescando não com 3 anzóis mas apenas com uma chumbeira de correr a bater no anzol para testar a coisa.
Pouca actividade inicial até que vamos começando a ver uma ou outra menina dourada a sair perto de nós.
2 horitas passadas, sem peixe a bordo ( a excepção de 2 serrões que comeram anzois 5/0), quando recolocávamos o barco, eis que a chumbeirinha faz efeito e na descida um arranque violento faz a cana do Marinho tremer... estava a primeira captura consumada... já não mexemos no barco e foi 1 horita á campeão com todos a trocarem de modo de pesca, o que veio a revelar-se fundamental.
Todas as capturas foram realizadas até ao meio dia, e todas de um tamanho fantástico - quando o peixe parou, ao levantarmos ferro para mudar de pesqueiro, algo correu mal... ferro preso no fundo e provavelmente embaraçado na corrente - rodeados de barcos e aparelhos, as manobras para tentar tirar o ferro tinham de ser curtas, e revelaram-se infrutiferas, deixando-nos apenas 2 hipóteses - ou ficávamos por ali, na esperança de que elas entrassem outra vez, ou cortávamos o cabo e teríamos de regressar a terra.
Resolvemos ficar por ali, e meus amigos, nem mais uma captura ! Valeu o franguinho á Guia, o Alvarinho, e um fantástico moscatel de 20 anos, com muita ferrugem dentro da garrafa, para nos aguentar-mos até ás 17h. A essa hora e já com menos embarcações em redor, tentámos, durante 20 minutos levantar ferro sem sucesso, e fomos obrigados a cortar o cabo, regressando felizes, apesar do "sabor a pouco".
Resolvemos ficar por ali, e meus amigos, nem mais uma captura ! Valeu o franguinho á Guia, o Alvarinho, e um fantástico moscatel de 20 anos, com muita ferrugem dentro da garrafa, para nos aguentar-mos até ás 17h. A essa hora e já com menos embarcações em redor, tentámos, durante 20 minutos levantar ferro sem sucesso, e fomos obrigados a cortar o cabo, regressando felizes, apesar do "sabor a pouco".
Quanto ao resto a foto diz tudo... Grandes amigos, bom peixe, muita brincadeira, trocas de líquidos e uma viagem para recordar por muito tempo.
Ao Jo Pinto, Pisões, Marinho e Lost Soul (que nos fez uma visita, como sempre faz), o meu muito obrigado por mais este grande dia.
Abraço a todos!
Pedro Lourenço
P.S. As Capturas tinham entre os 2 e os 4.2 kgs
sábado, 8 de dezembro de 2012
A TÉCNICA DA RABEIRA / RABADELA
Umas das técnicas usados pelos pescadores no rio Tejo, muito
eficaz a partir dos 10 metros de profundidade e com correntes fortes, é a
rabeira ou rabadela. É com esta técnica que se tiram grandes exemplares no
Tejo, nomeadamente douradas, sargos, corvinas e robalos.
Trata-se de um aparelho, com 3 anzóis, cujo comprimento
varia conforme a profundidade e a força da corrente, podendo ou não utilizar-se
chumbada, conforme se deseje que o aparelho trabalhe junto ao fundo ou mais
perto da superfície.
Pode usar-se uma linha de mão ou uma cana do
tipo big game (20 lbs c/ roldana na ponteira) com um carreto de tambor móvel
(vulgo carreto de combate) e uma linha madre entre os 60 /70 mm e chumbada
entre 500 e 1.500 gramas, conforme a força da corrente. O multifilamento não é
aconselhado neste tipo de pesca.
RABEIRA CURTA
Na montagem a regra é que o comprimento da rabadela varie
entre 8 e 10 metros mais que a profundidade do local onde se pesca. A rabadela é
montada na madre a seguir à chumbada, onde são ligados os estralhos (1, 2 ou 3 com linha 040 / 0,50mm) intervalados
por 1 ou 1,5 m. Pode também utilizar-se apenas dois estralhos, ficando o 3º anzol montado na parte final da rabadela.
Tenha em atenção que a legislação actual apenas permite um máximo de 3 anzóis.
RABEIRA COMPRIDA
Quando a corrente é muito forte o primeiro estralho deve
estar mais próximo da chumbada (cerca de 1,5m) podendo estar mais afastado se a
corrente for menos intensa.
Os iscos eficazes na rabadela são o caranguejo vivo, a navalha, choco, polvo, sardinha e o casulo.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Substituição de passadores e ponteiras
Aqueça sem ser em exagero (com um secador ou isqueiro) a zona do passador que está colada para que o passador se solte, cortando com muito cuidado a linha enrolada com um x-acto.
Depois de retirar toda a cola velha, cole o novo passador com cola epoxy.
Antes de iniciar o enrolamento passe um pouco de cola com um pincel para que a linha vá agarrando.
Faça o enrolamento da linha rodando a cana e não a linha. Depois de aplicada a linha proteja-a com um verniz adequado. (ou cola)
Para as ponteiras o processo é semelhante, mas não se utiliza o enrolamento de linha.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
O Katembe em Moçambique
Pois é verdade, o Katembe também tem muitos amigos em Moçambique. Este é um deles, o Amândio, que vive em Maputo, nas fotos com uma boa bicuda capturada. Aqui fica um abraço para ele.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Tipos de carretos de pesca quanto ao drag
O drag funciona como a "embraiagem" do carreto, num princípio simples - quanto mais apertado menos "patina" e serve para evitar que a linha se parta em esforço, devendo ser regulado para uma carga entre 25% e 33% do valor da carga de rotura da linha que contém, isto porque as indicações do fabricante se referem às linhas novas, mas aquelas que usamos já são usadas, e estão fragilizadas pela exposição solar, nós, atrito na areia e outros factores.
Frontdrag
O tipo mais vulgar, em que o drag é regulado na frente da bobine.
Backdrag
Drag regulado na parte traseira de grande parte do carretos utilizados em água doce, mas também nos carretos de tamanhos pequenos normalmente utilizados à bóia.
Baitrunner
Trata-se de um sistema de drag que se solta totalmente e volta a prender a embraiagem de forma simples. É muito utilizado na pesca da carpa - a ideia é deixá-las fugir com o isco sem qualquer resistência para que a ferragem seja melhor e mais fácil.
Quickdrag
Sistema de drag em que com menos de uma volta do manípulo (porca) da embraiagem a bobine passa de solta a completamente fechada (presa).
Imagens: net
Texto: J.M. Araújo/Katembe
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
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