Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Iscar mexilhão
Mas para as grandes douradas e sargos, a melhor forma é mesmo a iscada com casca.
Ficam dois vídeos com a demonstração.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Julho na Costa Vicentina
Fotos e texto: Jorge Ponte
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Lúcio - perca
O que vou escrever vai certamente contra tudo o que se escreve nas revistas especializadas, o que não quer dizer que estas estejam erradas. O que aqui deixo é fruto das minhas centenas de horas de experiências e aperfeiçoamento e que melhores resultados me têm dado.
Vamos agora ao que interessa: muito se tem dito sobre os lúcio-perca; que se encontram a grandes profundidades e que os maiores exemplares são apenas atingíveis de barco; para mim nunca foi o caso, pois a maior parte dos peixes que tirei foi a um ou dois metros de mim; é uma verdadeira emoção ver os ataques... um reflexo a vir do fundo e assim que ferram as amostras é ver o dourado do corpo a tentar fugir...
Os melhores locais são os que têm muita pedra e só depois os com vegetação; muitos dos meus peixes estão entocados e vejo-os perfeitamente quando saem direitos à amostra!
As melhores amostras e as que me têm proporcionado melhores resultados são, sem qualquer dúvida, os grub, animados com velocidade reduzida e com a ponteira a ser levantada, fazendo a amostra sair do fundo e voltando a descer, enquanto se faz uma recuperação lenta. Esta técnica costuma dar bons resultados e muitas vezes os grub são completamente engolidos.
A minha cor preferida, e mais uma vez entro em contradição com as revistas especializadas, varia entre o verde fluorescente, para águas muito tapadas ou fundas e para águas claras ou pouco fundas uso grubs totalmente transparentes com um cabeçote verde fluorescente; a opinião das revistas é que o branco é a melhor cor; no entanto nunca apanhei um único peixe utilizando amostras dessa cor e não foi por falta de tentativas, incluindo dias em que estavam a morder bem... quando mudava para branco os ataques paravam e assim que voltava a mudar recomeçavam.
João Pinto
Texto e vídeo
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Até que enfim
Após uma aberta no serviço, foi combinada à pressa um investida em Sesimbra para levar um fornecimento de precioso líquido ao nosso comandante Jo, pois o homem estava mais desejoso que mulher grávida, e eu igualmente desejoso de fazer uma pesca embarcada ainda para mais "diferente"....
Pois bem; após um noitada de S. João sem dormir, no dia Santo por volta das 23 da noite aqui o Je, o Ivo Black e o Pisões, lá rumámos ao reencontro de grandes amigos . Chegados ao local, e como o dia de S. João ainda estava a valer, não nos fizemos rogados a uma volta na romaria de Sesimbra, sempre acompanhados de umas feveras e umas minis que por lá se vendiam e que sempre ajudaram a recuperar da ressaca da noitada anterior pelas nobres terras nortenhas...
Por volta das 4 decidimos descansar um pouco no carro e às 6 já tomávamos o pequeno almoço lá pelos lados da marina. Após o embarque e por interdição de uma grande área de navegação devido a exercícios militares, parámos num pesqueiro com uma profundidade de 80 braças (150m). O isco resumia-se a cerca de 20 kg de sardinha... (dá a entender qual seriam os nossos alvos: PARGOS de preferencia GRANDESSSSSSSSSSSSS!).
Avisados que estávamos do tipo de pesca a realizar e da paciência que teríamos de ter, por volta das 7.30 ja pescávamos com uma agradável temperatura a rondar os 30ºC e mar com menos ondas que a banheira lá de casa!
Muita aguagem e pouca activadade inicial, deram-nos a ideia de que o dia não seria o melhor para aquele pesqueiro, mas dado a interdiçao militar sabíamos que tinhamos que nos aguentar mais umas horitas...
Com os primeiros exemplares de cantaril a aparecerem, seguidos duns manhosos besugos kileiros, carapaus, e pata-roxas...a aguagem era tal que os empachanços se sucediam a bom ritmo, mesmo pescando com 300 grs de chumbo!!!!
Decidimos tentar pescar um pouco mais perto de terra e alterámos a poitada para a zona das 65 braças... Resultados nenhuns.... Nenhuma aguagem mas igualmente nenhuma activadade do peixe...
Dava meio dia e decide-se afundar novamente... desta vez perto das 85 braças, um pouco mais fora e muito perto do limite da zona interdita à navegação. Era cerca de meio dia, hora de iniciar as hostilidades; toca a preparar os copos, que o alvarinho estava geladinho como tudo e o franguinho assado com molho personalizado criavam um espírito de " Que se lixe a pesca !!!!!". Claro que logo após o almoço regado com alvarinho, com temperaturas a ultrapassar os 35ºc e sem ponta de brisa, era chegada a hora de inventar maneiras de nos refrescarmos...
Começaram entretanto a sair exemplares que já faziam as nossas delícias, pela estreia: uma pescada para o Ivo de kg e outra um pouco maior para mim... Tirar aquilo daquela profundidade ... vai lá vai...
Perto das 14h toca a fazer a última poitada a umas ridiculamente exageradas 93 braças, que, com a aguagem daquela altura faziam com que 200m de multifilamento não chegassem para a pesca tocar no fundo!!!!
Carapau ali e besugo acolá e finalmente aparece o maior exemplar.... A história não é simples mas por incrível que pareça começa em casa....Vamos lá então...
Já apanhei muito peixe na minha vida mas este ficará guardado na memória!
Visto que o trabalho foi totalmente de equipa todos tiraram fotos com o exemplar, sendo que me coube a mim degustá-lo, uma vez que fui quem teve a extenuante tarefa de o arrastar desde os 200 m de fundo.
Foi um dia como há muito não passava, pleno de Fisioterapia, com mais um record batido, duas directas em cima, e um grupo de amigos fantástico. São estes grandes dias que fomentam esta nossa paixão pela pesca.
Texto e foto
segunda-feira, 27 de junho de 2011
E foi assim... ( 2º Concurso ao Pargo + 3)
Participada pela E.F.S.A. e várias outras entidades e cujo motor do evento foi sem dúvida o Walter Canelas, registaram-se cerca de 18 barcos no evento que se concentraram à entrada da Marina aguardando impacientes a contagem decrescente para a partida.
Comigo estavam dois bons amigos o Pedro e o Sousa Rego, bons companheiros de outras pescarias e que ouviram o Lemos fazer a pergunta crucial: Meus amigos. Vocês querem ganhar o concurso ou querem apanhar pargos????
Pargos...Cabeçudos...Pargos... Foi a resposta lógica.
Chegados ao pesqueiro, ainda eu tinha mal bocejado e eis que o Sousa Rego saca o primeiro bicho, 4,1 kgs. e de seguida logo outro com 4,4 kgs. Engraçado era vê-los passar e eu nada.
O Pedro entretanto ia apanhando carapaus, sargos até que lhe vieram 2 bons safios.
E eu a vê-los passar...
Tenho por hábito quando os amigos estão a apanhar pouco peixe dizer-lhes que a pescaria que fazemos nunca é como começa mas sempre como acaba e assim foi, fui apanhando uns carapaus, uns sargos e choupas com o anzol pequeno que por vezes utilizo nas montagens dos pargos, três minhocas (safios pequenos) que devolvi ao mar e um outro com 4 kgs. que já não devolvi. De seguida vêem-me 2 parguetes 1.1 e 1.5 Kgs. e quando menos esperava este belo galo com perto de 3 Kgs. acabando por fazer juz o ditado.
Além dos petiscos todos muito bons (queijos alentejanos, cremes para barrar de marisco, carnes e outros, fritos, salgados, fiambres, presuntos e o principal) - barris de cerveja e mais e mais...
Na contagem para o peso do maior exemplar o nosso barco através do Sousa Rego (pargo com 4,400 kgs.) venceu o 1º. lugar, levando para casa o merecido prémio.
E mais não vou dizer, não aconteça o mesmo de ontem que já acabado o texto e já com a foto inserida, acabei por não salvar e perdi tudo.
João Arietti
sábado, 25 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Os bonés do Katembe dão mesmo sorte
O companheiro José Carlos apanhou logo uma dourada em Aveiro.
Também quer um? Espreite aqui !
domingo, 19 de junho de 2011
Cana de pesca dupla?
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Na Costa Vicentina
Na quinta-feira passada, decidi ir pescar numa pedra que em Verões passados me chegou a dar dezenas de safias. Fui com camarão (a pensar nelas) e com sardinha. Mal lá cheguei, capturei 2 safias com camarão ao fundo, mas a maré baixa apenas deu peixe mais miúdo. Na enchente coloquei uma bóia e comecei a pescar fora do fundão, num estrato de pedras, com uns mini-regos que pouco mais água tinham do que a altura da cintura de um homem e a engodar ao belisco, com sardinha, e a iscar com uns mexilhões que ia apanhando na hora em cima da pedra. Os sargos começam a entrar em cima do estrato. Se comessem em cima dele eram sargos; se a bóia fugisse para o fundão, comiam safias. E assim fiz a enchente na pedra, com 9 sargos e 6 safias. Antes de sair, apanhei uma dúzia de mexilhões para o dia seguinte. E que diferença fez!
Na Sexta-feira, começo a pescar à bóia, na enchente, mas as tainhas invadiram o local, permitindo apenas a captura de 2 sargos e uma safia. Mudei de técnica, montando uma chumbada furada de 30gs - lançamento mais para a frente, com um mexilhão apanhado no dia anterior, caindo junto a uma pedra... esperei bastante tempo, mas quando começo a recolher, algo se fez ao mexilhão e começo a sentir umas belas cabeçadas... um sargo grandalhão, pensei eu, mas ao fim de algum tempo a puxá-lo, comecei a achar estranho continuar a bater tanto... o sargo a meio do caminho costuma "amansar".
Como pescava com linha 0,25mm, tive o cuidado de preparar o local onde iria tirar o peixe, pois pescava em cima de uma pedra. O peixe furou-me os planos e arrancou para outras bandas e lá tive eu de me desenrascar. Fui obrigado a levantar o peixe no ar com ajuda de uma onda e metê-lo em cima da pedra. Foi por pouco, a linha partiu já com o peixe em cima da pedra... aqui está ele, e como previ a meio do "caminho", não era um sargo.
Texto e fotos: Jorge Ponte
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Pesca junto ao submarino
O submarino Barracuda (classe Albacora), construído pelo estaleiro francês Ateliers Dubigeon-Normandie em 1965, foi lançado à água no dia 24 de Abril de 1967 e até Dezembro de 2001 efectuou um total de 38143 horas de navegação, das quais 26962 horas em imersão, tendo percorrido 790545 milhas (o equivalente a mais de 36 circunavegações à Terra), em missões de treino próprio, formação de alunos da Escola de Submarinos e exercícios nacionais e internacionais, salvaguarda do espaço marítimo nacional, e participações em exercícios nacionais e NATO.
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