No passado dia 20 de Agosto, a cerca de 8 milhas de Faro, o nosso amigo Zé Custódio, a bordo da sua embarcação, capturou um espadarte branco (espadim branco) com cerca de 65 kgs, ao corrico, com linha de 40 lbs, que se bateu durante mais de uma hora.
O peixe não foi libertado pois chegou ao barco num estado em que já não tinha quaisquer hipóteses de sobrevivência.
Tetrapturus albidus Poey, 1860
O espadim branco é um peixe de grande porte quando adulto, normalmente solitário, que vive até aos 800 metros de profundidade, e pode atingir os 90 kgs e cerca de 3 metros de comprimento. Muito rápido (atinge velocidades próximas dos 60km/h) e agressivo, as sua presas naturais são peixes, cefalópes e moluscos. Pode, por vezes, ser visto a nadar à superfície, expondo a sua barbatana dorsal e a parte superior da cauda. É encontrado nos Oceanos Atlântico e Pacífico e também no Mar Mediterrâneo.
A sua pesca é feita exclusivamente ao corrico, tanto com iscas artificiais como com peixes vivos (atum, bonito, peixe voador) e é dos troféus mais cobiçados no Big Game.
A sua carne é utilizada na alimentação humana. É uma espécie em risco moderado de extinção: (41 em 100 - Cheung, W.W.L., T.J. Pitcher and D. Pauly 2005 A fuzzy logic expert system to estimate intrinsic extinction vulnerabilities of marine fishes to fishing Biol. Conserv. 124:97-111)
Em inglês: Atlantic white marlin
4 comentários:
É uma pena matar um bicho destes. Para a próxima pratiquem o "catch anda release".
Agradeço o seu comentário. Foi essa a minha 1ª impressão quando recebi as fotos e falei depois com os captores (eu não estava presente na pescaria). Informaram-me que o peixe ao chegar ao barco já não tinha qualquer hipótese de sobreviver. Conhecendo as pessoas em questão, nomeadamente a sua postura enquanto pescadores, sei que foi o que aconteceu.
"... o peixe ao chegar ao barco já não tinha qualquer hipótese de sobreviver".
Assim sendo, retiro o que disse no 1º comentário.
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