Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.
A independência da ex-colónias, na sequência do 25 de Abril de 1974, foi decisiva para a queda da marinha mercante portuguesa, da nossa actividade transportadora e, indirectamente, da actividade dos nossos portos.
Conheça os antigos navios portugueses - clique na imagem sff.
O polvo é uma espécie comum e ainda abundante no estuário do rio Tejo, o que faz com que seja pescado com uma intensidade que poderá fazer com que, a médio prazo, possa vir a escassear. Cresce rapidamente, vivendo até aos três anos e pode atingir cerca de 12 kgs.
Material
Madre de 1.50 a 2.00 com uma
ligação a 5m de mono 0.70, terminada numa chumbada entre as 300 e as 600grs,
conforme a corrente. O peso da montagem e a necessária sensibilidade obriga à
utilização de linhas de mão.
A pesca
Toda a actividade do polvo se desenrola nas
paragens da água (viragens da enchente ou vazante) ou em “águas mortas”,
pois entoca sempre que a água corre com mais força, deixando de caçar.
Largam-se as montagens até baterem no fundo,
esticam-se as linhas e espera-se - os toques podem surgir de duas
maneiras: uma prisão súbita ou um aumento gradual da pressão.
Devemos ferrar firme e, sem nunca aliviar a
tracção, recolher lentamente e sem paragens até à superfície, usando
depois o xalavar para retirar a presa da água, tarefa que se pode complicar
quando se trata de um exemplar de grande tamanho. O indicado seria cravar o
bicheiro, o que não é permitido depois da alteração da lei da pesca.
Iscos
Carapau, cavala, sardinha, taínha ou palhaços grandes (20cm).
A pesca lúdica é considerada um desporto perigoso no nosso País, onde morrem em média 8 pescadores desportívos/lúdicos por ano - a grande maioria por incúria, desvalorização das regras básicas de segurança, ou ainda por desconhecimento do local. Clique sff na imagem para ver o artigo completo.
ATENÇÃO
As imagens deste artigo podem impressionar pessoas sensíveis
CHICOTE DO CABO - São cada uma das pontas (extremos) dum cabo;
SEIO DO CABO - Parte intermédia entre os chicotes;
ANETE DO FERRO - É o nome que toma a manilha onde se amarra o cabo para fundear ou suspender o ferro (âncora);
BÓIA DE ARINQUE - Bóia que se prende ao ferro por intermédio dum cabo de pequena bitola quando se fundeia, para assinalar a sua posição. No comprimento do cabo
a amarrar entre o arinque e o ferro, deve ter-se em conta a amplitude da maré;
MEALHAR - São três ou quatro fios cochados (torcidos) toscamente;
FIO - Constituídos por dois, três fios muito finos, cochados;
BITOLA DUM CABO - É o seu perímetro (vulgo grossura ou espessura)
Do tempo em que o Forte da Ilha do Pessegueiro, era ocupado pelos Mouros se conta esta lenda.
Um capitão mouro vivia no referido forte com um grupo de soldados, sua mulher e filhos. Tinha a seu cargo a defesa da fortaleza e o treino dos seus soldados. Sonhava, ele, fazer do seu filho (criança de 8 anos), um grande guerreiro, corajoso e forte, destemido e sanguinário.
Mas o menino detestava as armas e fugia aos treinos a que o pai o submetia. Gostava muito de brincar e tinha um coração bondoso, tanto para com a gente como para todos os animais. Afeiçoou-se de tal maneira a uma gralha, que era ela o seu passatempo favorito. Onde estava o menino lá estava o pássaro, o pai enfurecido do seu desinteresse pelas artes da guerra, ameaçou-o que matava a gralha se ele não deixasse de brincar com ela. Então, uma noite quando todos dormiam o menino pegando na sua companheira gralha resolveu fugir para que seu pai não matasse a amiguinha.
Muitos dias se passaram. Todas as buscas foram em vão pois não encontravam o pobre menino. Chorava a mãe, arrependia-se o pai. Quando voltaram a ver o filho, já ele estava morto junto a uma fonte num vale, com a sua amiga gralha pousada no seu corpo, morta também. Desde ai, aquela fonte ficou conhecida como a "Fonte da Gralha".
Esta fonte encontra-se submersa pela água da nova barragem construída na herdade da Cabeça da Cabra.
fonte: Instituto de Estudos de Literatura Tradicional
Há dias e dias de pesca - há aqueles dias que fazem valer a pena todos os outros que correm mal: quando deixamos de dormir a horas decentes para ir pescar; quando passamos frio; quando nadamos à luz da lua em busca do tal spot e não pescamos nada!
Este foi um daqueles dias especiais, que fazem esquecer os dias de grades, de canas partidas, de metros de multi perdidos nas rochas, amostras perdidas (embora o King tenha plantado 3 mesmo assim!
Estacionámos o carro, preparámos o material e fizemo-nos ao spot. Levávamos tudo montado para chegar e lançar - eu com um jerkbait e o King com um shad softbait. Ainda eu me preparava para fazer o primeiro lançamento e já o João me chamava aos berros com o maior exemplar da jornada capturado nos primeiros segundos. Só tive tempo de pousar a cana numa rocha e quando tirei a mochila das costas para pegar na máquina já o peixe estava a seco! O João exclamava: "Quando lhe vi a cabeça já foi tarde! Pensei que era mais pequeno! Impossível começar de melhor forma!
Rendi-me imediatamente às evidências e nem cheguei a molhar a amostra que trazia. Usei logo uma igual à do King! Daí em diante, pescámos mais 5 robalos bons - 4 para mim e mais um para o King, que acabou por pescar o maior e o mais pequeno exemplares!
Estas são as famosas montagens MMX!!! Fáceis de fazer, são de uma enorme eficácia e grande sensibilidade ao toque. Por estas bandas quase todo o Povo as usa, e foram introduzidas pelo nosso amigo e companheiroXavier.
O destorcedor da ponta, é para engatar a linha (0.30/0.35) que vem do carreto (madre). O destorcedor do meio, é onde vai fixar o tenso (0.28/0.30) com a devida amostra, e que deverá ter mais ou menos o comprimento da cana.