sábado, 30 de maio de 2009

SORTE AO POLVO

Parte dos meus amigos e companheiros de pesca embarcada costumam "acusar-me" de ter muita sorte com os polvos, pois quase sempre que há uma pescaria de barco apanho, entre os peixes, pelo menos um polvo. Note-se que me refiro à pesca com anzóis e não à pesca direccionada ao polvo, o que é completamente diferente.

Mas a explicação é muito simples, esta “sorte com os polvos” nada tem a ver com sorte, mas apenas com a maneira de pescar (não com as montagens, que são do mesmo tipo) mas sim com a própria acção de pesca…

A razão é que quando tenho a linha na água apenas a recolho quando tenho algum toque ou se já passou um tempo considerável sem qualquer toque (3, 5 ou mais minutos), enquanto os meus companheiros são autênticos “elevadores” ou seja, um minuto (às vezes menos) sem toques e toca de puxar tudo para cima. Como se compreende, quando o isco está mais tempo no fundo, as hipóteses de um polvo se interessar pelo mesmo e ficar “acidentalmente agarrado” ao anzol são grandes, enquanto os lançamentos com puxadas muito rápidas não dão tempo para isso.

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