sábado, 30 de maio de 2009

SORTE AO POLVO

Parte dos meus amigos e companheiros de pesca embarcada costumam "acusar-me" de ter muita sorte com os polvos, pois quase sempre que há uma pescaria de barco apanho, entre os peixes, pelo menos um polvo. Note-se que me refiro à pesca com anzóis e não à pesca direccionada ao polvo, o que é completamente diferente.

Mas a explicação é muito simples, esta “sorte com os polvos” nada tem a ver com sorte, mas apenas com a maneira de pescar (não com as montagens, que são do mesmo tipo) mas sim com a própria acção de pesca…

A razão é que quando tenho a linha na água apenas a recolho quando tenho algum toque ou se já passou um tempo considerável sem qualquer toque (3, 5 ou mais minutos), enquanto os meus companheiros são autênticos “elevadores” ou seja, um minuto (às vezes menos) sem toques e toca de puxar tudo para cima. Como se compreende, quando o isco está mais tempo no fundo, as hipóteses de um polvo se interessar pelo mesmo e ficar “acidentalmente agarrado” ao anzol são grandes, enquanto os lançamentos com puxadas muito rápidas não dão tempo para isso.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

ROBALO EM OEIRAS

Por Miguel Castro

Praia de Santo Amaro de Oeiras

Uma certa 5ª feira, por volta da 00h30, na Praia de Santo Amaro de Oeiras, a noite estava para esquecer, pensava eu: uma ventania danada e o mar batia de tal forma que nem as chumbadas de 180 gramas aguentavam a iscada no mar.
Mas vinte minutos depois do 1º lançamento a cana bateu de tal forma que até o suporte rasgou a areia e a cana quase caía ao chão, tal a violência do toque. Apressei-me a agarrá-la e ..... meu Deus, a força do bicho era tal que apenas o carreto o segurava.
No momento pensei que nao teria fio que chegasse para acalmar o peixe, mas depois de uns minutos ele começou a ceder - mesmo assim foram 30 minutos de luta , ora anda cá ora vai lá - o peixe assim o queria, pois cada vez que sentia a barriga na areia virava a cabecinha e era ter força e tentar manter o drag ajustado para não partir a linha e ao mesmo tempo não permitir a fuga do animal. Passado algum tempo tive que gritar para uns amigos pescadores que estavam por perto para me darem uma mãozinha e um deles entrou um pouco dentro da água e assim que o robalo estava ao seu alcance agarrou-o pelas guelras e roubou-o ao mar.
Como me considero um pescador médio, até me custava a acreditar que tinha tirado um animal de tal tamanho!
Depois de medido e pesado o menino tinha nada menos que 94 cm de comprimento e 7,8 kgs de peso.
O peixe da minha vida e uma história para contar aos netos.
Material utilizado: anzol mustad chinu 2/0 - cana linha effe tunasurf - carreto okuma - fio hiro 0.40 e iscada generosa de sardinha

O robalo já nas minhas mãos (foto de telemóvel)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

PEIXE GALO OU ALFAQUIQUE

PEIXE GALO - ALFAQUIQUE - ALFAQUETE - ALFAQUIM - SÃO PEDRO
Por favor clique na imagem para ver o artigo
Em inglês: John dory , Doree, Jandorie , St. Peter's fish

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1.Julho.2009: Já temos o nosso patrocinador