Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

sábado, 27 de julho de 2013

Finalmente publicadas as alterações à Lei da pesca


A legislação com as alterações à Lei que regulamenta a pesca lúdica em Portugal foi finalmente publicada no DR de 25 de Julho p. p., e entrará em vigor dois meses após a respectiva publicação,  tornando-se menos restritiva, na sequência de uma proposta de um grupo de trabalho criado pelo Governo, que integrou várias comissões de pescadores. 

Uma das alterações foi o fim das licenças de pesca local apeada nos moldes actuais (era emitida para a área de uma só capitania e limítrofes, com um preço de 6 euros ano), que foram  substituídas por apenas uma licença de pesca apeada válida para todo o território nacional, sendo o valor alterado para 8 euros /ano.

Também o valor das coimas actuais foi alterado para cerca de metade, uma vez que foi reconhecido o seu exagero. (a falta de licença  de pesca implicava, na anterior  legislação, coimas entre os 500 e os 3.740 euros).
 


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Fly Fishing no Douro

Outro excelente vídeo do amigo João Pinto (sheofish) - Fórum katembe

Fly fishing Douro 23-6-2013 

sábado, 22 de junho de 2013

ALTERAÇÕES À LEI QUE REGULAMENTA A PESCA


Conforme anunciámos em Outubro passado, a legislação que regulamenta a pesca lúdica em Portugal vai sofrer alterações substanciais, tornando-se menos restritiva, na sequência de uma proposta de um grupo de trabalho criado pelo Governo, que integra várias comissões de pescadores. 

Está previsto que, após vários atrasos, as alterações à legislação sejam aprovadas na próxima terça-feira, dia 25 de Junho.

Uma das alterações será o fim das licenças de pesca local apeada nos moldes actuais (é emitida para a área de uma só capitania e limítrofes, com um preço de 6 euros ano), que serão substituídas por apenas uma licença de pesca apeada válida para todo o território nacional, sendo o valor alterado para 8 euros / ano.

Também o valor das coimas actuais deverá ser alterado para cerca de metade, uma vez que foi reconhecido o seu exagero. (a falta de licença  de pesca implica, na legislação em vigor, coimas entre os 500 e os 3.740 euros).

No PSACV – Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, onde apenas os residentes podem proceder à apanha de marisco, e onde também é proibido pescar às quartas-feiras, a proposta contempla o fim destas discriminações, bem como o fim do defeso do sargo.

O Katembe saúda estas alterações, que pretendem corrigir algumas verdadeiras barbaridades herdadas do anterior Governo, e que motivaram, na altura, várias manifestações de pescadores, desagradados com as medidas aprovadas.

Ainda que se desconheçam neste momento todas as alterações propostas, estamos convictos de que muita coisa que necessita de ser alterada ficará ainda na Lei,  pois esta legislação afecta de forma injusta os cerca de 200 mil pescadores lúdicos portugueses.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Katembe - video de Junho de 2013

Grandes corvinas

Rui Carvalho, um amigo e excelente pescador,
em mais uma bela pescaria em kayak.
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

OS CARRETOS ABU GARCIA



Os carretos Abu Garcia, de origem sueca, são fabricados nos Estados Unidos desde 1950 (THE GARCIA CORPORATION USA). Criada em 1921 -  (A B Urfabriken), era, originalmente, uma fábrica de relógios. telefones e táximetros, tendo-se iniciado no fabrico de artigos de pesca em 1947. Entre 1979 e 1980 associou-se à empresa francesa Mitchel - (Abu Garcia. Mitchell S.A) mas voltou a seguir o seu caminho sozinha.

A engenharia de precisão utilizada no fabrico dos seus carretos garante grande suavidade no funcionamento, potência, fiabilidade e ainda uma reconhecida durabilidade. Também a sua ergonomia e excepcional qualidade das bobines são bem conhecidas dos pescadores. Dizem os apreciadores que não há Shimanos, Daiwas nem Okumas que se lhes comparem...

Os carretos da marca mais raros e antigos valem hoje, para coleccionadores, milhares de euros.



 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Os peixes sentem dor?

Este tema foi sempre alvo de controvérsias. Sendo aceite que a sensação de dor é uma das condições indispensáveis para a sobrevivência de uma espécie, segundo a opinião dos biólogos, os "defensores dos animais", que também comem carne e peixe, sempre usaram o argumento da "dor provocada pelos pescadores aos peixes" na pesca lúdica ou desportiva, para condenarem esta prática.

Certo é que o conceito de dor nos humanos e em todos os mamíferos, que têm uma área especializada do cérebro e terminais nervosos que servem unicamente para a transmissão da dor, não pode, de modo nenhum, ser comparável ao dos restantes seres vivos. Veja-se, por exemplo, uma largartixa à qual se corta a cauda, um insecto a que se arranca a cabeça ou as patas e cuja reacção é de defesa ou fuga, reacções que são uma resposta fisiológica natural a uma situação ameaçadora, segundo os neurobiologistas, pela ausência de terminais nervosos suficientes para transmitirem dor ou sofrimento.



Bem, há também quem acredite que apenas os seres com alma têm a capacidade de sentir tanto a dor física como todo o outro tipo de dores, incluindo os mamíferos nos seres com alma, mas isto são outras discussões...

Um estudo levado a cabo por cientistas da Universidade de Wisconsin (EUA) e publicado no jornal científico Fish and Fisheries acaba de concluir, de forma categórica, que os peixes são incapazes de sentir dor, mesmo quando fisgados com anzol e submetidos a lutas prolongadas com o pescador. De acordo com o referido estudo, quando um peixe se debate após ser fisgado, está apenas a reagir de forma mecânica e inconsciente, sem sofrer qualquer tipo de dor.




Foram efectuadas experiências durante as quais se inseriram agulhas com veneno de abelha e ácido em espécimes de truta arco-íris e, apesar de terem sido injectadas grandes quantidades destas substâncias,  que causariam dores horríveis a seres humanos, as trutas não mostraram qualquer sensação, pelo que é altamente improvável que um peixe possa sentir dor, segundo Jim Rose, professor de zoologia e biologia da instituição, que coordenou o estudo.

Apesar das conclusões deste estudo. os seus responsáveis apelaram aos pescadores para que os peixes sejam tratados com respeito.

Os peixes e todos os animais, acrescento eu.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Peixe estranho capturado no Cabo de S. Lucas

Mário Bañaga pesca há mais de 18 anos na zona do Cabo de S. Lucas. No passado dia 10 de Maio, quando pescava com amigos a bordo da embarcação "Glória", Mário capturou um peixe estranho e misterioso com 7 quilos - com uma cabeça levantada e uma estranha e enorme boca escancarada.




Nunca tinha visto um peixe igual ou sequer semelhante, pelo que colocou as fotos no Facebook para ver se alguém conseguia identificar a espécie. Depois de muitos palpites errados, Eric Brictson, proprietário de uma empresa de pesca turística na região, identificou o peixe como sendo da espécie Stargazer Pacífico. São peixes bizarros,  raramente vistos, predadores de grandes profundidades e com a capacidade de provocarem descargas eléctricas e possuirem vários espinhos extremamente venenosos.

Olhando com atenção para a 1ª foto, podem ver-se os orgãos que emitem as descargas eléctricas por cima dos olhos, semelhantes a "sobrancelhas".








Fonte: Yahoo Sports

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A última pescaria do João


06,30H no Lumiar. O Zé Lopes e o Valdemar chegaram à minha casa com aqueles sorrisos que perspectivavam “o dia” especial que nós sempre imaginamos e que podem mesmo acontecer.

Na A5, em direcção à marina de Cascais, parámos no snack das bombas para aconchegar os estômagos (não foram as morcelas mas no meu caso… francesinhas) e beber um cafézinho. Era o 25 de Abril e àquela hora encontrámos dezenas de polícias de trânsito concentrados ali para fiscalizar o dia feriado, talvez no Palácio de Belém, ali perto. 

Já na marina, o amigo Sousa Rego apareceu e juntámo-nos então todos ao mestre António Lemos para iniciarmos a viagem. Ao passarmos o cabo Raso fizemos o rumo para um dos meus pesqueiros preferidos, já que o tempo, sem vento e o mar com ondas de 2 metros, ajudavam a manter uma velocidade constante, pelo que chegámos rapidamente ao pesqueiro.

Uso, normalmente, prontinhas a pescar, 2 canas, uma à chumbadinha com 2 anzóis de 3 ou 4/0 na ponta e 5/0 a correr num aparelho único (tamanho 12 a 15 cm já com o destorcedor) e chumbadinha de 50 a 80 gr. para sardinha inteira - a outra com um aparelho também feito por mim, de 3 anzóis com 4 ou 5/0 em baixo, 2/0 no meio e um pequeno em cima - este anzol pequeno só (quase) me serve para sentir a actividade existente lá em baixo sendo que muitas das vezes nem isco lhe ponho. Como se deduz, não estou a pescar ao peixe miúdo embora este até caia bastas vezes. 

Durante a manhã o pessoal foi pescando sargos, fanecas e carapaus tendo também eu acabado por apanhar uma boa choupa, um besugo, uma abrótea e um sargo. 

A seguir fomos presenteados com a visão de uma vintena de roazes o que foi mais uma achega ao espectáculo do dia. O Valdemar apanhou a seguir um polvo muito bom e finalmente o Sousa Rego “amandou-se” com o belo vermelhinho (que vemos na foto) e que só de o pensar comigo sentado à mesa é de lamber os lábios.


Estava com a chumbadinha e foi então que eu dei o meu habitual grito de guerra “TEM PAI QU’É CEGOOOOOOOOOOOO….”. Era um predador dos azuis, esperei que o António Lemos me desse o animal para a foto da praxe e no fim foi como sempre fazemos, libertado em perfeitas condições e desapareceu num ápice.



Lanço de novo a chumbadinha e quase de imediato nova luta e novo grito de guerra. Desta vez era um belo Pagrus Pagrus que de tão bonito me fez prolongar o grito a ficar sem voz. Aqui está ele. Se em vez de pargo fosse mulher eu diria “é mesmo linda de morrer….”.


Por volta das 2 horas o vento levantou-se e por precaução rumámos a terra e parámos na Guia, local bem abrigado, com 15 a 20 metros de fundo, mas que só dá mesmo para passar o tempo o que não foi este o caso. O amigo Valdemar para contrariar pesca-me esta preciosidade. É um “CENTROLOPHUS NIGER” o seu nome comum é Liro-preto ou apenas Liro em Cabo Verde, tinha aproximadamente 35 cm e pesaria 500 gr. Não haverá registos seus de aparecimento na zona de Cascais e muito menos tão perto da costa. É um animal de profundidade, com habitat normal de entre os 300 e 700 mts. Os juvenis (adultos chegam a atingir 1,5mts.) procuram águas menos profundas tendo sido já localizados a 40 metros (mas não por cá) enquanto os adultos já foram detectados a 1050 mts. de profundidade. Pena ter morrido, é um acontecimento realmente raro para relembrar.


E desta fico-me por aqui.
Abraços

João

Texto e fotos: João Arietti

domingo, 5 de maio de 2013

A origem e o significado de carapau de corrida


O peixe é vendido pelos pescadores nas lotas, em leilões «invertidos», ou seja, com os preços a serem rapidamente anunciados por ordem decrescente, até que o comprador interessado o arremate com o tradicional «chiu!». Isto implica que o melhor peixe, e o mais caro, é o que é vendido primeiro, ficando para o fim o de menor qualidade. 
Em tempos anteriores ao transporte automóvel, as peixeiras menos escrupulosas compravam esse peixe no fim da lota, por um preço baixo, e corriam literalmente até à vila ou cidade, tentanto chegar ao mesmo tempo que as que tinham comprado peixe melhor e mais caro na lota (e tentando vendê-lo, evidentemente, ao mesmo preço que o de melhor qualidade). Nem sempre os fregueses se deixavam enganar, e percebiam que aquele carapau era «carapau de corrida», comprado barato no fim da lota e transportado a correr até à vila. Hoje ainda, o que se arma em carapau de corrida julga-se mais esperto que os outros, mas raramente os consegue enganar.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cartas de navegador de recreio


FormNáutica
Só paga se ficar apto.
Devolvem o preço do curso em caso de insucesso!!
Dão facilidade de pagamento.


A FormNáutica é uma escola credenciada pelo Instituto Portuário e dos Transportes Maritimos (IPTM) como Entidade Formadora de Navegadores de Recreio (processo nº 3/EFNR/02) para a formação de navegação de recreio nas categorias: Carta de Patrão de Costa, Carta de Patrão Local e Carta de Marinheiro.
A FormNáutica também tem ao seu dispor uma série de outros serviços nomeadamente, Renovação de Cartas, Emissão de 2ºvia, Atribuição da carta de navegador de recreio com base no regime de equiparação e, em breve, Certificado de Rádio Operador.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

OS ANTIGOS NAVIOS PORTUGUESES

A independência da ex-colónias, na sequência do 25 de Abril de 1974, foi decisiva para a queda da marinha mercante portuguesa, da nossa actividade transportadora e, indirectamente, da actividade dos nossos portos.

Conheça os antigos navios portugueses - clique na imagem sff.