Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O enjôo de barco !


Como todos sabemos, o medo do enjôo marítimo é o que faz com que muitos pescadores se recusem a pôr um pé que seja dentro dum barco, por muito promissoras que sejam as pescarias. A ciência não conseguiu até hoje encontrar uma solução 100% eficaz para este mal, mas há truques que podem ajudar a preveni-lo ou mesmo a evitá-lo. Clique sff na imagem acima para saber mais.


sábado, 31 de março de 2012

Corvina 36 kgs - Praia de Santa Cruz

Uma corvina com 36 kgs tirada com mestria na Praia de Santa Cruz

segunda-feira, 26 de março de 2012

Robalos numa tarde de Verão

Para comemorar a abertura da primeira loja dedicada à pesca de kayak, lá fomos molhar as máquinas - eu, o Hugo Dias, o Rui Pequeno, o João Silva, o José Rodrigues e o mais recente membro, Márcio Monteiro, que foi só ver para aprender.

O Tempo não podia estar melhor, calor e um final de tarde com vento zero, uma maravilha.

Quanto ao peixe........é mais do mesmo, alguns robalos para fazer o gosto ao dedo.






Foi mais uma saída de alguns membros da Tribo FishYak.
Fotos e texto: Rui Carvalho

sábado, 17 de março de 2012

Amostras de silicone - faça você mesmo

Com um pouco de paciência e um investimento mínimo pode fazer com facilidade as amostras de silicone de que necessita para as suas pescarias.

Clique na imagem para ver como!

sábado, 10 de março de 2012

Nó snell vs. trilene em anzol de argola


No domingo dia 4, apesar de só ter apanhado um parguete de kilo e meio e de também ter saído outro de 4 kgs a um amigo convidado, em vez do costumeiro “relatório” da pescaria, conto-vos um problema que me encucou a moina durante bastante tempo; por vezes nas pescarias que fazemos detectamos situações que nos deixam baralhados por não encontrarmos razão para o sucedido.

Foi o caso de, em tempos, ter perdido alguns pargos e não ter conseguido encontrar explicação para isso.

Foi então que reparei no seguinte: nalguns anzóis 5-6/0 de argola em que costumava usar o nó snell, excelente nó para os anzóis de pata ( e que continuo a usar nestes) e que depois fazia passar pela argola, deixando-me encantado com o resultado.


Como disse, após alguns bichos perdidos acabei por detectar o busílis.
As argolas da maioria destes anzóis, apresenta o ponto de união bastante cortante como se vê a seguir. O nó mesmo bastante apertado resvala até encontrar exactamente a união cortante. E se os puxões são “daqueles” não há hipótese, corta logo o fio e vai-se o menino.
Acabei por mudar, neste caso, para o supra dos nós, o trilene com um pequeno acrescento que a mim me deixa mais satisfeito.
Na parte final, após entrar nas duas laçadas que entram na argola do anzol, vem ainda passar pelo laço da linha ficando assim como a imagem apresenta. Não se corta rente e é como eu uso sempre.


E aqui fica pois o alerta para quando a linha parte no anzol de argola, empatado com nó snell epassando ou não pela argola.


Texto: João Arietti
Fotos: Paulo Cardoso

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um robalo de peso...

As baixas temperaturas sentidas nos últimos dias têm sido um impedimento para umas nocturnas, porque o mar tem-se apresentado calmo (até demais). Acabado de sair das aulas, cheguei ao pesqueiro eram 19:00h.

Enquanto montava a cana, fisgava um zona de pedra onde o mar estava a “trabalhar” bem. Cheguei ao pesqueiro e estava fenomenal, daqueles dias onde pensamos que tem de andar por aqui algum peixe. Mas não andava, lançamento atrás de lançamento……… toques atrás de toques e nem um peixe, comecei a desanimar. Mudo de sítio para uma praia longa, com baixos e cheia de areia (para alguns não há peixe em praias de areia. Vá-se lá saber porquê!

Começo a bater a praia, lançamentos curtos, lançamentos longos e não havia maneira de conseguir enganar um labrax. Vem-me ao pensamento ligar ao Rui “Urubu” e fazer uma pausa, quando uma onda maior se forma. Eu, apesar de estar de fato, não me quis molhar e corri para trás deixando a amostra dentro de água. Sem prever estico a linha, dou duas maniveladas e tzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz!



Finalmente, um robalote. Como o peixe se farpou na escoa, pensei que a arrancada que fizera mar dentro se devesse a isso, não podia estar mais enganado. Enquanto dava três maniveladas, ele levava 5 tzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz, pensava eu: "Estou lixado, sozinho e com um bom peixe, como é que o vou buscar à escoa "?

Para meu espanto, o robalo debateu-se parecendo um achigã, aparecendo fora de água para se tentar desferrar! BRUTAL ! Alguns palavrões pelo caminho, já se ia aproximando de mim, quando vejo finalmente o Animal à tona nem queria acreditar no seu tamanho. Aproveito uma onda maior para o trazer até mim, mas o peixe em 30cm de água ainda arrancou em direcção à escoa, já estava a ver a coisa mal parada…… Mas nunca deixei de ter a linha tensa! Mais meio minuto, e numa outra onda consegui metê-lo em seco, e mando-me para cima dele para o agarrar….. ahahahhahaha! Já não escapas! Ainda fiquei uns minutos completamente pasmado a olhar para esse magnífico exemplar e sem dizer uma única palavra.

A lição fica que o mais importante é ir pescar, desta vez não apostava nada pois o mar estava “chão” e a água completamente cristalina, mas este robalo optou caçar pela calada da noite. Lá se vão as teorias…


Robalo c/ 8,420 kgs
Material: Shimano Speedmaster 3m 50-100
Daiwa Exceler Plus 4000E
Power Pro 0,19mm +baixo 0,40mm
Angel Kiss 140
Texto e Fotos: João Pontes
RobalosHotSpot

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CARRETOS ANTIGOS

VENDO CARRETOS ANTIGOS em perfeito estado de funcionamento
Sofi (C2, K2, R e S) Sagarras, Aimsa, Shakespeare, Orgis, Point Sportsman.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Pescar e soltar - como salvar peixes que...


Como todos sabemos, principalmente aqueles que praticam a pesca embarcada, há peixes que chegam à superfície com parte do estômago fora da boca e do intestino fora do ânus, devido à subida rápida à superfície sem tempo para fazerem a necessária adaptação (descompressão), o que faz com a bexiga natatória, que está preparada para a profundidade onde o peixe se encontra, mantenha a sua pressão interna quando, à superfície a pressão externa é muito menor.

Nestes casos, mesmo que devolvamos o peixe à água este é incapaz de mergulhar, mantendo-se à superfície onde, após várias tentativas sem sucesso para voltar ao fundo, acaba por morrer.

Mas quando se é praticante do "pesca e solta; solta" ou nos casos em que não queremos aproveitar o peixe e o devolvemos à água, e para que este não venha a morrer, pode-se salvá-lo fazendo o seguinte:

Com uma agulha hipodérmica de tamanho #10 ou pouco maior, inseri-la cuidadosamente logo abaixo da linha lateral do peixe, num ângulo de 45º e na zona perto da barbatana peitoral, muito devagar. Acabará por ouvir nitidamente os gases a saírem da bexiga natatória quando a atingir. Poderá então devolver o peixe à água e este mergulhará de imediato. Tudo isto deverá ser feito com a maior rapidez para que o peixe regresse ao seu ambiente em boas condições.





Nunca force o estômago do peixe para dentro da boca - este voltará à posição correcta assim que o peixe mergulhar.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

domingo, 22 de janeiro de 2012

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pescar de Inverno na Costa de Cascais

A pesca embarcada que se pratica na costa de Cascais de Outubro a Abril, é condicionada pelas condições meteorológicas, principalmente quando estas influenciam a agitação marítima.

Durante a Primavera-Verão a nossa costa fica sobre a influência do fenómeno “upwelling” (ou afloramento costeiro) e no Outono-Inverno o regime de circulação costeira inverte-se, surgindo a Contra-corrente Costeira de Portugal, nitidamente influenciada pela Oscilação do Atlântico Norte (OAN). Esta oscilação corresponde a um fenómeno atmosférico de grande escala, envolvendo uma alternância da intensidade dos valores da pressão atmosférica na região subtropical (centro de altas pressões centrado nos Açores) e na região subpolar (centro de baixas pressões centrado na Islândia). A OAN exerce uma influência forte na variabilidade climática interanual e afecta a intensidade e direcção dos ventos de oeste que sopram no Atlântico Norte. No entanto, todas estas alterações e oscilações climatéricas provocam muitos dias com óptimas condições para a pesca, e não são raros dias de total calmaria.

Em dias com alguma agitação marítima, a pesca nas zonas mais abrigadas na nossa costa revela-se por vezes muito produtiva, porque também o peixe se aproxima da costa para se alimentar.
A pesca que então se pratica não sofre qualquer alteração pois é possível capturar as mesmas espécies que se capturam no Verão. A partir de meados de Outubro, os Sargos (Diplodus sargo) e os Sargos/russadas/safias (Diplodus vulgaris) aproximam-se da costa e é possível fazerem-se belas pescarias em pesqueiros de pouca profundidade, que podem ir dos 10 aos 15 metros. É também nesta altura que os maiores exemplares destas espécies se tornam mais abundantes e muitas vezes com mais apetite, no entanto, em pesqueiros baixos, são por vezes muito matreiras e mal as sentimos quando sorrateiramente nos comem o isco do anzol.

Os iscos que então devemos usar podem ser variados: camarão, lingueirão, mexilhão e amêijoa, podemos ainda pescar com anelídeos: tiagem, casulo, ganso, etc. estes mesmos iscos servem também para outros peixes, como os besugos que por vezes nestes meses e em determinados pesqueiros, fazem autênticos ataques mais parecendo piranhas, as fanecas marcam presença todo o ano, e os safios demonstram um apetite fora do vulgar. A captura destes aumenta por vezes durante os meses de Inverno, principalmente em anos de muita chuva, uma vez que a salinidade dos rios e dos seus estuários diminui o que leva a que estes animais se desloquem mais para o mar, ocupando todas as tocas que estejam disponíveis, quer em zonas mais fundas quer junto da costa. Quanto a pargos e gorazes estão lá todo o ano, pois aparecem nos pesqueiros mais fundos.

De todo o material que necessitamos para pescar no Inverno, um dos mais importantes e que não nos devemos esquecer é o nosso OLEADO, casaco e calças, desta forma ficamos prontos para ir para o mar, o resto é entre o homem e o peixe.


António Lemos

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Natal 2011 na Costa Vicentina

Cheguei ao PNSACV na sexta-feira, dia 16 de Dezembro. Segundo os pescadores locais, houve muito peixe até final de Novembro mas em Dezembro os sargos deixaram de encostar.
Mas como nessa última semana o mar tinha estado bruto, quando o mar acalmasse, talvez eles regressassem!
No Sábado, fui então matar o vício. O mar ainda estava muito forte (3/4m); levei umas sardinhas para ver se enganava algum sargo na rebentação, mas a grade voltou a atacar, o que já não me acontecia desde o Natal do ano passado!

No dia seguinte, como o mar ainda era bem forte (2/3 m), escolhi um local onde pudesse pescar sem grandes riscos. Um paraíso dos sargos, quando eles ali encostam...
Nos dois primeiros lançamentos nem um toque. Decidi lançar uns metros mais ao lado, junto a uma pedra mais alta e esperei sentado, até que , ao fim de 5 minutos, senti o 1º toque, um toque forte - belo sargo pensei, mas logo me apercebi que não podia ser - nenhum sargo faria aquela força - os primeiros 2/3 minutos foram só a dar linha ao peixe, mas tentando sempre evitar que se refugiasse atrás de alguma pedra. Mesmo que quisesse não o conseguia trazer e lembrava-me constantemente que estava com um anzol nº 2 e linha 0,28mm, pelo que teria de ter muita paciência. Um robalo, será, pensei! Era estranho, aquele mar não era o mais adequado para que um robalo ferrasse, mas com sardinha como isco tudo era possível.

Uns valentes minutos passdos e o peixe começou a nadar um pouco para terra, o que aproveitei para o ir trazendo para mais perto e, finalmente, vi-o - sem dúvida, um robalo.
Depois veio a fase mais crítica... tirá-lo da água. E foi com a preciosa ajuda das ondas que o consegui colocar em seco , depois de uns bons 20 minutos a trabalhar o peixe, que acabou por sair da água bem afastado do local onde se ferrou. Não era um exemplar muito grande, mas estava bastante gordo (até um polvo pequeno tinha no estômago). Não o pesei, pois não tenho balança naquela casa, mas media 62 cm. Pelo meu cálculo deveria rondar os 2,5 kgs
Até ao final da pescaria ainda "saíram" 2 sargos, já nas pedras, um deles uma "tábua" certamente de quilo.

Na 2ª feira o mar caíu muito (1/1,5m) e aproveitámos para ir a nado até uma pedra ilhada onde gosto muito de pescar - era o último dia em que conseguiríamos pescar assim, pois a maré vazia começava a ser à noite (6/7 da manhã, 6/7 da tarde).
Tudo bem no início, o peixe estava lá e era grande, apanhei 2 sargos de seguida, uma "tábua" e um normal. A actividade diminuiu um pouco, mas não tardei muito a apanhar outro bom sargo. Ao quarto peixe que mordeu, uma outra "tábua", o carreto decidiu empanar...

Foi complicado trazê-lo assim, pois é um local com muita pedra e onde mordeu o sargo as ondas varrem com muita violência, trazendo o peixe, mas quando escoa leva-o de novo para baixo fazendo uma força brutal - caso não se dê linha é muito fácil o peixe soltar-se ou mesmo partir a linha. Ainda assim, e com alguma sorte, tirei-o quase "à mão". A minha pescaria terminou ali, mas com a certeza de que ainda apanharia mais uns quantos, não fosse a avaria do carreto.

Texto e Fotos: Jorge Ponte