Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Pescaria de hoje, 23 de Janeiro

A remar contra a Maré, e contra todas as "previsões", tivemos uma jornada maravilhosa!!! Desde a nossa chegada às 05.30h da matina, até ás 11.00h, passámos por tudo, desde o puro prazer de pescar, galhofa, camaradagem, até safar a grade com um belo exemplar (Xavier-Jerbey), e a degustação dos bons e deliciosos enchidos e deliciosos néctars. Só me resta agradecer a este Povo que, sempre em nome do KATEMBE, sabe divertir-se e viver em Paz e Harmonia com o MAR. Grande Abraço .
Cabé

É verdade... hoje fui muito feliz, mas não mais do que se tivesse sido outro a tirar o Peixe. Provou-se mais uma vez a minha paixão por este pesqueiro, que tantas vezes tento "impingir" aos meus amigos. Quem lá esteve, viu que antes do meu saiu um Robalo bem maior. Insistam mais vezes por aqui e vão ver como me fazem feliz. Quanto mais não seja, por vos ter por perto.
Xavier (Jerbey)


Paulo Moreira

A equipa
Texto: Cabé e Xavier
Fotos: Costa

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Bóia de arinque

A âncora (ferro) de uma embarcação, para além de ser utilizada para fundear num determinado local, para se pescar, tomar uns banhos ou simplesmente para uns momentos de descanso, é uma peça fundamental para situações de emergência, nomeadamente nos casos de avaria do motor, evitando que se fique à deriva ou que se seja arrastado para situações muito perigosas. A existência de dois ferros disponíveis e em boas condições a bordo é sempre recomendável, por razões evidentes.
Tipos de âncoras

Para que o ferro se mantenha numa posição ideal, de modo a que se enterre facilmente, deverá estar ligado a uma corrente, normalmente de tamanho nunca inferior ao comprimento da embarcação, que, com o seu peso, o obriga a permanecer deitado, proporcionando ainda um efeito de amortecedor que minimiza os movimentos provocados pela agitação das águas.


Na manobra de fundear, o ferro nunca deve ser atirado mas sim descido até tocar o fundo, soltando-se depois a amarra, devagar, de modo a facilitar o unhar no fundo. A descida do ferro deve ser sempre feita à proa da embarcação por um tripulante, evitando-se que seja quem está a manobrar o barco e tendo-se atenção a que não haja qualquer entrave ao desenrolar do cabo.

Atenção ao soltar a amarra


Com bom tempo e um fundo normal deve largar-se 3 a 5 vezes mais cabo que a profundidade no local (com a maré em preia-mar) – com mar mais “rijo” aumenta-se para 5 a 7 vezes.
Depois de fundeado e o cabo amarrado ao cunho, deve ter-se atenção, através de referências fixas na costa, se o barco garra (descai), para que não ocorram situações desagradáveis e perigosas.



A bóia de Arinque, também conhecida por balão ou bolona, para além de assinalar o local onde está o ferro, evita a perda de âncoras. Trata-se de um 2º cabo (cabo do arinque) que é preso à cruz da âncora, ao contrário do cabo principal que é preso ao olhal da sua haste. Na extremidade do cabo do arinque é colocada uma bóia, que marca a sua posição. Desta forma, sempre que não se consegue recolher o ferro com o cabo principal, utiliza-se o cabo do arinque, o que, na maioria das vezes, resolve o problema do ferro preso. O comprimento do cabo do arinque deve ser sempre um pouco superior à profundidade do local de fundeio (1 + 1/3).

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Danidio

Estivemos no passado fim de semana no Danidio, embarcação do Jomar, para ver como estava depois de algumas semanas de chuva e vento, no Portinho do Canal, em Vila Nova de Milfontes, onde se encontra ancorado. Motores a trabalhar, algumas limpezas e a confirmação de que tudo estava ok.

O Danidio é um barco da marca Sessa mod. Fishing Line, com um motor Mariner a 4 tempos de 115 cavalos e um motor auxiliar Mercury de 9,9 cv.











O Robalo do Ricardo

Numa destas noites, no Tejo, o Ricardo teve uma boa surpresa, ao ferrar um robalo com mais de 5 kgs. Clique na imagem para saber tudo.

domingo, 26 de dezembro de 2010

O novo Katembe I

O semi-rígido Katembe foi substituído por uma nova embarcação, o Katembe I.
Clique na imagem para mais pormenores.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pescaria de Natal - Katembe

A malta do Norte do Fórum Katembe organizou uma pescaria de Natal, na Póvoa do Varzim / Vila do Conde, aqui documentada pelo António Costa, autor das fotos e do vídeo. Isto é gente 5 estrelas !!! Obrigado.

Conhecer o sargo !

Ao longo da nossa vida de pescadores, vamos criando um nível de exigência diferente, à medida que vamos aprendendo e melhorando, seja através dos outros, ou até de nós próprios, através das experiências pessoais. Se quando comecei a pescar em miúdo, até me contentava com um bodião e fazia uma festa quando apanhava um boga, quando finalmente descobri as simpáticas safias comecei a dedicar-me a elas. Ao longo dos anos, as perfomances foram melhorando, até que apanhar safias se tornou muito fácil, e, por isso, pouco aliciante. Os grandes sargos de que ouvia falar e cheguei a ver apanhar continuavam a não aparecer... porquê? Bem, por vezes apareciam... mas para cada 5 safias, aparecia um sargo, e muito raramente com tamanhos acima da barreira psicológica do meio quilo. Pois bem, este Verão decidi tirar isso a limpo. Apanhar 20 ou 30 safias a rondar as 250 gsr já me dizia pouco. E assim, no passado Verão fiz boas pescarias de Sargos, dias em os sargos foram bem mais que as safias, algo que antes era impensável…e sargos a rondar o quilo começaram a aparecer... como? O que mudei na minha forma de pescar? Qual o segredo para passar de uma caldeirada de safias para um boa teca de sargos com algumas safias à mistura?

Em primeiro lugar, compreendi finalmente como o sargo se comporta... os seu locais preferidos. Anteriormente limitava-me muito a poças fundas, muitas vezes ricas em safias. Os sargos também lá vão, mas nesses locais as safias estão sempre em muito maior quantidade; ao contrário da safia, o sargo não é esquisito em relação à profundidade - apanhei sargos grandes em locais com meio metro de água, locais que ficavam praticamente a seco quando a onda recuava, e enchiam depois novamente. Ou seja, o sargo aproveita a força da enchente para arrancar o marisco (mexilhões, perceves, etc) e vão depois no recuo das águas. Vi apanhar peixe numa poça assim! Lajes de pedra compridas que só ficam submersas na maré cheia, os sargos adoram se lá tiverem comida. Vi rochas deste tipo completamente roídas pelos sargos! Como se vê, muitas vezes os sargos aparecem nos locais mais inesperados - um pequeno buraco é a melhor aposta, mesmo que ao lado esteja um fundão com mais de 3 metros! As escolhas fazem toda a diferença, eles podem estar mesmo ali e nem darmos por eles...

Em segundo lugar, o isco. O camarão, é um bom isco e bastante versátil. Capaz de chamar bons sargos, sem dúvida, mas o que é certo é que quando comecei a apanhar mexilhão e usá-lo como isco, o nível de capturas de qualidade aumentou de forma notória! Mexilhão, carangueijo são os iscos mais naturais que se pode dar ao sargo. A tiagem também dá muito bons resultados, e a sardinha é muito boa para se apanharem sargos grandes, mas só quando estão a pegar nela, pois há períodos em que nem lhe tocam!
Tenho a impressão de que os sargos mais pequenos gostam mais do camarão!

Tiagem: numa praia da zona de Aljezur, uma zona rochosa com muita alga verde e gretas com alguma areia, suficiente para haver ali muita tiagem, pesquei por lá durante 3/4 dias seguidos, na enchente, pois os sargos ali se juntavam... e só pegavam na tiagem. Aqueles que capturámos tinham a barriga verde das algas que engoliam para abocanharem a tiagem fixa às mesmas.

Já a bicha da pedra, é um isco extraordinário para safias - ficam completamente malucas.

Relativamente ao estado do mar, nunca notei haver um padrão bem definido, pois já capturei sargos e também já gradei com diversos tipos de mar.

Sei que não pode estar muito manso (inferior a 1m). Se estiver muito mexido (a partir de 3/4 m), as melhores opções, na minha opinião, são os recantos mais protegidos, onde a corrente provocada pelas levadias seja menos forte. Sem ter ainda qualquer explicação para o facto, nunca me dei muito bem em dias de nortada, normalmente pródigos em picadas de peixe miúdo e pouco mais...

Está mais que provado que não são necessários lançamentos de 100m para se capturarem bons Sargos. Gostam de se alimentar junto às rochas, refugiando-se em pequenos buracos, muitas vezes tão pequenos que ninguém imaginaria estar ali um sargo, como também gostam dum fundo rochoso, entre a praia e um banco de areia.

A minha técnica? A chumbadinha, que considero muito eficaz, pois permite explorar os tais buracos pequenos que podem esconder uma boa surpresa!


Jorge Ponte

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Novo Top de Sites de Pesca

O Katembe lançou um novo site "KATEMBE TOP FISHING SITES", para divulgação de páginas ligadas à pesca lúdica e desportiva, lojas de material de pesca, de barcos e motores, saídas de pesca, etc.
Se tiver um site ou blogue inscreva-o.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

WD 40 - um produto milagroso?

WD 40Water Displacement 40th attempt (Repelente de água 40ª tentativa)

Criado em 1953 por Norman Lansen, técnico da Rocket Chemical Company em San Diego , o objectivo do projecto era descobrir uma substância que repelisse a água (Water displacement) para ser usado na indústria aeronáutica, como anti-corrosivo e na manutenção de circuitos eléctricos. Inicialmente apenas utilizado na fuselagem de aeronaves e na manutenção de mísseis da NASA, hoje são conhecidas milhares de aplicações do WD 40.


UTILIZAÇÃO EM PESCA E NÁUTICA
- Para manter sempre imunes aos efeitos do salitre: carretos, anzóis, alicates, iscas artificiais e arpões, depois de lavados com água limpa;
- Para desembaraçar linhas de nylon;
- Para proteger da humidade e corrosão: dobradiças, cabos, fechaduras, cadeados, e todas as peças metálicas em equipamentos náuticos;
- Evita que a linha de pesca se embarace no carreto;
- Atrai os peixes: aplicado nas iscas vivas ou artificiais funciona como um chamariz infalível;
- Para eliminar a humidade em antenas, âncoras, painéis, caixas de fusíveis, peças de inox, bornes de baterias e roldanas;
- Para assegurar a boa conservação de guinchos, macacos e motores náuticos com uma rápida aplicação;
- Para fazer "pegar" imediatamente motores fora de bordo molhados;
- Lubrifica engrenagens de bombas de água;
- É um óptimo repelente de moscas e outros insectos;
*
- Aplicado nas mãos, braços e joelhos, alivia as dores da artrite;*

- Acalma a dor e diminui o risco de cicatrizes nas queimaduras;*

* ATENÇÂO:
O fabricante do WD40 informa que não recomenda o uso de WD-40 para fins médicos, e não conhece a razão pela qual a WD-40 seria eficaz para o alívio da dor da artrite . WD-40 contém destilados de petróleo e deve ser tratado com as mesmas precauções para qualquer produto que contenha este tipo de material.


- Remove a água dos equipamentos eléctricos;
A composição química do WD-40 não ataca a madeira nem a borracha, podendo ser aplicado em qualquer tipo de material.


O WD-40 não deve ser usado para a lubrificação de correntes de bicicletas e motos pois não é gorduroso nem tem propriedades lubrificantes - apenas deve ser utilizado na sua limpeza. Depois de limpos todos os resíduos do WD-40 deverá utilizar um lubrificante adequado.

O WD-40 é , a par da Coca-Cola e McDonald's, uma das três marcas americanas mais conhecidas e presentes no mundo, e é fabricado em apenas 3 países (USA, Inglaterra e Brasil) e a sua fórmula é absolutamente secreta e conhecida apenas por 3 pessoas, sendo que cada uma delas tem apenas uma parte da mesma. São conhecidas mais de 2.000 utilizações do WD-40.



Este texto têm carácter meramente informativo. O KATEMBE não é responsável por quaisquer consequências ou eventuais efeitos adversos que da utilização do produto descrito que possam advir.

sábado, 16 de outubro de 2010

Nocturna no Tejo

Quinta feira fomos até ao Tejo passar um bocado à bóia, a ver se os robalos por lá andavam, o que não se confirmou. Uma boa equipa e um bocado bem passado, foi o que se conseguiu.

Uma baila

A equipa

Bruno

Fernando

Rui e Victor