Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

domingo, 20 de junho de 2010

No tejo - Katembe - 20 Jun 2010

Domingo, 20 de Junho, o Katembe no Tejo.
O habitual: vento, safias e choupas.




terça-feira, 15 de junho de 2010

" Primeira de Sines" a embarcação do Katembe em Vila Nova de Milfontes

PRIMEIRA DE SINES
Adquirida em 2004, é uma traineira em madeira, construída na Nazaré, com 7,60m de comprimento, equipada com um motor Lister Diesel 44.25 HP às 2.200rpm, 3 cilindros, refrigerado a água, fabricado em Dursley - Inglaterra, pela empresa R.A. Lister & Co. Ltd, complementado com um motor auxiliar Mercury 25HP. Este motor foi montado em 2006, depois do original, também um Lister mas de 12HP refrigerado a ar, ter gripado.
Velocidade máxima: 12 nós ( 12 milhas náuticas/h - cerca de 21km/h)
Está equipado c/ sonda, GPS, rádio (VHF) e coletes de salvamento para 8 pessoas (a lotação do barco), bem como a palamenta completa da classe.







Durante mais de uma década foi utilizada na pesca profissional, e nos ultimos anos especificamente na pesca comercial ao robalo (corrico), na zona da foz do Rio Mira.
Originalmente pintada de vermelho e branco, foi depois pintada de azul e branco, as cores do Katembe.

O motor Lister

José Martins (Mestre Jomar), o mestre habitual da embarcação.

Clique para ouvir o motor em funcionamento




terça-feira, 8 de junho de 2010

O Mapa de Actividade dos peixes

Como todos sabemos, o Katembe publica mensalmente o Mapa de Actividade dos Peixes, onde se prevêm os melhores dias para a pesca. A todos os companheiros que o olham com algum cepticismo, confirmamos que o mesmo é elaborado com base científica, através de um software específico que aplica os cálculos baseados nas conclusões dos estudos inciados em 1926 por John Alden Knight e publicados dez anos depois.

Ainda hoje esta publicação (Tábua solunar : Previsão dos períodos de maior actividade da caça e da pesca para cada dia do ano / John Alden Knight) é utilizada em todo o mundo como ferramenta para pescadores e caçadores. A nossa Biblioteca Nacional tem-no também à venda - basta pesquisar o nome do autor
que encontram o livro.


Para demonstrar a sua teoria Solunar, John Alden Knight fez uma compilação de dados de forma sistemática, a fim de obter mais detalhes sobre a captura de peixes. Estes dados, tratados de forma bastante aprofundada, que abrangeram tanto a captura de grandes e pequenos peixes, de forma isolada, como capturas de grandes quantidades através de métodos de pesca profissional, permitiram que chegasse à conclusão que praticamente todas as capturas foram feitas dentro dos períodos solunares, sendo que 90% das mesmas foram feitas nos períodos solunares maiores que eram coincidentes com a fase de lua nova.

Sempre que um dos períodos solunares (que correspondem a maior actividade dos peixes) coincidir com a 1ª hora do nascer ou do pôr do sol, poderá esperar-se nessas horas uma ainda maior actividade. Se estes períodos coincidirem ainda com as fases de lua nova ou lua cheia, então haverá condições para pescarias memoráveis.

Paralelamente, John Alden Knight estendeu as suas pesquisas às aves cinegéticas e ainda a outras espécies animais, confirmando que também estas eram estimuladas nos períodos solunares.

As flutuações barométricas influenciam bastante a actividade dos peixes, principalmente de forma negativa quando a tendência é para a descida, bem como a temperatura da água, que quando baixa leva os peixes a procurar maiores profundidades. Alterações climatéricas bruscas, tempestades, condições anormais da água, frentes frias e ainda outros factores podem interferir negativamente nos períodos de actividade (períodos solunares). Nos períodos que precedem tempestades há sempre um aumento da actividade do peixe, que, instintivamente, parece querer precaver-se...

A imprevisibilidade das condições atmosféricas a longo prazo, ainda que estas tenham alguma interferência nas tabelas solunares, são apenas um entre os vários factores utilizados no cálculo das ditas.

sábado, 5 de junho de 2010

Saída no Katembe - Sáb 5.Junho.2010

Saímos em Paço d'Arcos no Katembe, num dia com muito vento, o que tornou a pescaria um pouco desconfortável. Pescámos junto ao Bugio, em frente à Parede e ao largo do Farol da Guia, com material leve e só com camarão como isco.
O resultado foi o normal no Rio Tejo: choupas e safias de bom tamanho, peixes porco e cavalas, e ainda muitos alcorrazes devolvidos à agua.





terça-feira, 1 de junho de 2010

Safios na Guia, com o João Arietti

Na passada quinta-feira combinei uma pescaria à noite com 2 amigos, irmãos, o António Anacleto e o Vitor, e ainda para completar o grupo convidei o Alberto Reis, companheiro, amigo de trabalho e de pescarias. Às 6 horas encontrámo-nos com o mestre e amigo António Lemos e lá fomos até à Guia, para 4 horas a dar à manivela.

Com um pouco de vento foram saindo sargos, alguns bons, fanecas, ganoupas e um polvo que se devolveu ao seu lugar na Guia para crescer e engordar um pouco mais. É claro que as amiguinhas bogas também apareceram, embora poucas.

Carapaus nem vê-los naquele local (apareceram mais para fora). Já com uma hora de pesca e o vento amainado, sinto um toque mais forte e reagindo de imediato (é por vezes importante porque a maior parte das vezes estes bichos não saem do buraco matando os seus alimentos ainda com parte da cauda dentro da toca. Se lhes damos um pouco mais de linha o mais certo é que entocam novamente forte e feio) rapidamente o trouxe para o barco - estávamos a pescar a 15 mts. de fundo.

E foi assim, todos levámos para casa alguns bons sargos e também estes dois bichinhos, antecipando já os belos sabores das suas caldeiradas. Aqui está ele e um outro de dois safios que o amigo Vítor também apanhou já com a noite entrada.
Abraços
João

terça-feira, 25 de maio de 2010

Tintureira ao largo do Magoito

O João Arietti, um grande pescador e um bom amigo do Katembe, capturou uma tintureira que foi devolvida à agua em boas condições, ao largo do Magoito.

Prionace glauca
Nome comum - Tintureira, tubarão azul
Common name - Blue shark
Classe - Chondrichthyes
Ordem - Carcharhiniformes
Família - Carcharhinidae

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O último robalo do grande Cabé

Pois foi meus amigos, trabalhei até tarde (01:00h) da matina e ás 05:00 horitas já o "Je" estava a levantar ferro porque a Fé era muito mais forte que a vontade de dormir. Pesou 2.350kgs, e tinha um lindo lombo preto que era uma delícia. Valeu-me a HIRO MABA que me foi oferecida pelo Rui Monteiro, para sacar o bicho daqueles caneiros.


Título: Katembe

Texo e foto: Cabé

terça-feira, 18 de maio de 2010

A truta marisca do José Pedro


Mais um dia como muitos outros... saí do trabalho às 8h da manhã e encontrei-me com o meu pai perto do mar para tomarmos o pequeno-almoço. Em seguida, dirigimo-nos para o carro onde preparámos calmamente o material. A maré vazava até às 11:50 e ainda tínhamos os caneiros com bastante água.

O meu pai avançou comigo ao longo das rochas já descobertas, mas quando se apercebeu que tinha de se molhar para me fazer companhia, decidiu ficar por onde estava (e seco!). Nada a apontar! Ainda mais porque em pouco tempo já estava a fazer o gosto à cana com um robalinho!

O local que eu tinha escolhido estava bonito, com bastante espuma e mar mexidinho como tanto gosto. A verdade é que já era quase meio-dia e nada, nem um toquezinho! O fim da maré aproximava-se e eu cada vez mais a pescar "em seco". Contudo, já ali tinha sido feliz na "reponta" o que ainda me dava algum ânimo. Alturas tantas, ganho ainda mais alento quando vejo um ataque à superfície. Pelo "splash" nao parecia peixe grande, mas toca a dar banho à Super Spook. Os lançamentos sucederam-se e nem um toque. Resolvo montar um boião e um raglou para lançar mais largo. Apesar da insistência, nem nada!

Prestes a dar a jornada por terminada, já tinha voltado aos jerkbaits (normalmente mais eficazes naquele spot), vejo um segundo ataque desta vez mais perto de onde estava. Para não perder tempo a mudar de amostra nem a montar novamente o buldo, voa a Bakuba para o hotspot! Zás! Finalmente! Que encontro mais inesperado! Nao faço ideia que espécie é esta, mas traz peixinhos dentro da boca!

Penso que se trate de uma baila ou de uma truta marisca, e tinha lingueirão a sair da boca, ainda vivo!

Texto, imagens e vídeo: José Pedro Cruz

quarta-feira, 5 de maio de 2010

CORVINAS GIGANTES NO TEJO

O João, nesta última semana, apanhou duas corvinas de peso aqui pelo Tejo, entre os 40 e os 50 quilos. (pesca apeada).
Material utilizado: Canelon, carreto Quantum Cabo PT 80, linha 0,50
Isco - choco
Local: Rio Tejo, Lisboa

quarta-feira, 31 de março de 2010

Numa noite, por aí à bóia

Noite de pescaria à bóia, a iscar com camarinha viva e ganso nacional, algures na zona do Tejo.

Emídio (robalote)

D. Fernando (robalote)

LM (sargo)

domingo, 14 de março de 2010

Saída no Tejo - 14 Março 2010

Ao fim de dois meses em seco, o Katembe voltou a sair hoje no Tejo para "matarmos o bicho". Dia com vento, sem peixe digno de registo, em que apenas os polvos nos "safaram"...

O Yuri, operador da grua do CDPA e o Ricardo, preparando-se para colocar o Katembe na água

O Forte de S. Pedro de Paço d'Arcos, visto do Rio Tejo

O Ricardo às voltas com os cabos da grua

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pesca Embarcada – A escolha do grupo

Quando se fala em pesca embarcada, aquilo que nos vem de imediato à cabeça é o material que vamos utilizar, o isco, a técnica, o farnel e pouco mais. É natural que nos preocupemos com tudo aquilo que vai ter uma influência directa na pescaria: se não nos vamos esquecer de alguma coisa, se tudo está nas devidas condições, etc.

Mas há um outro dado, de extrema importância, mas permanentemente desvalorizado por todos: a companhia a bordo. Quem vai pescar connosco durante horas a fio, dentro dum espaço limitado que favorece e potencia atritos decorrentes de quaisquer incidentes e as consequentes reacções que possam provocar, que muitas vezes não são as mais simpáticas nem as mais adequadas às circunstâncias. Estar dentro de um barco no meio do mar, com as emoções estimuladas, não é a mesma coisa que estar no café ou outro local a conversar ou a discutir qualquer assunto.

É sempre aconselhável que se tenha alguma atenção à composição do grupo que vai embarcar, procurando evitar que quaisquer incompatibilidades possam vir a criar um mau ambiente a bordo, o que seria desagradável para todos. Porque somos todos singulares e diferentes, temos também formas diversas de reagir às mesmas situações, o que pode gerar conflitos difíceis de gerir num ambiente tão limitado, estragando um dia inteiro de pesca.
Para além destas eventuais incompatibilidades, há ainda aqueles que são propensos ao enjoo, os quais, de uma forma distinta, podem também estragar um bom dia de pesca. Um companheiro enjoado/mareado exige compreensão, paciência e alguma ajuda, o que, para quem está concentrado e entusiasmado a pescar, pode ser extremamente desagradável.