domingo, 29 de março de 2009

PEIXE-CAVALO, LÍRIO-FERRO, SENUCA

Conhecido por peixe-cavalo nos Açores, peixe-água na Madeira e lírio-ferro ou senuca aqui pelo Continente, Golpim, Lirão ou Bicuda da Índia, esta espécie é, efectivamente, de uma estranheza invulgar.
Aparecem regularmente fotografias nos diversos fóruns de pesca colocadas por pescadores curiosos, perguntando qual a espécie e quais as características.
É um peixe da espécie Alepisaurus ferox (Alepisauridae), carnívoro, sem escamas, essencialmente nocturno, que vive até aos 1800 metros de profundidade e atinge cerca de dois metros e pouco de comprimento e à volta de cinco kgs de peso. A base da sua alimentação são cefalópedes e, apesar do seu aspecto feroz, é completamente inofensivo para o ser humano.
As suas capturas por pescadores desportivos são relativamente raras e quase sempre a profundidades superiores aos 90 metros. Não é muito utilizado na alimentação devido à flacidez da sua carne, que não tem qualquer valor comercial.
Nomes em inglês: Longnose lancetfish, wolffish
Nome em francês: Lancier à long nez

Fotografia enviada por José Castro
Fotografia de Tiago Laurentino Fotografia de Tiago Laurentino Fotografia de NetteBini

quinta-feira, 26 de março de 2009

ACIDENTE DE PESCA C/ ANZOL TRIPLO (Fateixa)

Todos os cuidados com a segurança são poucos.
No decurso de uma pescaria no Brasil, um dos pescadores, possivelmente mais desajeitado ou descuidado, cravou a fateixa nas costas de um companheiro. No vídeo abaixo pode ver como é que a situação foi resolvida. A sorte foi que um dos membros da equipa era médico e levava um estojo com material de pequena cirurgia - mas o azar foi que o ferido foi o próprio médico...


quarta-feira, 25 de março de 2009

GAIVOTAS - As companheiras de Pesca

Nome científico: Larus cachinnans



As gaivotas comuns, aves marinhas da família Laridae, são costeiras e vivem ao longo de toda a costa portuguesa. Quem pesca de barco sabe que são elas que nos fazem companhia ao longo do dia de pesca e que aproveitam os exemplares que são devolvidos à agua sempre que estes não sejam suficientemente lestos a submergir ou quando se encontram já feridos de morte.


Normalmente de cor branca, com manchas negras na ponta das asas e/ou cabeça, possuem fortíssimos bicos de cor amarela, membranas nas patas e uma envergadura entre 1 a 2 metros, quando adultas. Os exemplares juvenis, facilmente reconhecíveis pela plumagem com manchas acastanhadas (2ª foto), levam cerca de 3/4 anos para conseguirem a plumagem de adulto (1ª foto).


A sua alimentação varia entre a comida viva e tudo o que conseguem encontrar que seja comestível (restos e lixo, pequenos animais e aves). Podemos vê-las nas lixeiras aproveitando tudo o que possa servir de alimento e cada vez mais as encontramos dispersas pelas cidades do litoral, em concorrência com os pombos.




Fotografias: Katembe



sábado, 14 de março de 2009

Fanecas, besugos, polvos e chocos

Saída hoje, "na desportiva", no Katembe, só para esticar um pouco as linhas. Dia bom, mas com o vento a levantar da parte da tarde. Para além dos besugos, fanecas e alguns polvos, a pescaria fechou com um belo choco com cerca de 2 kgs.

O choco que encerrou a pescaria

um dos polvos

à espera do guincho

domingo, 8 de março de 2009

UM AUTOMÓVEL NA ÁGUA - RAMPAS E SEGURANÇA

Como sabemos, a utilização de rampas é a forma mais fácil e simples de colocar um barco na água. Há, no entanto, cuidados importantes que não se podem descurar, sob pena de acontecer uma situação como a retratada nas fotografias abaixo, a que tivemos oportunidade de assistir no Portinho do Canal em Vila Nova de Milfontes.

Deverá ter-se muita atenção à inclinação da rampa, estado do piso e estar certo de que a viatura tem potência suficiente para aguentar o atrelado. A utilização adequada de um cabo é sempre aconselhada quando o piso está escorregadio ou não é suficientemente rugoso.



Fotografias Katembe (com telemóvel)