Pescar é enfrentar saudáveis desafios, é fazer amizades, é conhecer novos lugares e abrir novos horizontes. É conviver com a natureza. É ser companheiro.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Numa noite, por aí à bóia

Noite de pescaria à bóia, a iscar com camarinha viva e ganso nacional, algures na zona do Tejo.

Emídio (robalote)

D. Fernando (robalote)

LM (sargo)

domingo, 14 de março de 2010

Saída no Tejo - 14 Março 2010

Ao fim de dois meses em seco, o Katembe voltou a sair hoje no Tejo para "matarmos o bicho". Dia com vento, sem peixe digno de registo, em que apenas os polvos nos "safaram"...

O Yuri, operador da grua do CDPA e o Ricardo, preparando-se para colocar o Katembe na água

O Forte de S. Pedro de Paço d'Arcos, visto do Rio Tejo

O Ricardo às voltas com os cabos da grua

segunda-feira, 8 de março de 2010

Pesca Embarcada – A escolha do grupo

Quando se fala em pesca embarcada, aquilo que nos vem de imediato à cabeça é o material que vamos utilizar, o isco, a técnica, o farnel e pouco mais. É natural que nos preocupemos com tudo aquilo que vai ter uma influência directa na pescaria: se não nos vamos esquecer de alguma coisa, se tudo está nas devidas condições, etc.

Mas há um outro dado, de extrema importância, mas permanentemente desvalorizado por todos: a companhia a bordo. Quem vai pescar connosco durante horas a fio, dentro dum espaço limitado que favorece e potencia atritos decorrentes de quaisquer incidentes e as consequentes reacções que possam provocar, que muitas vezes não são as mais simpáticas nem as mais adequadas às circunstâncias. Estar dentro de um barco no meio do mar, com as emoções estimuladas, não é a mesma coisa que estar no café ou outro local a conversar ou a discutir qualquer assunto.

É sempre aconselhável que se tenha alguma atenção à composição do grupo que vai embarcar, procurando evitar que quaisquer incompatibilidades possam vir a criar um mau ambiente a bordo, o que seria desagradável para todos. Porque somos todos singulares e diferentes, temos também formas diversas de reagir às mesmas situações, o que pode gerar conflitos difíceis de gerir num ambiente tão limitado, estragando um dia inteiro de pesca.
Para além destas eventuais incompatibilidades, há ainda aqueles que são propensos ao enjoo, os quais, de uma forma distinta, podem também estragar um bom dia de pesca. Um companheiro enjoado/mareado exige compreensão, paciência e alguma ajuda, o que, para quem está concentrado e entusiasmado a pescar, pode ser extremamente desagradável.

sábado, 6 de março de 2010

Pescaria no Norte

Pois foi, hoje foi dia de enconto, de pesca e novas amizades... em cheio. Seis da matina chego eu, chega o Panca, Marco, Xavier, Hugo, Zeca e o João... grande maralhal, e este é o verdadeiro Povo de quem vos falo. Este Panca é mesmo uma grande Panca de "simpatia e bom trato", adorei conhecê-lo. E que direi também do Marco e do Hugo, gente boa, gente da pesca, gente que adora o Mar como eu. E foi graças ao Panca e o Marco, depois dum aconchegador *Cafeirinho, que safámos a Grade, pois o primeiro apanhou um "Robalito Juvenil" (ainda de fraldas), e o Marco uma linda "Marrachomba", ambos devolvidos, devido à tenra idade. Pena foi não ficarem para as *Morçandocas e um tintol no final da jornada, pois tiveram de ir trabalhar. Mais ocasiões virão amigos. Agradeço desde já a vossa presença e amizade e que este encontro seja o prelúdio de grandes e boas pescarias. Grande abraço a todos e um grande KANIMAMBO ao KATEMBE por ser a via directa destes convívios.

*Cafeirinho..........................café com cheirinho
*Morçandocas ......................sandes de morcela caseira

Ainda c/ pouca luz

O local da pescaria...foi o que se pôde arranjar

Acção de pesca

Jerbey

A observar o poder da natureza

Despedida do Panca e do Marco

O que o Panca e o Marco perderam. O tinto foi trazido pelo homem mais à direita. Um tinto Argentino (ou será do Chilo) mono-casta Cabernet, para tirar o gosto da Morcela. E a seguir um pouco de Morcela para tirar o gosto do Tinto. Obrigado Ricardo pela Botella.


Texto: Cabé - Fotos e legendas: Jerbey

sexta-feira, 5 de março de 2010

Captura de pescada - pesca embarcada

Sequência da captura de uma pescada (isco vivo - pesca embarcada).






terça-feira, 2 de março de 2010

Origami - Dobragens em Papel

Origami é a arte tradicional Japonesa de dobragens em papel. O objectivo desta arte é criar um objecto usando dobragens geométricas e gerar padrões sem colar ou cortar o papel, usando apenas uma folha.

Won Park é um mestre de Origami. Também chamado “dobrador de dinheiro”, ele utiliza para os seus trabalhos notas de 1 dólar (USA), com resultados cujos detalhes são impressionantes.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O meu 1º grande Robalo

E quando menos se espera... apanho o 1º robalo na minha curta vida de pesca (tenho 18 anos), sem estar a pescar propriamente com esse objectivo! De longe o meu maior exemplar, pois pesava 4,3 kgs.

Estava eu já há 2 horas num tipo de pesca que não me agrada, lançar da praia (Aljezur). A iscar com rabo de sardinha, um anzol relativamente pequeno, a visar o sargo, linha 0,40 no carreto mas com terminal 0,28 Prosargo. Esperava apenas que a maré vazasse o suficiente para subir para umas pedras. Entretanto, vejo o meu tio a lutar: tinha ferrado um robalo, quase certo... aguentou, aguentou, e quando já o viamos nas ondas... a seda partiu-se!

Depois da decepção, lá voltei à minha posição, sentado, a agarrar a cana, encolhido, e, de repente, ela afrouxou toda. Bem, já perdi o peixe, pensei. Começo a puxar e não sentia força nenhuma, até que quando estiquei a linha voltei a senti-lo (afinal, está cá ). O robalo nadou para terra. Chegou uma altura, já o via nas ondas. Até me assustei! O peixe, ao sentir que chegava terra, começou a nadar ao longo da praia, e eu fui acompanhando-o. Sempre que ele tentava ir para fora, eu entrava na água, se fosse preciso. Só não queria esticar muito a linha, forçá-la. A minha estratégia a partir daí foi simplesmente acompanhá-lo, e tentar aproveitar quando a onda passava por ele para o puxar um pouquinho mais para terra. Muitos pouquinhos e ele há-de chegar. Foi o que acabou por acontecer. A parte em que ja sá tinha agua pelo joelho foi a mais complicada, em que ele deu tudo por tudo, mas aguentei-o e uma onda final trouxe-o para terra. Vazou e tirei-o rapidamente para fora da linha de água.
Quem diria! O primeiro robalo daquele calibre que me calha e consegui trazê-lo, o que não quer dizer que nas próximas 10 vezes não fuja! Nunca pensei que tão cedo me calhasse tal exemplar, mas já posso dizer que apanhei um robalo com 4,3 kg... e adorei a experiência, foi muito gratificante. Tenho a certeza que neste dia, evoluí como pescador. Só temos de deixar os pequenos robalos viver, o que muitos pescadores não fazem, para que no futuro grandes exemplares nos proporcionem esta adrenalina!... AH, e perdoo o tipo de pesca que não me agrada: pesca de praia!

Texto e foto: Jorge Ponte
(Moderador do Fórum Katembe)

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lisboa Boat Show e Lisboa Sport Show

O Katembe visitou a FIL - Feira Internacional de Lisboa (Lisboa Boat Show e Lisboa Sport Show) e os stands das duas melhores revistas de pesca publicadas em Portugal : "Mundo da Pesca" e "O Pescador".

Revista Mundo da Pesca


Revista O Pescador

No stand do "Mundo da Pesca", no sábado, fomos recebidos pelo Director da Revista, Carlos Abreu e no domingo pelo Director-Geral do Grupo V, Vitor Craveiro Pereira, a quem agradecemos a amabilidade e simpatia.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

V. N. MILFONTES - saída 31 Jan 2010

A nossa saída de ontem, domingo 31 de Janeiro, não começou da melhor forma. Chegados ao Canal (Porto das Barcas) por volta das 7 horas, o barco, devido à grande amplitude da maré e porque esta estava a chegar ao máximo da vazante, estava assente no fundo, o que nos obrigou (Jomar, Luis e Xico) a "secar" até às 10.30, hora em que a altura da água já nos permitiu sair do porto.

A navegar


A chegada e a entrada no porto

Dia cinzento, com mar calmo, pouco vento e pouco peixe. Devido ao atraso e porque queríamos regressar cedo, apenas nos afastámos até às 2 milhas, experimentando algumas pedras mais conhecidas, ao fundo e à zagaia, praticamente sem resultados. Apenas o peixe miúdo dava sinais e os grandes não quiseram aparecer. Como todos sabemos, há dias assim ...

O adeus do Xico

O fraco resultado da pescaria

sábado, 23 de janeiro de 2010

À bóia na Praia Pequena

O isco era sardinha e camarão. Faço um balde de engodo, como é habitual na pesca á bóia e toca a pescar. Pesca a correr normalmente, com pequenos toques aqui e ali, mas nada de peixe. A maré continua a subir, com águas azuis e bem mexidas, com boas perspectivas para ferragem de peixe, e vou alternando tanto a altura da bóia como o isco, pois sei que eles andam por lá.
Tiro então dois bonitos sargos, que me deixam feliz.

O tempo vai passando e já na vazante deixo de sentir peixe. Mudo então de técnica e de material: monto uma cana de bóia de 4,5m Mário Barros Super - Magoito, chumbadinha de correr e um bela iscada de sardinha - esta é a altura com as condições ideais para ferrar uns peixes, pois o pesqueiro é conhecido pelos bons exemplares na vazante.

Aumenta de novo a esperança de um bom exemplar. Vou alternando o camarão com a sardinha, pois sei que nos caneiros abaixo passam grandes robalos, embora os toques que vou sentindo sejam de sargos.

Vou lançando e recolhendo até que, numa das vezes, ferro um peixe com uma força enorme que nem me dá tempo para reagir. Apesar de estar a pescar com a cana na mão e com o drag um pouco folgado, o impacto da ferragem leva-me a ponteira até à água e parte-me a linha, com a força do peixe. Mesmo que quisesse fazer alguma coisa não conseguia, tal a violência do toque.

Revivendo o momento, acredito que o peixe perdido seria uma dourada grande, das que por vezes aparecem naquele local.

E foi com este episódio que finalizei a pescaria, abandonando o pesqueiro com o consolo de ter sentido, mais uma vez na vida, um bom exemplar na ponta da minha cana.

Texto e fotos: RubenRoche

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Atum rabilho em extinção

O atum rabilho (thunnus thynnus) foi incluído pela WWF (World Wildlife Fund) na lista das dez espécies do planeta mais ameaçadas neste ano de 2010. A WWF, uma Organização de defesa da vida selvagem e do ambiente está activa em Portugal desde 1995.

"A WWF quer ver o atum-rabilho sobreviver no futuro, porque é uma espécie maravilhosa e tem suportado a indústria de pesca desde há milhares de anos" disse o Dr Sergi Tudela, Director do Programa Pescas da WWF Mediterrâneo. "Assegurar a exploração comercial sustentável do atum-rabilho, é missão que tem falhado de forma desastrosa, conduzindo a um cenário em que não resta nenhuma outra opção a não ser a proibição da pesca desta espécie e deixar este peixe recuperar. É a única saída, não existe um possível Plano B."







terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Só um exemplar de relevo

Saímos hoje em Paço d'Arcos para testar o novo motor Honda e aproveitámos para fazer duas horitas de pesca. Para além de um polvo no anzol, algumas safias e alcorrazes, apenas um bonito salmonete tirado pelo Ricky merece algum relevo, pelo seu tamanho.

Ricky e o salmonete


A lavagem

O regresso